CAPÍTULO 34
> LAGOS, NIGÉRIA
O COMEÇO DO FIM
─────── ✵ ───────NATASHA ROMANOFF E Wanda Maximoff estavam sentadas casualmente em mesinhas rústicas de frente à uma cafeteria agradável na cidade de Lagos. Obviamente, seguiam um protocolo de disfarce, fingindo que não se conheciam e bem distantes uma da outra, com vestimentas discretas enquanto os demais que possuíam um traje estavam espalhados pelo perímetro alto.
— Tá legal, o que estão vendo? — A voz de Anelise foi ouvida em todos os pontos de comunicação.
— Policiais de patrulha normais. — Wanda quem respondeu, mal mexendo a boca para que ninguém percebesse que ela estava falando com alguém. — Poucos homens, rua silenciosa. É um bom alvo. — Concluiu, bebericando seu café.
— Tem um caixa na esquina ao sul, o que significa...? — Como um professor querendo que sua aluna nova aprendesse, Steve perguntou.
— Câmeras. — Respondeu a Maximoff.
— As duas ruas são de mão única. — A Erskine continuou, observando cada ponto importante do local com seu equipamento tático.
— O que compromete as rotas de fuga. — Wanda gabarita.
— Nosso cara não se importa de ser visto. Ele não tem medo de criar confusão por onde passar. — O Capitão informou.
— Acho que ele ficou sentido por termos derrubado um prédio na cabeça dele. — Anelise referiu-se a Rumlow, que após a queda da SHIELD conseguiu fugir do hospital onde esteve internado.
— Está vendo aquela SUV à meio quarteirão? — Steve perguntou.
— Aquela vermelha? Uma graça. — Murmurou Wanda.
— Também é a prova de balas, segurança privada. O que significa mais armas e mais dor de cabeça para alguém, provavelmente nós. — Natasha se pronunciou pela primeira vez.
— Sabem que posso mover coisas com a minha mente, não é? — Wanda rebateu com certo sarcasmo.
— Reconhecimento do local tem que virar rotina pra você. — Romanoff retorquiu.
— Alguém já disse que você é um pouquinho paranoica? — A voz de Sam Wilson invadiu os pontos de comunicação.
— Não na minha cara. Por quê? Te falaram alguma coisa? — A ruiva respondeu com graça.
— Olhos no alvo, pessoal. É a melhor pista que temos sobre o Rumlow em 6 meses. Não quero perdê-lo. — Steve os repreendeu.
— Se ele nos vir chegando, não vai ser problema. Esse cara odeia a gente. — O Falcão comentou.
— Por quê será? — Riu Anelise, se preparando para a ação ao juntar seus bastões melhorados em um só.
Tinha um dedo Stark naquilo. O bilionário conseguiu manipular o Vibranium e transformá-lo também num condutor de eletricidade. Anelise continha em suas mãos uma arma que podia atingir até 70.000 volts num só golpe. Precisava admitir que estava ansiosa para usá-lo em alguém, de preferência um inimigo.
— Sam? Tá vendo o caminhão de lixo? — Perguntou a morena, olhando pela janela amarelada do quarto de hotel abandonado onde estava escondida, vendo o veículo causando tumulto. — Vai nele. — Instruiu ao perceber o comportamento estranho.
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ANGEL OF WAR ── STEVE ROGERS
أدب الهواةANGEL OF WAR ── "Se cairmos, cairemos juntos." A VIDA NA Nova York de 1943 era pacífica, apesar da guerra que explodia nos confins de além das fronteiras. Anelise Erskine vivia bem, trabalhando com seu pai nos laboratórios do governo e o ajudando a...