Alessa Rodríguez.
— Como? — o olhei surpresa.
— Sua namorada? — perguntou o pai de George, o olhando desconfiado.
— Sim! Diz para ele amor.
— É, nós estamos namorando — respondi.
— E quanto tempo estão juntos?
— Estamos juntos há cinco meses — respondeu George.
— É verdade? — perguntou o pai de George olhando para mim.
— Sim, já estamos saindo há cinco meses — respondi engolindo em seco.
— Então você já tem uma namorada… pretendem criar uma família?
— Estamos pensando sobre isso — disse George.
— Ótimo! Vou marcar um jantar, assim podemos conhecê-la melhor.
— Mande-me a data depois.
Assim que saímos da sala, descemos novamente para a recepção e saímos da empresa, voltando para o carro.
— Por que disse aquilo?
— Meu pai estava me subestimando, tinha que mostrar a ele que eu não sou quem ele acha.
— Mas e se ele marcar o jantar? Eu terei que ir mesmo assim?
— Claro, por que não iria? Agora você é a minha "namorada".
— E se a empresa toda ficar sabendo dessa mentira?
— Então deixe eles pensarem.
Ao voltarmos para a empresa de George, descemos do carro e seguimos para a entrada, seguindo para o elevador e voltando para o escritório. Assim que chegamos ao andar de cima, George me puxou pela mão e levou-me até seu escritório.
— Por favor, sente-se.
Caminhei até a cadeira, sentando-me em seguida.
— Como este jantar irá acontecer, então precisamos conversar sobre algumas coisas.
— Tudo bem, qual seria?
— Minha família é um pouco "mimada", por assim dizer, qualquer roupa que você for, ou calçado, será uma impressão para eles, então você terá que ir impecável. Você tem alguma roupa que seja elegante?
— Bem… acho que tenho.
— Você acha?
— Eu não sei se as minhas roupas são o que a sua família gosta.
— Certo. Vou levá-la para casa hoje e quero que me mostre o seu armário.
— Tem certeza? Se quiser, posso enviar-lhe por fotos.
— Acredito que seja melhor ver pessoalmente.
— Tudo bem.
— Ótimo! Combinado então. Pode voltar para o seu escritório.
— Claro.
Levantei-me da cadeira, retirando-me do escritório e voltando para o meu.
Estava nervosa com o convite para ir jantar na casa dos pais de George. Eles eram uma família rica e pessoas que sabiam se comportar bem em uma mesa. Eu não era rica, muito menos havia aprendido etiqueta. Estava com medo de me sair mal e eles começarem a fazer críticas à minha pessoa.
Ao dar meu horário para ir embora, recolhi os meus pertences e os guardei na minha bolsa. Assim que me levantei, George entrou no escritório.
— Precisa de algo Sr.Jones?
— Por favor, já lhe pedi para me chamar pelo nome.
— Claro, desculpa, George.
— Esqueceu? Vou levá-la para casa, preciso ver o que tem no seu armário e se não tiver algo para vestir, nós compraremos.
— Comprar?
— E por que não?
— É que… eu não tenho tanto dinheiro — respondi envergonhada.
— Não há problemas Alessa, pode deixar que eu compro.
— Desculpe, George, mas não posso aceitar, isso não seria certo da minha parte.
— Alessa, eu quero pagar, então apenas aceite!
— Tudo bem.
— Então, vamos?
— Vamos.
Peguei minha bolsa e seguimos para o elevador. Entrando no mesmo e descendo até a recepção. Em seguida, saímos da empresa e caminhamos até o carro de George. Entramos no mesmo e seguimos para a minha casa. Ao chegarmos, descemos do carro e entramos, subindo para o meu apartamento.
— Olá — cumprimentou Leonor.
— Oi — sorriu Leon. — Ela é a sua…
— Minha irmã, Leonor. E alí está o David e o Martín.
— Prazer, você é o? — indagou David.
— George, sou um amigo da Alessa.
— Ah, sim, é um prazer conhecê-lo.
— Digo o mesmo.
— Enfim, você vem? — perguntei para George.
— Claro.
Ao chegarmos no meu quarto, entramos e andamos em direção ao meu guarda-roupa.
— Bem, essas são as roupas que eu uso.
Leon se aproximou do armário e começou a mexer nos cabides, tentando encontrar algum vestido que correspondesse ao gosto da sua família.
— Tem razão, você não tem muitas coisas. Não que a suas roupas sejam "feias", mas você entende...
— É, eu entendo — ri levemente.
— Tudo bem, amanhã eu passarei aqui para buscá-la e iremos direto a uma loja.
— Tudo bem.
Assim que George foi embora, sentei-me no sofá, ao lado de Leonor e David, enquanto Martín estava à mesa, pintando alguns desenhos.
— Já está ficando com seu chefe? — indagou David.
— O que? É claro que não!
— Então o que foi aquilo? — perguntou Leonor.
— Hoje aconteceu algo inesperado na empresa do pai do George. O pai dele estava o subestimando, segundo ele, George não conseguia arrumar uma namorada e claro, que George não gostou, então para provar ao pai que ele podia sim, ter uma namorada, ele puxou-me e inventou uma história de que nós estávamos namorando cinco meses, agora o pai dele quer dar um jantar e me convidou, para me conhecer melhor.
— Nossa, que situação, eu apenas lhe desejo sorte — respondeu David.
— Obrigada, até porque eu irei precisar muito.
— Eu diria sortuda — disse Leonor.
— Que isso, Leonor?
— O seu chefe é o maior gato.
A olhei e dei risada.
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O Novo CEO
RomanceAlessa se muda para Espanha com seus irmãos mais novos, para ter uma vida melhor e um novo emprego. Então Alessa começa a trabalhar em uma nova empresa, sendo secretária de um dos maiores empresários do país, George Jones. Em uma reunião que George...