gatos bebem leite (+18)

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Kelvin

— O que você tem? — Frank perguntou quando entrei no carro e me mantive quieto.
— Nada não, só tô preocupado, o Ramiro sumiu o dia todo, não me deu notícias até agora
— Deve ter acontecido algum imprevisto
— Eu sei, mas tá muito esquisito, faz muito tempo que ele sumiu
— Entendo a preocupação, mas você não pode deixar esse sentimento interferir no seu trabalho. Precisa se animar pro show
— Eu sei, eu vou, só quero ficar mais no meu cantinho agora
Frank voltou a mexer no celular, atendendo à uma ligação que se tratava da vinda de Oddy King para o Brasil e minha participação na tour.
Quando chegamos à casa de shows, respirei fundo e virei a chavinha, agora eu era a Star e não podia trazer os problemas do Kelvin.
Entramos pela porta dos fundos e fiquei em uma área reservada enquanto não chegava minha hora de subir ao palco.
Algumas pessoas vieram falar comigo, pedindo foto e falando que haviam visto meu trabalho e estavam ali para me assistir. E isso era incrível, aquilo me deu um gás e fez o meu coração ficar mais leve, me fazendo esquecer por uns bons minutos o que me afligia.
Um influencer famoso da cidade veio até mim, pedindo para gravarmos um vídeo juntos e aceitei.
Começamos falando rapidamente se eu havia gostado da cidade, pergunta que eu não teria como responder, já que não tinha tido tempo para turistar.
— Ok, agora vamos falar desse look? — ele sorriu, pegando na minha mão para que eu desse uma voltinha.
— Gostou? Eu vim bem felina essa noite — passei as mãos pelo quadril.
— Essa felina é mansa ou uma fera?
Olhei para os lados com um sorrisinho malicioso no rosto.
— Depende, só experimentando pra saber
— Eu posso me arriscar?
Neguei com a cabeça.
— Essa gatinha é casada
O homem reagiu de uma maneira que me fez querer rir, mas engoli a risada e fiz uma cara de pena.
As perguntas não demoraram muito a terminar, logo a câmera parou de gravar e o simpático moço me deu dois beijinhos nas bochechas ao agradecer.
— Última pergunta, porque quem não chora, não mama
— O que?
— Seu marido tá aqui hoje?
— Hoje não — neguei com a cabeça.
— Será que não rola um after? Talvez depois em um lugar mais privado...
— Não, não rola — neguei mais uma vez com a cabeça, já não sendo mais tão simpática e sendo mais reativa, sem deixar de sorrir.
Uma horinha depois, eu já estava pronta para subir ao palco.
Os gritos animados quando fui anunciada me animaram e eu bebi um último gole de água, indo até o centro do palco.
Eu ainda não tinha nenhuma música autoral, então não era difícil prender o público, só precisava fazer a escolha correta de músicas que os faria ir à loucura na pista.
Com uma boa voz, coreografia, looks e desenvoltura, eu conseguia dominar cada um que me assistia. Era como uma hipnose e eu sabia hipnotizar muito bem, modéstia a parte.
Ao final da minha apresentação, quando o público gritava pedindo por mais, a apresentadora se juntou a mim no palco, falando um pouco sobre a alegria e sobre quão lisonjeados eles estavam em me receber na casa.
— Agora uma pergunta que tô ouvindo bastante é se essa onça, essa felina, tá disponível
O grito de expectativa das pessoas pela resposta me fez dar risada.
— Vocês são muito safados
— Também, uma gata dessas, quem não queria? Mas para a tristeza geral da nação, ela é casada e com um gatão
— Uma família de felinos
— É, uma família de felinos mesmo, o bofe dela é uma pantera negra
Dei risada mais uma vez.
— Ele é — concordei.
— Ta de parabéns, amiga
— Obrigada, eu escolhi muito bem, eu sei
— Vocês conhecem o marido dela? — a apresentadora perguntou ao público e a resposta mesclou entre gritos de "sim" e "não" — Pois vão conhecer agora. Vem, pantera!
Não tive tempo de pensar.
Ramiro estava bem ali, caminhou até o palco e a única coisa que estava entre nós era a apresentadora.
Tudo o que ela falava estava abafado, pois eu só conseguia pensar em pular em cima de Ramiro e beijá-lo, e depois estapear seu rosto bonito.
Os tapas teriam que ficar para o momento em que ninguém pudesse nos ver, pois eu não mediria esforços.
— Esse aqui é a pantera negra dela — a apresentadora riu e passou a mão no bíceps do meu marido, entregando um microfone para ele, que eu sabia que muito provavelmente não seria usado.
Aquilo me incomodaria depois, no momento eu estava fervendo por dentro.
Ramiro me jogou um beijinho e eu o devolvi.
Vendo nossa interação, a apresentadora saiu do espaço entre nós, se colocando ao lado direito de Ramiro.
Com a aproximação, ele me puxou pela cintura, deixando um casto beijinho e minha têmpora.
Engoli dolorosamente a vontade que tive de chorar com o alívio e a raiva.
Ramiro me olhou dos pés a cabeça e eu o provoquei, deixando claro que havia o pego no flagra babando em mim.
— Ah, mas já que esse casal tão lindo tá aqui, deem um beijinho pra gente, vai
As pessoas começaram um alto coro de "beija, beija!" e eu senti minhas bochechas arderem.
Sabia que Ramiro estava muito mais tímido que eu, já que não gostava tanto de atenção assim.
O puxei para um beijo rápido para evitar que meu marido cavasse um buraco no chão pra se esconder e também para não borrar a maquiagem que demorei tanto pra fazer.
Gritos e aplausos fizeram com que eu escondesse o rosto entre as mãos, dando risadinhas tímidas.
Para nosso alívio, não demorou até que o momento ali acabasse e saíssemos do palco ouvindo os aplausos e elogios das pessoas.
Assim que não tinha mais ninguém para nos ver, o sorriso em meu rosto morreu.
— Eu sei que você já sabe, mas tá tão gostosa — Ramiro se aproximou para sussurrar no meu ouvido.
Olhei sério para ele, dando uma risadinha de escárnio e revirando os olhos, saindo sem responder nada.
Me aproximei de Frank, que estava bebendo e conversando com umas pessoas.
— Preciso fazer mais alguma coisa?
— Não, sua parte já tá feita — ele assentiu, levantando a garrafa de cerveja, como em um brinde.
— Então eu já quero ir embora
Virei de costas, sem esperar nenhuma resposta dele.
Eu estava muito puto, muito mesmo.
Ignorei Ramiro no caminho até o carro, pisando duro e acelerando o passo para que ele não chegasse tão rápido até mim.
Entrei no carro e Frank me acompanhou.
Não me importei em perguntar como Ramiro iria para o hotel e nem se ele iria.
Dei boa noite para Frank e me tranquei no quarto, tirando os acessórios menores e mais fáceis.
Uma batida na porta fez meu coração acelerar.
Era Ramiro, eu sabia.
Andei até a porta e abri, soltando sem ligar se daria tempo dele entrar ou não.
Me virei, voltando a guardar minhas coisas em seus devidos lugares.
— Amor, o que aconteceu?
— Você deve estar brincando, não é possível
— Não tô. Você desceu do palco e veio embora, nem olhou direito na minha cara, eu não entendi
— Não entendeu? — virei para ele — Você é idiota, Ramiro?
— Kelvin, eu não tô entendendo o seu tom
— Você sumiu, porra. Por horas — falei entredentes para não gritar, já que era madrugada e as pessoas estavam dormindo.
— Era pra fazer uma surpresa pra você
— Eu odiei a surpresa, Ramiro
— Odiou?
— Não é surpresa se você some por horas, não dá sinal de vida e me deixa preocupado. Eu fui trabalhar com o coração doendo, controlando a ansiedade, porque você achou uma ótima ideia sumir
— Me desculpa, eu só não queria dar indícios de que eu estava vindo te ver
— Da próxima vez, não venha mais — respondi brusco, virando de costas e mexendo na bolsa onde eu guardava minhas maquiagem, pegando o demaquilante e um disco de algodão.
Fugindo do meu controle, me irritei quando uma lágrima escapou e funguei alto demais.
Não queria chorar, queria ficar puto.
Senti a aproximação de Ramiro por trás e tremi com a colisão de sentimentos dentro de mim.
As mãos dele pousaram em minha cintura e segurei com força a embalagem do demaquilante, amassando-a um pouco.
Ramiro tirou a embalagem da minha mão, assim como o algodão e me virou para ele.
Eu queria resistir. Queria conseguir não olhar nos olhos dele, queria que meu coração não batesse forte e que meu corpo não obedecesse.
— Fala comigo — ele pediu com a voz suave.
Abri a boca para falar, mas minha garganta doeu e tudo o que consegui fazer foi chorar de uma forma meio patética.
Ramiro esperou que eu me acalmasse, fazendo carinho em minha nuca, afastando os fios loiros da lace que caíam sobre meus ombros.
— Eu achei que você tivesse morrido — foi tudo o que consegui dizer, com a voz embargada e baixinha.
— Eu não morri, tô aqui com você
Respirei fundo, procurando me acalmar.
— Você não pode fazer isso, é muito irresponsável — neguei com a cabeça — Da última vez que fiquei sem notícias suas, você tinha ido parar no hospital
Ramiro estalou a língua no céu da boca, parecendo entender onde realmente aquilo me pegava.
A compreensão atingiu seu rosto no mesmo momento.
— Me perdoa, vida — ele segurou meu rosto, não deixando com que eu desviasse o olhar dele — De verdade, eu nem lembrei disso. Só queria te surpreender, tava com muita saudade e achei que talvez fosse uma boa ideia
— Não foi — funguei mais uma vez.
Ramiro limpou com delicadeza o acúmulo de rímel na minha pálpebra inferior.
— Sinto muito que eu tenha feito você se sentir assim — acariciou minha bochecha com o polegar — Mas não quero que você fique com raiva de mim. O que eu posso fazer pra você me desculpar?
O tom doce da voz de Ramiro me acariciou como veludo e eu não conseguia resistir tanto assim.
— Me abraça
Seus braços fortes me envolveram e eu apoiei a cabeça em seu peito, apertando forte o tecido da camisa que ele usava em meus dedos.
Ouvir o coração bater, sentir o cheiro, suas mãos em mim. Tudo foi fazendo com que, aos poucos, aquele aperto no peito fosse se dissipando.
Ele estava ali comigo.
— E a Antonella? — perguntei e ele tentou sair do abraço para falar comigo — Não, fica aqui — o apertei mais contra mim.
— Ela ficou com a Berenice. Eu não planejo demorar aqui, amanhã mesmo vou embora, era realmente um bate e volta só pra te dar um beijo
Afastei minimamente a cabeça para olhá-lo.
— Então me dá
Ramiro olhou todo o meu rosto por alguns segundos antes de se aproximar para tocar sua boca com a minha, parando antes que o beijo acontecesse.
— Já dei
Abri os olhos.
— Hã?
— No palco, lembra? Nos beijamos lá, então eu já dei o beijo e agora acho que já posso ir embora
Ele me soltou, virando de costas para mim.
— Ramiro, para — fingi irritação na voz, caminhando até ficar em sua frente.
— Eu vim aqui pra você ficar com raiva de mim, então eu já vou — cruzou os braços.
— Você não tá sendo justo comigo, amor — pisquei os olhos, deslizando lentamente minhas mãos por seus braços, sentindo os músculos flexionados.
Me aproximei mais, ficando na ponta dos pés para roçar nossos lábios.
Agora que eu não precisava mais que a maquiagem continuasse intacta, permitiria que ele me beijasse como quisesse.
Ramiro tentou resistir, pude ver sua mandíbula marcando. Toquei seu lábio inferior com a ponta da língua e o suguei entre meus lábios.
Me assustei quando meu marido, muito de repente, me agarrou e me beijou forte, me fazendo gemer em sua boca.
Aquele beijo definitivamente já era o suficiente para estragar um batom, por melhor que fosse a marca.
Aproveitei aquele beijo ao máximo até não restar mais nenhum ar nos meus pulmões, nos obrigando a interromper a carícia nada sutil.
— Estamos bem agora? — Ramiro perguntou, ofegante.
— Muito bem — assenti.
— Então eu posso dizer que você tá muito gatinha?
— Eu tô?
— Muito gatinha
— É?
As mãos dele desceram pela minha cintura, me apertando por debaixo da saia quando chegou na bunda.
— Minha gatinha — sussurrou no meu ouvido.
Mordi seu pescoço, passando a língua, sentindo seu gosto e levei minhas mãos até a barra da camisa dele, tirando com facilidade.
Distribuí beijinhos molhados por seu peitoral, parando para dar uma atenção especial com a língua em seus mamilos.
Minhas mãos trabalharam quase que automaticamente para tirar sua calça, tendo a ajuda dele para que a peça fosse parar longe junto com os sapatos.
Aproveitei para descer as mãos para sua bunda, apertando com força as nádegas, matando a saudade de ter tudo aquilo só pra mim. Depois deslizei uma das mãos para o volume crescente na parte da frente, movimentando em um vai e vem desajeitado por conta do tecido.
Voltei meus lábios para a boca de Ramiro, iniciando um beijo lento e que fazia meu pau latejar.
Ao fim do beijo, fui abaixando devagar, sem nunca desviar os olhos dele.
Meus dedos tocaram a barra da cueca, provocando um pouquinho e sorrindo ao ver Ramiro morder o lábio em expectativa.
Devagar deslizei a peça pelas coxas do meu marido, sorrindo quando o pau saltou à minha frente e não perdendo tempo em segurá-lo.
Estava morrendo de saudades de tê-lo assim, duro e quente em minhas mãos e do gosto em minha língua.
Enquanto minha mão fazia uma carícia por toda a extensão de Ramiro, minha boca beijou a parte interna entre sua virilha e a coxa, traçando um pequeno caminho até as bolas.
Senti Ramiro arfar e pude ver quando deu um passo para trás, se segurando na cômoda onde minhas coisas estavam espalhadas.
Engoli seu pau de uma vez, como se fosse o doce mais delicioso que eu já havia provado.
Gemi em aprovação após retirá-lo da minha boca.
Sem deixar de movimentar minha mão, olho para Ramiro, brincando com a língua na glande.
Abri a boca, engolindo o pau devagar mais uma vez, movimentando bem lentamente em uma tortura deliciosa.
Esquivava quando Ramiro tentava me segurar no lugar para foder minha boca.
Defini o ritmo e nível de provocação durante todo o boquete, arrancando suspiros pesados do meu marido, me divertindo demais com a situação.
Com uma mão, afastei para o lado a calcinha, livrando meu pau já dolorido do aperto e me masturbando ao mesmo tempo que chupava Ramiro.
Sabendo reconhecer os sinais, observei quando o homem apertou os dedos mais fortes no móvel, quando o gemido vinha arrastado e mal conseguia permanecer com os olhos abertos.
Chamei sua atenção para mim, batendo o pau pesado em minha língua.
— Da leite pra sua gatinha — pedi, olhando-o da forma que eu sabia que ele adorava e gemendo manhosa.
Com um grunhido mais alto, fecho os olhos ao sentir minha boca ser invadida pelo líquido cujo sabor eu já conhecia muito bem e particularmente adorava.
Aproveito para o engolir mais uma vez, sentindo-o pulsando em minha língua e deixando toda sua extensão melada com o gozo que acabara de ser despejado em minha boca.
Ramiro contemplou a vista que eram os filetes que esticavam de seu pau até a minha boca, levando o polegar até meus lábios para limpar o que lambuzava meu queixo.
Me levantei sentindo os músculos da coxa doerem um pouco. Ramiro segurou meu rosto com uma mão, apertando minhas bochechas e enfiou dois dedos em minha boca.
Os lubrifiquei com o minha saliva e o que ainda restava de sua porra em minha boca.
Os dedos percorreram rapidamente um caminho até minha bunda e eu afastei as pernas, permitindo que Ramiro me tocassem.
