overnight (não revisada)

tu vai ser minha refeição (+18)

Ramiro

Apesar da cama de hospital não ser das piores, a minha noite foi mal dormida. Eu queria minha casa, minha cama, meus lençóis.
Agradeci aos céus quando cheguei no meu apartamento, ainda andando devagar, meu corpo inteiro doía do baque e ainda tinha o meu pulso direito que estava bastante dolorido e imobilizado.
Kelvin abriu a porta do meu apartamento e eu entrei, suspirando aliviado por estar vivo e em casa.
– Preciso de um banho urgentemente – falei para o professor que entrou comigo.
– Você precisa de ajuda ou acha que consegue sozinho?
Caminhei meio mancando até meu quarto com Kelvin em meu encalço.
– Acho que preciso de ajuda – menti.
Eu não precisava, mas desde ontem, quando ele entrou pela porta do quarto, decidido a passar a noite inteira no hospital comigo, tive vontade de fazer muitas coisas com ele.
Com ajuda dele, tirei minha roupa, sentindo o sangue se concentrar em meu pau, e eu nem estava duro. Ainda.
Entrei no banheiro e Kelvin veio comigo.
– Você não vai tirar a roupa? – perguntei quando ele apenas ficou parado atrás do box.
– Ah, você quer que eu me junte à você?
– Eu gostaria...
– Me da uns minutinhos – ele levantou o indicador, se afastando para começar a se despir.
Observei sua silhueta através do box e mordi o lábio quando ele se juntou à mim.
– Pronto, podemos começar o seu "banho" – ele fez as aspas com os dedos.
Franzi a testa, me fazendo de desentendido.
– Não entendi as aspas
– Ramiro, eu não sou inocente e muito menos cego, tô vendo seu pau duro – apontou.
– Me pegou... – dei um sorrisinho de lado e Kelvin se aproximou, tocando meu membro e massageando.
– Eu não posso demorar muito porque preciso trabalhar, mas vou te deixar bem relaxado, ta bom?
Assenti e me encostei na parede, deixando o rapaz me tocar como quisesse.
Kelvin ajoelhou na minha frente e distribuiu beijos em minhas coxas, subindo até minhas bolas.
Ali ele acariciou com a língua, chupando devagar e indo de encontro ao meu pau.
Arfei quando ele passou a língua na glande, sugando com delicadeza para depois me colocar quase inteiro na boca.
– Até machucado você é um safado – Kelvin riu, aproveitando a pausa para respirar antes de voltar a me engolir.
– A culpa é toda sua
Ele negou com a cabeça.
– Você sabe o que encontrei? Uma maletinha especial no seu guarda roupa
– Você achou?
– Uhum, seus brinquedos todos lá
– E aí?
– E agora que eu sei que você curte usar umas coisinhas ousadas, comecei a planejar muitas coisas
Senti sua mão apertar minha nádega e em seguida um dedo exploratório me tocar.
– Que coisas? – gemi baixinho apenas com seu toque.
– Você só vai descobrir quando estiver bom – ele fez um biquinho.
– Nesse momento, eu não to sentindo mais dor alguma – balancei a cabeça – totalmente recuperado
Kelvin riu.
– Eu sei que você ta mentindo, mas olha aqui pra mim... – eu o fiz – goza na minha boca – pediu.
Fiquei na dúvida entre fechar os olhos sob a sensação incrível de sentir sua boca e admirar a perfeição que era ele o fazendo.
E não precisou de muito mais para sentir meu corpo reagir à ele, perdendo o controle e derramando meu prazer em sua boca.
Kelvin de levantou, vindo até mim para compartilhar o meu gosto comigo, em um beijo extremamente excitante.
Precisamos de muito autocontrole para apenas tomarmos banho depois disso e eu realmente não queria que Kelvin fosse.
– Ramiro, eu preciso ir – reclamou quando o segurei pela cintura.
– Não quero que você vá
– Eu tenho que trabalhar, homem! – se soltou de meus braços e ficou na pontinha dos pés para me beijar – eu volto na hora do almoço, ta bom? Luana já, já vai chegar pra te ajudar com o café da manhã
– Queria que meu café da manhã fosse você – fiz um biquinho dramático e Kelvin riu.
– Xiu, fica quietinho aí
– Sim, senhor – bati continência e o professor saiu, me deixando sozinho e com um sorriso bobo no rosto.