Honra, glória e sangue.

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Alexei consegue colocar minha mãe em um carro blindado, sob a chuva de tiro que corre de ambos os lados, foi difícil fazer a escolta de ambos.

Mas não somos qualquer um, somos homens da Bratva.

— Leve ela daqui, Alexei, vá para o banker! — Ordeno.

— Não pode ficar na porra da batalha, você também tem que se proteger caralho, devemos lutar! — Ele respondeu.

Eu me aproximo enquanto Namjoon e Jimin estão fazendo nossa cobertura.

— Você é o Pakhan! Não aja como seu pai, seja melhor que ele, vá salve os importantes e acima de tudo, se salve, com você vivo o legado continua, não tem que levar tiros para ser a porra de um soldado!

Ele se aproxima e encosta sua testa na minha.

— Você é meu irmão! Viva! Me nego a fazer seu enterro Dimitri. — Ele segura em meu ombro com força.

— E você é o meu! Vá! Os proteja também.

Ele entra no carro, e eu consigo olhar para minha mãe por alguns segundos antes dele arrancar com o carro, seu olhar é preocupado, mas ela me sorri gentil.

Eu não vou morrer aqui, me recuso a morrer nessa merda, nenhum traidor vai ter esse gosto.

Volto para a batalha, sei que algo atingiu minha perna, mas que se foda, eu deixei o monstro dominar.

Cravo a faca no olho de um alfa, enquanto aproveito da pistola e atinjo o peito de outro que corre em nossa direção.

Vejo Jimin atirando com as duas mãos, como um anjo do apocalipse ele decreta o fim dos inimigos.

Um capo corre em sua direção, mas eu o contenho o jogando contra o chão e afundando sua cabeça até ver seus miolos espalhados.

Somos feitos de sangue e pólvora.

As balas acabam, e então olho toda a situação, estamos em maior número, a fúria dos que nos causaram, nos fez agir assim, causando esse banho de sangue.

Mas ainda há um ponto a ser corrigido, ainda há uma parte viva, uma cobra.

Pegando a metralhadora enquanto Jimin me cobre, aproveito para disparar algumas vezes na testa dos poucos malditos que restaram.

— O que vamos fazer? — Ele pergunta me vendo ir na direção do albergue.

— Matar Nara. — Me viro e estendo a mão para ele, eu a segura e entrelaça os dedos nos meus, o sangue que escorre do meu braço dela nossa união.

Não preciso das duas mão para atirar, e sei que Jimin também não, então caminhamos atirando nos poucos putos que sobraram, assim que passamos pela porta, vemos Namjoon usando os próprios punhos enquanto abre alguns crânios, ele está coberto de sangue e rosna a cada soco que acerta nos inimigos.

Eu vejo Nara se contorcendo nos ganchos, obviamente algumas balas perdidas a acertaram mas ela ainda está viva.

Solto a metralhadora, e me viro para Jimin, puxo sua mão que está segurando a pistola dourada, presente de Don Mancini.

Certa vez meu pai me disse "Triunfam aqueles que sabem quando lutar e quando esperar."

Eu havia esperado para matar Nara, eu a torturei, arranquei pedaços seus, a fiz desejar a morte mas não a entreguei.

Assim como ela fez comigo, eu desejei o fim e ela não me deu, deixando com que meus dias se tornassem tormentas infinitas, me negando a decência e tirando do meu pai até seu último.

La Famiglia.  JJK+PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora