Guerra.

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ATENÇÃO O CAPÍTULO A SEGUIR TEM NARRATIVA DE VIOLÊNCIA!

Um barulho de vento próximo chama atenção de todos, e sinto meu corpo agir por conta, meu instinto protetor me faz cuidar de Jimin, o cubro com meu cheiro, beijo sua testa.

— Eu te amo, saiba disso!

— Eu também te amo alfa!

— Helicóptero pousando! 3 carros vindo do noroeste! — Grita um soldado, e todos nós vamos para a frente.

Eu seguro a cintura de Jimin e mesmo ciente de que ele está com um colete a prova de balas, eu o coloco atrás de meu corpo.

Eu vejo que alguns soldados da Itália, aliados de Matteo estão aqui, há alguns da Yakuza e obviamente russos, todos malditos traidores.

Não demora para a figura de Ivan descer, mas não é isso que me surpreende, e sim a pessoa que ele coloca a frente de seu corpo, como escudo, meu corpo enrijece, sinto o furor do animal em mim, cada veia do meu corpo dói, tamanho ódio que eu sinto.

— Babuska! Haneul! — Jimin avança mas eu o impeço, é uma armadilha.

Ivan segurava Babuska com força, mas minha mãe tinha uma algema o ligando a ele.

Maldito filha da puta! Elas deveriam estar no banker! Por que Babuska tem que ser tão teimosa, por que? Por que eu não as levei eu mesmo para lá? Por que deixei que elas cuidassem dos empregados por que?

— Abaixem a porra das armas, ou vieram os miolos da velha no chão, e depois a mamãezinha aqui vai ter o mesmo fim. — Ele ri andando com elas em sua frente, minha mãe me olha, e não vejo resquícios de medo, pelo contrário ela sorri.

Por que? Não sorria! Não faça como meu pai! Não abrace a morte.

— Não abaixem as armas, não obedeçam o traidor! — Babuska fala em tom firme.

Ele dá uma coronhada em sua cabeça, e eu vejo o sangue escorrer, eu avanço mas o sinal de Alexei me faz parar.

— Solte a! Sei que veio atrás de Nara, se a quer, solte a Babuska e Haneul! — Ele ordena.

— Acha que eu vim aqui por ela? Que presunção, não, não não! Eu estou aqui por aquele loirinho ali! — Ele aponta a arma em direção a Jimin.

Eu rosno, enfurecido pela ofensa, e ameaça de tocar em meu marido, ele não vai tocar em Jimin.

— Me dê o Mancini e a vovó e mamãe vivem! É simples, não piore as coisas para você irmão, vai se pôr em risco ?. — Ele gargalha.

— Защитите его ценой своей жизни!

(Protejam ele com suas vidas!)

Babuska grita, e dá uma cotovelada em Ivan, ele se enfurece, e num movimento rápido, que ninguém pode anteceder, ele atira na cabeça dela.

O corpo de Babuska cai no chão, e todos ali gritam, eu vejo tudo em câmera lenta enquanto o sangue tinge a terra abaixo dela.

Babuska estava morta, a alguns metros de mim, eles tiraram meu pai, e agora tiraram Babuska.

Babuska estava morta... Era irreal em pensamento mesmo que eu sentisse o cheiro do seu sangue.

— Uma vadia se foi, mas temos a outra. — A voz de Ivan me faz o encarar.

Babuska estava morta! Esse porco a matou!

—Jungkook... Solte se. — É o que meu esposo diz, seus olhos banhados em lágrimas, e sua voz coberta de raiva,eu o encaro, era o sinal, onde o animal dentro de mim estava pronto, cansado das malditas amarras.

La Famiglia.  JJK+PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora