Kelvin
Já de volta ao quartinho onde fiz meu camarim improvisado, termino de tirar toda a roupa e a maquiagem, com muita dó pois estava perfeita.
Cantarolo um trechinho de uma das músicas que cantei no show de hoje e lembro subitamente do cara me encarando com muita veemência. Veemência, Kelvin? Tesão mesmo.
Pena que, com toda a coreografia e atenção na apresentação, não tive tempo de olhar bem para ele. Mas eu não consegui não notar as coxas grossas, ai ai.
Escuto uma batida na porta e murmuro para que a pessoa entre.
– Meu querido, tudo bem por aqui? - Cândida pergunta, fechando a porta atrás de si.
– Tudo, Gloriosa - virei para ela - e aí, gostou do show?
– Foi impecável, só elogios para você - sorriu e eu bati palmas para mim mesmo - inclusive, tem gente aí querendo te ver
– Hum? Não, não. Gloriosa, eu já falei que não atendo mais - neguei com a cabeça, convencido.
– Você tem certeza? É um amigo meu, um cliente especial
– Não sei, eu não posso sair daqui muito tarde, amanhã começam as aulas e eu preciso trabalhar
– Vai por mim, você vai gostar dele
– Por um acaso, é aquele que tava do seu lado durante o show?
– Esse mesmo
– Ai, mami - me abanei - manda entrar!
Cândida riu.
– Arruma essa bagunça - apontou para minhas coisas espalhadas - e já já ele vem
Quando a mais velha saiu do quarto, corri para jogar minhas coisas emboladas na mala e escovar os dentes.
Não demorou muito para que uma batida mais forte soasse na porta.
Me levantei para atender e era mesmo quem eu pensava.
– Entra - pedi e ele o fez, se encostando na porta fechada.
– Eu gostei muito do sh.. - o interrompi.
– Shhh - botei o dedo indicador em seus lábios - não fala nada, não
Torcendo para ele estar na mesma sintonia que eu, fiquei na ponta dos pés, me aproximando bastante de sua boca.
Construir esse clima inicial era bem chato as vezes mas hoje não, quando o homem me agarrou com força pela cintura e colou sua boca na minha.
Gemi quando sua língua invadiu minha boca e me segurei com força em seus braços que, minha nossa, eram enormes.
Para poupar meus esforços, ele me impulsiona para que minhas pernas fiquem em volta de sua cintura.
Meus dedos passeiam por entre os cachos enquanto o homem que nem sei o nome aperta minha bunda.
Enfiando meu rosto no espaço entre o maxilar e o ombro, começo a distribuir beijos molhados e alternar com lambidas.
O gemido rouco e baixinho dele estava me deixando cada vez mais duro.
Falando em duro, podia sentir sutilmente o volume em suas calças e estava bastante curioso pra descobrir se fazia jus à toda a grandeza que o homem exalava ter.
E desde que começamos a nos esfregar, ninguém disse nada, então juntei energia para pedir:
– Vamo pra cama
Ele, sem falar nada, fez o que sugeri.
Me sentei enquanto ele permaneceu de pé na minha frente, em um pedido silencioso que começasse a tirar sua roupa.
Enquanto minhas mãos trabalhava freneticamente para tirar sua calça, as dele começaram a desabotoar a blusa, exibindo um monte de músculos.
Kelvin, você acertou nesse!
Abaixei a calça jeans, salivando ao ver o volume marcado na cueca.
Fiquei tão hipnotizado que mal ouvi o que o homem falou.
– Você me ouviu?
– Hã? - pisquei confuso.
– Eu falei pra você tirar a porra dessa roupa - ele segurou meu rosto, se abaixando para me beijar e morder meu lábio inferior.
Sem que eu tivesse muito tempo para reagir, ele puxou meu short e minha cueca junto, me deixando completamente nu.
Seus olhos percorreram todo o meu corpo e reparei que mordeu o lábio quando alcançou meu pau, movimentando levemente para cima e para baixo.
Mas pra mim ainda faltava uma coisa, eu precisava ver ele, sentir o gosto.
Tirei o que sobrou do meu lookinho e toquei a coxa do homem com o dedo indicador, subindo devagar até o volume na cueca, enquanto ele ainda me masturbava.