Os dedos molhados fizeram uma carícia gostosa em meu orifício.
Passei a língua pelo pescoço de Ramiro, aproveitando a posição para marcá-lo onde minha boca melhor alcançava.
Enquanto eu me divertia em seu pescoço, seus dedos foram entrando devagar em mim enquanto eu relaxava ao redor deles.
Com a distância, a falta de sexo e até a falta da vontade de me tocar sozinho, qualquer mínimo toque de Ramiro me fazia tremer. O desejo era tanto que transbordava em um pré gozo pela minha glande, deixando a saia que eu usava molhada.
— Podemos fazer uma coisa legal? — perguntei enquanto ele ainda me acariciava com os dedos.
— O que?
— Deita aí — apontei para a cama — Com a cabeça pra esse lado — indiquei a beira da cama.
Ramiro subiu na cama, jogando no chão os travesseiros e se deitando como indiquei, pendurando um pouco a cabeça para fora do colchão, o suficiente para fazer o que eu queria sem que ele desmaiasse, é claro.
Me inclinei até minha boca alcançar seu pau, quase como um 69, mas deixei ali apenas beijos molhados, subindo por todo seu abdômen até chegar em sua boca, beijando-o como Mary Jane e Homem-Aranha.
A visão que Ramiro tinha de mim deveria estar engraçada, de cabeça para baixo, mas ainda assim não deixei de seduzi-lo ao tirar toda a minha roupa, ficando apenas com a lace porque, honestamente, meu cabelo estava ridículo amassado pela touca e aí sim eu daria razão se Ramiro brochasse no mesmo instante.
— Abre a boca, amor — pedi, me aproximando dele segurando o meu pau. Passei a glande pela sua língua, deixando que chupasse um pouco antes que começasse a entrar devagar, tocando o fundo de sua garganta.
Movimentei o quadril lentamente para que ele conseguisse se acostumar melhor à posição, mas logo eu estava fodendo a sua boca, dando apenas pequenas pausas para que ele conseguisse respirar direito.
Pedi para que Ramiro deitasse direito na cama, sabia que ele ficaria com o pescoço doendo se ficássemos tempo demais naquela posição.
Abaixei para beijar sua boca e seu rosto.
— Quer um travesseiro? — perguntei fazendo carinho em seus cabelos.
Ele negou com a cabeça, virando o rosto para deixar um beijinho em minha boca.
Levantei e subi na cama, com um joelho de cada lado de sua cabeça.
Ramiro desferiu um tapa em minha bunda e eu sorri malicioso, sentando em sua cara, deixando minha bunda na exata direção de sua boca.
Ele afundou o rosto entre minhas nádegas e gemi quando senti sua língua me acariciar, deslizando por mim.
Rebolei contra seu rosto e enquanto ele me chupava maravilhosamente bem, subiu uma das mãos por minha coxa, alcançando meu pau e me masturbando.
Gemi um pouco mais alto quando ele me apertou entre seus dedos, sabendo que eu estava muito perto de gozar.
Não demorou muito até eu sentir o corpo tremendo, os músculos rígidos e meus olhos reviraram.
Ramiro tratou de me segurar ainda sentado em seu rosto, já que meu tronco foi lentamente deitando sobre o seu.
Relaxei quando senti o alívio de gozar e o peito de Ramiro todo sujo.
Saí de cima dele apenas para inverter a posição, lambendo o meu próprio orgasmo em seu peito, tal qual uma gatinha.
Terminamos com um beijo lento e suave.
— Te amo — sussurrei para ele.
— Te amo mais — ele respondeu, beijando meu rosto.
— Preciso tomar um banho
Ramiro me prendeu contra seu corpo.
— Fica um pouco mais aqui — pediu todo manhoso.
— Não, amor, eu preciso tirar essa lace ou ela vai ficar nojenta e fedida de suor
Ele resmungou, me soltando contra sua vontade.
Deixei mais um beijo em sua boca antes de me levantar, sentindo o corpo mil vezes mais leve.

overnight (não revisada)Onde histórias criam vida. Descubra agora