Fertile.

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A postura de Namjoon não me abala, mas impõe o respeito necessário, afinal ele é um lúpus.

— O Pakhan se intrometeu, pediu um voto de confiança para seu filho, e pelo que entendi a muito mais nas atitudes de Ivan do que eu possa dizer, não é como se eu não quisesse ter estourado a cabeça dele, por que desejei isso desde que ele começou a fazer merda, mas no mundo em que vivemos, Namjoon, alianças são mais pesadas que cadáveres, não vi de meu marido tanta relutância, e sinceramente se ele me pedir eu trarei a cabeça de Ivan, sem pensar duas vezes. — Respondo sem mover meus olhos dos dele, sei que isso é uma prova, um teste.

— Sabe, para um casamento arranjado vocês parecem bem apaixonados. Provoca, rindo sem humor.

— Não há necessidade de ser uma relação apenas sexual, com intuito de herdeiros se eu admiro meu ômega, não foi assim com você? Afinal, se apaixonou pelo noivo de outro e não exitou em casar com ele. — Devolvo a mesma moeda.

Afinal Jin era um fruto de um acordo com a máfia italiana, Namjoon era a ponte entre os dois líderes visto que tinha, ambas as nacionalidades, então ele se apaixonou pelo ômega que deveria entregar a outro, rompeu o acordo ao tirar sua virgindade duas semanas antes do casamento.

No fim ele perdeu seu dedo mindinho, mas ficou com seu ômega, a também com seu cargo, por que apesar de cruel, Don Mancini não é nenhum carrasco e devia estar de bom humor no dia.

Namjoon se aproxima de mim, colocando a mão em meu ombro num aperto com força.

— Espero que nada desse gênero se repita, e para garantir isso, estaremos aqui, até que o conflito com os mexicanos termine.

Preciso controlar a vontade que sinto de lhe acertar um soco, encaro seu esposo vindo da cozinha.

— Você e sua família são bem vindos, a Rússia e a Itália estão em paz. Digo para Namjoon, mas olho para seu ômega, por que no fundo, sei reconhecer o dono da relação, e a superioridade, lúpus não era nada, quando se tratava de ômegas, todos nós sabemos que vivemos por eles, nascemos deles e por eles morremos.

— Não ameace o marido de Jimin, Mio Amoré, ou serei obrigado a lhe deixar no sofá, viemos aqui para soluções e não mais problemas, sim?— O ômega deixa a bandeja em cima da mesa de jantar.

Troco olhares com Namjoon por mais alguns instantes, ele solta meu ombro e estende a mão.

— Claro, que sim querido, afinal Itália e Rússia têm muito em comum agora, não é mesmo Jeon?

Eu aperto sua mão com firmeza, e recebo a força em dobro.

Um alfa de valores... Tem meu respeito Kim Namjoon.

— Papai... Melhor deixarmos o café para depois, Jungkook precisa subir agora. Taehyung surge das escadas com um ar esbaforido.

— Está enjoado? Jin pergunta encarando o filho.

— Não, é Jimin... O cio dele começou agora, ele está na banheira, foi o que consegui pensar, está na suíte. Ele responde, porém, olha para mim.

— Certo, creio que devemos sair, vamos, e cuide bem dele russo, amanhã trataremos de outros assuntos, quando ele estiver mais calmo, traremos o necessário assim que o sol raiar. São as últimas palavras de Namjoon que pega seu esposo e acena para Hoseok acompanhar Taehyung.

Logo sem muita despedida, além de leves acenos de cabeça, e um sorriso malicioso de Jung eles deixam a casa, enquanto eu me apresso em ir para o segundo andar.

Abro a porta do banheiro do, agora nosso novo quarto, e vejo Jimin mergulhado sem suas roupas, as bochechas vermelhas, os lábios sendo mordidos com força, a água me deixa ver sua ereção, o banheiro inteiro tem o cheiro dele, e é como se eu fosse bombardeado com isso.

Meu pau endurece, começo retirar minhas roupas com o olhar cuidadoso de meu esposo, ele ofega, apressado mais contido.

Nós dois sabemos que um pouco de dor intensifica o prazer mútuo.

Ficando completamente nu me aproximo da banheira, me senti na água do lado oposto ao dele, então o encaro o chamando com um aceno.

Jimin se levanta, vindo para mim, abrindo as pernas para se encaixar em minha cintura.

Eu o avanço para um beijo barulhento, e molhado, sugando sua língua e degustando do sabor bom que ele todo tem, minhas mãos vão para o meio de sua bunda, provocando a entrada que pisca ansioso pelo meu pau.

— Vou cuidar de você, Moye solntse, vou encher você com a minha porra, vai escorrer por dias, quando terminarmos estará grávido, e satisfeito. 

La Famiglia.  JJK+PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora