Good, morning?

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Acordo com o peso de Jimin em cima do meu peito, ele está dormindo e um pequeno fio de baba escorre dos lábios grossos.

Estamos há três dias na Toscana, ontem foi o último dia de meu cio, mas como ficaremos aqui por mais dois, não vejo problema em deixar meu marido exausto descansar.

O tiro de cima de mim, que resmunga pela falta do calor, eu o deito na cama e logo ele se agarra ao travesseiro.

Eu não posso evitar sorrir, mas logo vou tomar um banho, ainda há marcas do nosso sexo em mim, Jimin mordeu e descontou o prazer onde pode, não que eu também não tenha feito isso.

Quando saio do chuveiro, me deparo com um ômega com minha camisa, sentado na janela de nosso quarto.

— Bom dia, angel moy. — Digo me aproximando, ele se vira para mim e sorri.

— Bom dia, alfa das neves. — Vejo que tem um pouco de pasta de dentes em sua bochecha, provavelmente ele foi ao banheiro na frente de nosso quarto, pois odeia me beijar com mau hálito.

— Vai tomar banho também?— Digo limpando sua bochecha.

— Após comermos, Maria disse que em quarenta minutos saem os pães frescos, então resolvi esperar enquanto eles assam, quero eles quentes e com manteiga. — Responde se levantando e me beijando de leve, mas geme ao fazer isso, colocando a mão no quadril.

— O que há? — Fico preocupado e encaro sua cintura, onde deixei uma mordida grande, assim como em sua bunda.

O terceiro dia é o pior, o lobo toma conta e é quase impossível né controlar.

O pego em meus braços, sem nenhuma reclamação por parte do ômega, tiro suas roupas para poder verificar cada hematoma e machucado, e então após o fazer tomar dois comprimidos para dor, começo uma massagem nas áreas roxas.

— Bem que Matteo, avisou, que os russos são brutos! — Ele me olha por cima dos ombros, e eu sorrio voltando a massagem em seu quadril.

— Seu irmão, não parece meu fã número um. — Devolvo, continuando o assunto, já que Jimin fala tão pouco de sua família.

— E não é, por ele teria me casado com algum italiano, mas acho que ele levava essa regra muito para si, sei que teve um romance com alguém, mas deixou a pessoa para se manter na tradição, sabia que Taehyung já foi afim dele? Sorte do meu amigo não ter caído nas garras de Matteo. Ele ri divertido.

— Pouco me importa o que seu irmão acha, você é meu ômega. — Eu beijo suas costas e ele se arrepia.

Logo se ergue sentando em meu colo, com suas coxas na lateral de meu corpo, onde coloco minhas mãos, que ainda tem óleo de massagem.

— Achei que não fosse se apaixonar por mim, jurei de pé junto que, talvez vivêssemos como bons amigos, ou nem isso, e agora você me chama de meu ômega, e isso faz meu coração tremer. — Ele sorri deixando seus olhos sumirem com o ato.

Eu o beijei, deixando nossas línguas brincarem, sentindo seu sabor até que nos falte ar, então encostou nossas testas suspirando.

— Angel Moy, acredite não, há alguém que era mais descrente do amor do que eu, mas quando comecei a te ver com frequência, o calor... Bom, o seu calor me aqueceu, é estranho falar sem saber exatamente como, mas eu sentia a necessidade de ter um pouco de você mais e mais, eu sentia ciúmes de saber que outras pessoas te tinham, enquanto eu me contentava com tão pouco, foram anos difíceis esperando para te ver mais, para te fazer meu, enquanto isso eu tentava me focar no trabalho, me afundando e me tornando tão bom, ao ponto de ser digno de ser seu. Eu o beijo em sua bochecha.

— Gosta do seu trabalho?— Ele ri, tentando disfarçar a vergonha, o que suas bochechas não fazem.

— Se eu gosto de matar? Viver em reuniões e às vezes apelar para a agressão? Sendo sincero! Gosto, não tenho porque fingir que não, eu nasci banhado em sangue, e gosto principalmente se é daqueles que tentam me tirar o que conquistei. Ele volta a sorrir.

— Céus, isso foi sexy. — Resmunga, se esfregando em mim.

— Aguenta mais uma rodada de sexo, querido?— Pergunto provocando, apertando suas coxas.

— Com você alfa? Sempre!

Avanço sobre sua boca, sentindo ele escorrer em mim, o deito na cama, e tiro a cueca que eu usava, enquanto meu ômega abre suas pernas e sorri sacana, eu amava isso em Jimin a dualidade de fofura e luxúria.

Pensar que um dia, poderia ser outro a tomar meu ômega, me deixa com raiva, isso me revira de forma desconfortável.

Espero que o mundo entenda, eu sou dele e ele é meu!

Jimin é de Jungkook, como Jungkook é de Jimin, é assim que deve ser, nós dois em nossa sintonia perfeita.

Me coloco em sua entrada, me movendo com lentidão, ele sorri e suspira, tenho que ir devagar, respeitar seu corpo e seu desejo, quero dar a ele o prazer que sinto, mas em dobro, quero que se deleite e se sinta amado.

Por que ele é amado! Não em tantas palavras, pois não sei tirar elas de mim, mas eu o amo, eu o quero.

Entrelaço nossos dedos, me enfiando em seu interior quente e apertado, quase rosnando de tanto desejo.

— Eu te amo! Céus eu te amo. — Ele me prende com suas coxas, gozando forte.

Eu não demoro, a me sentir esmagado tamanho o prazer que sinto, gozo sentindo meu corpo aliviar.

Beijo sua testa pouco suada, e sussurro em seu ouvido, pausadamente para que ele entenda.

— Я люблю тебя, моя родственная душа.

(Eu te amo, minha alma gêmea.)

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