Capítulo 61.

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Alessa Rodríguez.

    — Alessa, nós estávamos... — Márcia respondeu envergonhada, sem conseguir terminar sua frase.

    — Eu sei o que estavam fazendo e no hospital? — sorri cinicamente.

    — Desculpa, mas já que chegaram, nós já vamos — disse David.

    — Isso, vão lá...

    Márcia puxou Márcia pela mão e ambos se retiraram do quarto.

    — Parece que seu irmão tem uma nova namorada.

    — Estou surpresa, não sabia que Márcia gostava dele.

    — Ela deve esconder bem os sentimentos.

    — Com certeza.

    — Como estão seus irmãos e sua tia?

    — Olívia está bem, um pouco cansada, mas no geral bem. Leonor está preocupada com Luís, enquanto Martín, como criança, está tranquilo. 

    — Olívia tem vindo aqui?

    — Sim, daqui a pouco ela virá com Leonor e Martín.

    — Como você se sente estando aqui?

    — Antes, eu estava muito abalada, mas agora estou me sentindo melhor, especialmente depois de saber que ele teve alguma melhora.

    — Entendo, saber que Luís tem melhorado também me deixa tranquilo.

    — Eu também espero ver você melhor, assim como seus pais.

    — Eu irei melhorar, não se preocupe — sorriu levemente.

    — Assim espero. Quer comer alguma coisa?

    — Claro.

    Nos retiramos do quarto e retornamos ao carro, seguindo em direção ao restaurante. 

Violeta Sánchez.

    Ao retornar para casa e precisar entrar, senti uma dificuldade extrema. Os pertences de Liam ainda estavam lá, o que me fazia lembrar ainda mais dele, especialmente dos eventos passados.

    Subi as escadas e entrei no quarto, recolhi alguns objetos e os guardei em caixas que havia trazido. Peguei as roupas de Liam, colocando-as em um saco preto, e ao dobrá-las, mais lágrimas vieram aos meus olhos.

    Eu reconhecia os erros que cometi ao lado de Liam, porém suas ações em relação à sua família e a mim me feriram profundamente. Saber sobre sua morte e como tudo aconteceu me abalou ainda mais.

    Após terminar de organizar os pertences de Liam, desci carregando algumas caixas e, em seguida, retornei para pegar o restante, levando tudo até o porta-malas. Com minhas roupas já nas malas e meus pertences prontos, entrei no carro e segui até a casa dos pais de George. Ao chegar, estacionei o carro e me dirigi à porta. Poucos tempo depois, Lúcia me atendeu.

    — Oi, Violeta, como vai?

    — Boa tarde, Lúcia, eu vou bem e a senhora?

    — Tentando melhorar.

    — Sinto muito por tudo o que aconteceu.

    — Eu também, principalmente pelas coisas que Liam lhe fez passar.

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora