Harry Potter e o Sol Poente - Harry Potter ( Tradução )✓

Capítulo Trinta e Seis - Reunião, Parte Três

Alvo Dumbledore não parecia convencido da mentira de Harry. Isso realmente não importava, no entanto. O garoto não tinha intenção de revelar que vivia em uma cidade cheia de vampiros e metamorfos, muito menos que se casou com um dos vampiros mencionados acima. No que dizia respeito a Harry, o antigo bruxo poderia acreditar no que quisesse.

"Então, qual é o seu grande plano? Apenas me manter em cativeiro? Me jogar em Voldemort quando chegar a hora certa e torcer para que ele seja aquele de nós que morrerá?"

"Não, Harry. Planejamos ensinar você. Com muito trabalho, você poderá se reunir com seus colegas quando as aulas recomeçarem, depois do Natal. Isso tornará este outono excepcionalmente agitado, mas tenho toda a confiança-"

"Eu não vou cooperar," Harry interrompeu com firmeza.

"Harry," Sirius começou. "Você não quer dizer isso."

"Eu quero", respondeu o garoto de cabelos escuros. Ele não olhou para Sirius; ele ainda estava muito chateado com o animago.

"Então vamos simplesmente obliviar o garoto e acabar com isso," Professor Snape sugeriu venenosamente.

As palavras do homem fizeram com que um medo frio penetrasse no coração de Harry, como se as palavras fossem as presas de uma cobra. Ele cerrou a mandíbula para evitar que seu rosto traísse abertamente seu medo, mas o olhar triunfante nos olhos do professor de poções revelou que o homem sabia que havia desferido um golpe.

Felizmente para Harry, a maioria dos outros ocupantes da sala rapidamente rejeitou a sugestão do Professor Snape. O diretor, no entanto, parecia estar realmente pensando seriamente na ideia.

"De jeito nenhum vou permitir que você apague as memórias dele," Sirius retrucou furiosamente ao Professor Snape.

"O que você se importa se simplesmente nos livrarmos das memórias dele dos últimos dois anos? Ele pode voltar a ser seu afilhado. Não é como se ele fosse esquecer nada de valor", respondeu o homem de cabelos oleosos antes de se virar para o diretor. "Ele vai esquecer esse casamento ridículo e estará tão ansioso para fazer o que você quiser quanto estava no dia em que deixou Hogwarts."

O silêncio do Diretor Dumbledore estava realmente começando a enervar Harry. O homem sempre foi alguém que o menino considerava uma bússola moral, mas tudo o que ele estava fazendo agora parecia muito errado. Tentando forçar Harry a participar da guerra. Considerando alterar sua mente para remover sua oposição. A ideia de tudo isso era bárbara.

A divergência entre Sirius e o Professor Snape logo atraiu os demais participantes da sala. Embora a maior parte da sala tivesse tentado calar a ideia do homem quando ele a sugeriu pela primeira vez, agora eles participavam de uma discussão real com o homem.

Finalmente, o diretor decidiu encerrar o debate. "Não, Severus. Não faremos tal coisa. Usar magia de forma a transformar pessoas livres em escravas é o jeito de Voldemort. Não o nosso."

"Mas o caminho de Voldemort é aquele que está funcionando," o homem rebateu.

O diretor encarou seu subordinado com um olhar duro. "Eu acredito, Severus, que sua ferocidade e determinação em levar esta guerra a um, como diremos, 'final desejável', turvou seu julgamento."

O professor de poções recuou diante da repreensão falada suavemente do diretor, mas não admitiu abertamente o ponto.

Embora Harry observasse a interação, sua mente estava em outro lugar. Ele estava tentando desesperadamente descobrir como escapar de casa e voltar para seu marido antes que o diretor fosse convencido a tomar uma atitude que seria prejudicial ao casamento e à liberdade de Harry. Se ele tivesse sido confrontado apenas com a família Weasley e Hermione, a situação não teria sido tão desesperadora. Harry poderia ter encontrado uma maneira de pedir licença para ir ao banheiro ou algo assim e depois fugir pela janela. Mas um truque tão simples não funcionaria com o diretor. Ele teve que inventar algo mais astuto. Algo, por falta de descrição melhor, mais Sonserino.