Tea party.

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Jimin .

Estive segurando a mão de Jungkook enquanto ele ouvia a história de sua mãe, as lágrimas que escorriam sob o sorriso dolorido me emocionaram.

Chorei com eles, mas também de alívio, o universo conspira a favor do meu plano.

— Vou pegar um chá para nós, continuem, é bom que fiquem a sós um pouco.— Eu aviso beijo o queixo de Jeon e aceno para minha, agora, sim, sogra.

Vou para a cozinha e me deparo com Yoongi e Jin, eles me encaram, sei que querem uma explicação.

— Bom... Ela é mãe dele, e bem também era amante do pai dele, não iria conseguir criar ele na Coreia e o deixou nas mãos de Nara, afinal ninguém ia desconfiar já que ela também é coreana, bom... Babuska vai explicar isso melhor que eu, quando o Pakhan voltar, é complicado tantas emoções num dia. — Eu tento ser breve, afinal não é bem o meu assunto, e não me sinto bem em expor assim algo que não sou diretamente envolvido.

Jungkook, Babuska e sua mãe devem decidir, é bom, Nara guardar sua opinião, ou eu a faço engolir.

— Uau, bem, acho que isso é um alívio, no meio de tudo que acontece.— Jin comenta.

— Fico feliz de não ser ela a mãe de Jungkook, ela esteve aqui quando vocês estavam fora, e acredite ou não ela quase me derrubou quando não deixei ela entrar na casa, tudo por que descobriu que Haneul estava aqui, ela não é um ser humano, é uma criatura horrenda e que bom que nunca se reproduziu. Yoongi leva as mãos à barriga, é instinto.

Eu preciso piscar algumas vezes, me volto a Jin, ele parece me entender.

— Essa mulher, esteve aqui, ela te empurrou? Na minha casa? Eu sei que alterei meu tom de voz, porque Eva, que estava de guarda, após suas pequenas férias de lua de mel, surge.

Senti falta de sua presença, ela era uma amiga e aliada muito necessária.

— Algum problema? Ela parece preocupada.

E então uma ideia vem à minha mente.

— Não... Mas Eva já apareceu, me leve comprar chá, quero algo especial para minha querida sogra. Digo simples.

— Mas Jimin, tem literalmente uma coleção de chás na dispensa. Jin argumenta.

— Jin, é um dia especial, preciso comemorar ao meu modo. Sorrio e Eva parece entender.

Sei que ela ouviu tudo o que eu disse, essa alfa tem ouvidos mais sensível que de um morcego.

E logo eu pego no armário um presentinho do meu pai, antes de sair.

— Me leve para a casa de Jeon Nara. Digo direto enquanto coloco o cinto.

— Quero ver essa mulher morta tanto quanto você, mas você sabe que não podemos, ela está perto demais e vão saber que foi você. Eva já dirige, gosto da rapidez que ela entende as coisas.

— Não vou matar ela, mas não acha que aguentei demais? Eu tenho sangue em minhas veias, Eva, e saber que ela não é nada de meu marido me dá o aval que eu precisava.

— Eu sempre a odiei, a arrogância na voz, nas atitudes, minha mãe dizia que ela tinha síndrome de rainha, mas nunca seria uma, não sei como JK sobreviveu-lhe... Mas ainda assim, não exagere, não se esqueça só vamos comprar chá. Ela se vira e pisca para mim.

— Claro Eva! E como vai Svetlana? Soube que seu casamento foi simples e bonito! Comento casual.

— Minha esposa, vai bem, ela é caseira e tranquila, adoro isso nela, compramos um chalé. Ela sorri ao falar da esposa, e fico feliz por ela.

Logo estamos no portão, por sorte Nara mora no condomínio vizinho, nos identificamos e logo conseguimos parar em frente a casa da viúva negra.

Mas para nossa surpresa não éramos os únicos lá, Taemin segurava Hanse, que ainda estava com roupas de hospital.

— Hanse! O que faz aqui?

— Jimin-ssi? O que você faz aqui? Ele devolve.

— Oi Taemin, oi Hanse. — Eva cumprimenta rindo.

— Oi Eva. — Eles devolvem em uníssono.

— Ei! O que estão fazendo aqui! Você deveria estar no hospital! Eu falo reprendendo os dois.

— Eu sei, mas não saio daqui até arrancar verdades da boca dessa cobra! Ela tentou subornar empregados na minha casa, Alexei descobriu, ele matou três betas... Jimin, ela causou isso! ESSA IMUNDA! — Ele esbraveja.

— Ele tentou fugir Jimin, tô tentando o meu melhor, mas nem Babuska o segurou, e Alexei ainda está preso em alguns negócios sérios. Taemin fala frustrado, e claramente preocupado.

— Merda... Bom, você entra comigo, mas Eva e Taemin também, eu tenho um plano, eu vou expor a podridão de Nara para todos.

Após explicar brevemente meu plano, para Hanse, deixando Taemin fora do carro, descemos decididos, contar com meu amigo, era como ter um porto seguro, um colete a prova de balas.

O empregado surge na porta, provavelmente estranhando nossa movimentação, mas seguimos juntos a porta, e logo ele a abre, anunciando quem era.

Ao fundo, num vestido laranja, com um copo de uísque, ela surge, com seu sorriso cínico.

— Oh! Ao que devo o prazer da visita? Ela ri, debochada.

Eu olho para Eva, ela compreende o sinal apontando a arma para o beta que estava na porta, Taemin vê outro segurança vindo da cozinha e dá um tiro de aviso no espelho o fazendo parar, os outros seguranças logo nos identificam e pela hierarquia sabem que é melhor não se envolverem.

Eu avanço sobre ela, Nara tenta fugir, mas não consegue.

— PARADA, VADIA. — Hanse usa a voz lupina, ela cai de joelhos, bem a tempo de eu puxar seus cabelos, expondo seu pescoço onde coloco minha faca.

— Nara, querida, não esperava visitas? Não vai ser gentil? Eu digo pressionando contra a pele, deixando o sangue escorrer.

— Vai se arrepender... Meu filho. — Eu não deixo ela terminar, puxo mais seu cabelo, e com um movimento a giro no chão fazendo ficar se frente a mim.

Eu acerto um tapa com a mão em que seguro a faca, ela cai no chão, eu não deixo se recuperar voltando a segurar em seu pescoço e apertando, vendo que cortei sua bochecha profundamente, seu sangue escorrer, eu não poderia estar mais satisfeito, finalmente!

— Jungkook não é seu filho, e você sabe disso sua imunda, você não merece carregar o sobrenome Jeon, Nikolai era digno, Haneul é digna, mas você, seu verme! N.Ã. O! — Termino enfiando a faca em sua coxa.

Ela grita de dor, eu sorrio.

O sangue dos meus inimigos era minha glória!

Essa mulher podre, não merece ser respeitada, ela é a corja que não deve se povoar, eu deixei que ela fugisse por tempo demais, porém ela seria o exemplo perfeito para que entendessem o que é realmente ser um ômega da máfia.

Eu sou o príncipe da Famiglia, eu sou a lei e o juiz.

— Coloque na sua cabeça, eu sou Jeon Jimin, e ninguém ofende a minha família e sai ileso, sua vaca!

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