Geleia, olfato e inimigos.

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Olá 'Mios Piccoli's' como vão?

Espero que bem, cá estou eu com mais um capítulo para vocês.

Por favor votem, só assim sei que estão gostando da história. :)

XOXO.

Assim que chego em minha casa, dispenso Eva para que cuide da sujeira deixada no caminho, Jimin ainda dorme em meus braços, então eu o carrego para o, agora, nosso quarto e o deixo na cama.

Vou para o chuveiro, a fim de relaxar meus músculos, sentindo a água quente em minha pele, começou a pensar no ocorrido.

Sei que Jimin é um lúpus, ele já me disse sobre seus talentos olfativos, eu apenas não imaginei que seriam tão certeiros.

Meu esposo é uma caixinha de surpresas.

Saio do banheiro em direção ao closet, pegando uma roupa casual, e confortável, afinal tenho uma semana de folga, devido ao casamento, e nem mesmo esse incidente vai me tirar de aproveitar meu marido.

Assim que volto para o quarto vejo um ômega com um enorme bico nos lábios, sinto uma vontade imensa de mordê-lo.

— O que foi angel Moy? — Pergunto me aproximando.

— Fome.— Diz, simplista.

— O que quer comer? — Aproximo-me tirando os cabelos grudados em seu rosto, ele está recém-acordado, os olhinhos ainda pesados.

— Pão, queijo, salame, geleia de frutas vermelhas e dois copos de latte machiatto. — Ele repete a lista.

Não posso evitar rir, pois sua barriga denuncia que sua fome faz orgulho a sua lista.

— Certo querido. — Digo interfonando a cozinha e repassando o pequeno banquete solicitado.

Aproveito para cheirar seu pescoço, e lhe dar alguns beijos, porém a fome deixa meu doce esposo mal-humorado.

Um dos empregados bateu a porta, e eu recepcionou, entregando ao meu ômega, e logo vou ele começa a devorar tudo o que vê.

— Moye solntse, posso fazer uma pergunta?

Sento-me em sua frente, não querendo atrapalhar a refeição.

— Uhum. — Responde com a boca suja de geléia.

— Como sabia sobre estarmos, sendo seguidos? — Sou direto, sei que ele está ciente que não faço rodeios ao que quero saber.

Ele engole o que tem nas bochechas com um gole de sua bebida, limpar sua bagunça com um guardanapo, antes de explicar.

— Sempre tive um olfato ótimo, a condição de lúpus me deu isso, papa achava interessante então começou a desenvolver esse tipo de coisa, sabe? Fez-me registrar cheiros e feromônios, depois de meu primeiro cio, tudo ficou ainda mais aguçado, papa então criou um esquema, eu ficava no ambiente ao lado de sua sala, prestando atenção nos feromônios e observando pela câmera os movimentos de seus aliados, assim eu aprendi a distinguir emoções pelos cheiros, mas também consigo dizer a nacionalidade com noventa por cento, de certeza... Como os homens de hoje, eles têm cheiro apimentado e doce, me lembram os mexicanos que iam falar com o papa, nunca gostamos deles, sempre jogaram sujo, mulheres ou crianças, não há respeito para eles.

Preciso inspirar profundamente, infelizmente o que Jimin diz faz sentido, Ivan arrumou encrenca com um cartel mexicano a pouco tempo, não trabalhamos com drogas apenas armas, mas na cabeça do sucessor do Pakhan fazer negócio com os mexicanos seria algo bom, mal sabia ele que eles são do tipo inconsequentes, como meu esposo diz, eles não têm respeito ou barreiras.

— Você nos salvou hoje, tem noção disso? — Digo pegando um pão repleto de geléia que ele me oferta.

— Somos família, nós protegemos uns aos outros, é assim que fui criado, se eu puder te defender eu vou, se eu precisar pedir ajuda também o farei, dividimos o fardo. — Ele fala lambendo os dedos sujos de doce.

Sorrio para ele, incapaz de dizer algo, afinal ele me enfiou comida na boca a todo instante, num gesto inocente, porém significativo.

— Estava com tanta fome assim? — Termino de engolir minha refeição "forçada" com um gole de café puro.

— Eu como bastante, eu fazia sete refeições por dia na Toscana, no avião eu não costumo comer, não confio em nada que eu não possa sentir bem o cheiro ou parecer fresco, tenho uma lista de alimentos que podem disfarçar venenos e todos eles são servidos no avião, conservantes disfarçam bem o odor. — Ele diz simples como se aquilo não fosse extremamente inteligente e sagaz.

— O que é você? — Digo limpando sua bochecha, que está novamente repleta de geleia.

Ele encosta o rosto contra minha mão, quase ronronando, creio que seja sua nova mania.

— Sou seu ômega, alfa... — Diz de olhos fechados, emanando hormônios pelo ar.

— Я ублюдок, и мне очень повезло.

(Sou um filho da puta, com muita sorte.)

— Não fale em russo... Quero saber o que diz. — Ele resmunga.

— Eu disse que sou um filho da puta, com muita sorte, Moye solntse. — Continuo a carícia em sua bochecha.

— Porquê sou um lúpus? — Ele abre os olhos caramelo, franzindo o cenho.

Levo minha outra mão ao seu rosto e com o indicador o faço relaxar a testa.

— Não, por que você é você, e o destino te colocou em minha vida, é apenas o início da jornada, Angel Moy, mas eu já gosto do percurso em que estamos.

Ele sorri, fazendo seus olhos sumirem, em meias luas.

— Eu também, gosto da nossa honestidade, boas relações se constroem dessa maneira, e veja temos uma química excelente. — Fala de forma alegre.

— Termine de comer, querido e então tome um banho, preciso ver com Eva sobre o acontecimento e dizer sobre sua desconfiança, o banheiro é ali na porta vermelha. — Beijo sua testa e depois seus lábios, que tem agora um gosto doce.

— Sim, senhor, Sasquatch! ㅡ Ele faz uma falsa continência e se levanta em direção ao banheiro, assim que chega na porta vira para mim.

— O que foi? — Digo levantando.

— Me dá uma roupa sua? De preferência quentinha? Não estou afim de nada apertado. — Ele junta os dedinhos, num ato fofo.

— Claro, vou separar algo, afinal estamos em solo russo querido, aqui há neve pelo ano todo, não sabia disso? — Beijo seus cabelos e vou em direção ao closet.

— Eu tô sabendo, alfa das neves.

Rio com o comentário, procurando algo que não fique tão grande nele, opto por um moletom em tom bege, vai ficar grande, mas ele é ajustável.

Bato na porta e vejo ele na banheira com água quente, deixo as roupas sobre o balcão.

— Isso é algum tipo de tentação? — Aproximo-me e me abaixo tocando seu ombro nu.

— Talvez, sim, talvez não. — Ele tem um riso malicioso nos lábios vermelhos.

— Vou ir logo terminar os deveres, e depois venho me entregar aos prazeres, deixe a água quente. — Beijo sua boca e mordo o lábio inferior.

— Como quiser, Yet russo. — Ele provoca.

Meu pau está dolorido, sinceramente eu queria entrar naquela banheira, o foder de forma bruta, fazendo toda a água vazar pelo piso, eu o daria orgasmos e orgasmos para enfim enfiar minha porra fundo o suficiente para ela ficar lá por um bom tempo, meu pau pulsa com o pensamento, mas o dever antecede o prazer.

Então eu iria cumprir o que devo, o mais rapidamente possível, para me afundar em meu lindo marido.

La Famiglia.  JJK+PJMOnde histórias criam vida. Descubra agora