quem manda aqui? (+18)

257 23 0
                                    

Kelvin

Entrei no quarto que estava dividindo com Ramiro e me deparei com ele deitado na cama, usando apenas uma toalha na cintura.
– Oi, achei que já tinha tomado banho
– Eu tava te esperando
– Me esperando? – franzi as sobrancelhas.
– É, pra tomarmos banhos juntos. Ou você não quer?
– Não, eu quero – dei um sorrisinho.
– A Antonella? – ele perguntou.
– Ta dormindo
– Ótimo, então a gente tem tempo
Ramiro se levantou da cama, se aproximando de mim para tirar minha camisa e se apressando para tirar meu short também. E eu, óbvio, deixei.
Quando fiquei só de cueca, Ramiro se esticou para trancar a porta e depois se aproximou para me abraçar por trás.
Inclinei a cabeça para o lado, dando o espaço que ele quisesse para beijar meu pescoço.
Murmurei seu nome baixinho e ele começou a passar as mãos sobre meu peito, parando para provocar meus mamilos que já estavam eriçados à mera menção de Ramiro perto de mim.
Movimentei o quadril para me esfregar nele, provocando e sentindo seu pau endurecendo aos poucos.
Sua mão direita subiu até o meu pescoço, virando meu rosto para encostar nossas bocas, enquanto a mão esquerda descia até minha cueca para me apalpar ainda por cima do tecido.
Passei uma das mãos pela lateral de seu tronco, puxando minimamente sua toalha, fazendo-a cair no chão.
– Ops – falei o encarando.
Ramiro negou com a cabeça e mordeu o lábio inferior.
Caminhei tranquilamente até o banheiro, sentindo o homem me seguindo.
– Você me provocou tanto lá na lancha, agora você vai ver só – Ramiro falou passando o dedo indicador pelo meu pescoço, subindo até meu rosto e tocando meus lábios.
Abri a boca e lambi o dedo, chupando-o bem devagar.
– Você ta muito enganado, meu querido – neguei com a cabeça – hoje eu é quem mando
– Ah, eu quero muito ver isso
– Você ta me desafiando, Ramiro? – semicerrei os olhos para ele, olhando-o através do espelho.
Passei a língua pelos lábios, sentindo o olhar de Ramiro acompanhar como se fosse a coisa mais interessante que seus olhos já havia visto.
Me virei para ele e passei os braços ao redor de seu pescoço, passando língua devagar por seus lábios e recuando quando ele fez a menção de iniciar um beijo.
Comecei a me esfregar em uma de suas coxas, gemendo baixinho e desci os beijos pelo seu pescoço, mordiscando e lambendo em seguida.
– Você não acha, Ramiro, que eu consigo tirar você do sério? – afundei meus dedos entre seus cachos, puxando –  Nem um pouquinho?
– Acho que você pode tentar
– Acho que eu já consegui – murmurei e me afastei dele, deixando-o perdido, parecendo até desnorteado.
Entrei no box e liguei o chuveiro, tirando a cueca antes de me molhar.
Ramiro, que já não vestia nada, entrou no box comigo, me abraçando debaixo do chuveiro.
Observei as gotas de água escorrerem pelo peitoral forte do homem à minha frente e passei as mãos pelos braços fortes.
Ele me puxou pela cintura, esfregando nossos paus e os segurou juntos, movimentando para cima e para baixo.
– Quero fazer você gozar gostoso na minha mão – murmurou olhando em meus olhos e eu sorri, negando com a cabeça.
– Eu não vou gozar na sua mão
– Não vai?
Neguei mais uma vez, tocando seus lábios com o indicador.
– Eu vou gozar na sua boca e você vai engolir tudo, ta me entendendo?
Ramiro assentiu.
– Acho que posso fazer isso
– Você não acha nada, você só me obedece, ta entendendo agora?
Ele deu um sorriso ladino e eu segurei em seu ombro, direcionando-o para baixo.
O homem imenso se ajoelhou à minha frente e eu sentia meu membro pulsar só de vê-lo assim, à minha mercê.
Ramiro distribuiu beijos pelas minhas coxas, subindo devagar até minhas bolas.
Sua língua me acariciou ali e eu gemi, me tocando devagar enquanto observava aquela cena que nunca sairia das minhas melhores lembranças.
– Abre a boca – pedi e ele assim o fez, me recebendo quase inteiro.
Gemi com o alívio que era tê-lo me chupando, quente e molhado, sua boca me abrigava perfeitamente.
Segurei em seus cachos direcionando-o para o ritmo que me fazia enfraquecer e recostei sobre a parede de azulejos atrás de mim, aproveitando para desligar o chuveiro.
Quando senti que estava quase chegando lá, puxei os cachos de Ramiro, segurando-o no lugar e fodendo sua boca.
Mordi o lábio com força para não gemer alto demais e senti meus músculos relaxarem quando gozei na boca de Ramiro.
O afastei, ofegando e tentando recuperar a consciência.
Ramiro se levantou, me encurralando na parede para me beijar, compartilhando comigo o meu próprio gosto.
– Sua boca é muito gostosa – murmurei depois de nos separarmos.
Inverti nossas posições, encostando-o na parede, de costas para mim.
Segurei seus braços para trás e Ramiro gemeu quando usei uma de minhas mãos para tocar em seu pau, masturbando rapidamente.
– Mantenha os braços pra trás, ta bom? – perguntei firme e ele assentiu.
Lubrifiquei dois dedos meus e massageei o espaço entre suas nádegas.
Quando Ramiro relaxou o suficiente, introduzi meus dedos em seu cu, movimentando devagar.
– Ai, caralho – Ramiro gemeu.
– Ta gostoso? Você gosta quando eu te fodo assim?
Ele assentiu e eu soltei seu pau para desferir um tapa em sua bunda.
– Quero que você fale comigo, Ramiro
– Eu gosto quando você me fode assim, é muito bom
Sincronizei o movimento de meus dedos e sua bunda com minha mão em seu pau, fazendo Ramiro ofegar e se segurar para não fazer muito barulho.
Era muito satisfatório ver aquele homem completamente entregue à mim, ao meu toque, aos meus comandos.
Em certo ponto, ele começou a movimentar o quadril, aproveitando para intensificar tanto as investidas de meus dedos quanto meu toque em seu membro.
Observei suas reações, que inclusive eu já havia decorado, enquanto ele gozava, sujando minha mão com seu líquido viscoso.
Ramiro se virou, encostando na parede e me puxando para si, beijando minha boca com ferocidade.
– Você conseguiu mesmo – sussurrou e eu sorri.
– Eu falei que conseguiria – me exibi, dando de ombros.

overnight (não revisada)Onde histórias criam vida. Descubra agora