Acariciei ainda por cima do tecido, observando suas reações mas eu mesmo já não estava mais me aguentando, levei as mãos para a lateral da roupa íntima, abaixando-a e dando de cara com o pau mais incrível que já tive oportunidade de ver pessoalmente.
Senti a boca salivar e levei minha mão até ele, sentindo a pele aveludada deslizando por meus dedos.
– Abre a boca - o homem mandou e meu corpo reagiu imediatamente, sem que eu parasse pra pensar duas vezes.
Me aproximei para engolir aos poucos o máximo que consegui daquele pau, sentindo-o tocar no fundo da garganta e os olhos marejando.
Comecei devagar com o movimento de sucção, sentindo-o entrando e saindo da minha boca, enquanto usava também a minha mão para auxiliar.
– Que boquinha gostosa - ele murmurou, tocando meus lábios com o polegar assim que o tirei da boca.
– Você gosta da minha boca?
– Gosto - ele assentiu, dando um sorrisinho ladino e muito safado.
O homem indicou para que eu me deitasse no meio da cama e seu corpo cobriu o meu enquanto nossas bocas se encontravam em um beijo tão bom que me deixava pulsando de tanto desejo.
Ele levou sua mão grande até meu pau, acariciando desde a glande até o saco, me fazendo gemer baixinho em sua boca.
Ele se deitou de lado, puxando minha perna para cobrir as suas, deixando assim o espaço livre para sua mão agarrar minha bunda e explorar meu orifício.
– O que você pretende fazer comigo, hein? - murmurei para ele.
– Vou foder você bem aqui
– Vai?
– Vou e vou encher você de porra
– Eu quero
– Então fica de quatro e abre bem essa bunda pra mim - falou, apertando minha nádega e deixando um tapa ardido ali.
Quando fiquei na posição que ele mandou, ouvi o barulho da embalagem da camisinha ser aberto.
– Você tem lubrificante aí? - ele perguntou e eu apontei para a bolsinha em cima da mala, onde eu guardava coisas muito necessárias.
Ele caminhou até lá e eu fiquei observando como ele era enorme, os ombros largos, as coxas gloriosas, a bunda era um pecado de tão perfeita e o pau... ah esse era O pau.
Trazendo consigo o vidrinho de lubrificante, fiquei apenas no aguardo do líquido ser despejado em mim mas me surpreendi quando senti beijinhos sendo espalhados pela minha coluna até o centro das minhas nádegas, onde o homem passou a língua e começou a dar lambidas.
Fui relaxando à medida que ele me estimulava ali e foi muito mais tranquilo quando ele despejou o lubrificante, começando a enfiar dois dedos em mim.
Mas nada me prepararia para a sensação maravilhosa e meio desesperadora que era ter ele dentro de mim.
Quando finalmente ele começou a se mover, senti que poderia morrer de tanto tesão.
Ele era bruto, duro, forte e muito gostoso.
Rebolei o quadril indo de encontro ao dele, sentindo-me alargar e os olhos revirando nas órbitas.
Combinando suas investidas, o homem alcançou meu pau, me masturbando enquanto entrava em mim com força.
Senti o corpo inteiro arrepiar e os músculos contrairem, sabendo que logo eu iria chegar ao meu limite.
E não demorou muito até que sentisse os jatos viscosos sujando a mão do homem e também o lençol da cama.
Não sei quanto tempo fiquei fora de órbita mas quando percebi, o homem estava saindo de mim, tirando o preservativo e gozando em minhas nádegas.
Deixei meu corpo relaxar no colchão e o homem se debruçou sobre mim, me beijando.
Porém, a frase seguinte me tirou da sensação boa do ápice:
– Quanto é mesmo o seu preço?
Suspirei, lembrando que era apenas mais uma noite de sexo.
– Precisa pagar nada não - neguei com a cabeça, fechando os olhos.
– Então eu vou indo - ele avisou, vestindo a roupa.
– Vai lá, valeu pela noite
Assentindo, o homem saiu pela porta, me deixando sozinho.
Pelo menos eu nunca mais o veria na vida.
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overnight (não revisada)
RomanceRamiro tenta enfrentar o furacão que é sua afilhada Antonella e conciliar a vida de pai com a vida amorosa, que não vai nada bem. Até que, em uma visita ao bar que costuma frequentar, Ramiro tem uma bela surpresa: Kelvin, o professor da garotinha.