Capítulo 57.

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Liam Jones.

    Após Violeta entrar no hotel, desci do carro e a segui sutilmente até seu quarto. No corredor, aguardei que ela entrasse, aproximando-me em seguida da porta. Fiquei de vigia através da fechadura, tentando captar algum som.

    Sabia que Violeta havia descoberto alguma coisa e sabia que ela faria algo para me prejudicar e tentar ajudar Frank.

    Quando a vi atender o celular, encostei minha cabeça na porta e me esforcei para ouvir melhor. Ao escutá-la mencionar o nome de George, afastei-me do quarto e procurei por um cartão para tentar abrir a porta. Enquanto caminhava pelos corredores do hotel, avistei uma camareira passar. Me aproximei, na tentativa de convencê-la a abrir a porta para mim.

    — Boa noite, você está muito apressada? — perguntei tristonho.

    — Não estou, o que houve?

    — Então, estou desconfiado da minha namorada, ela avisou que iria em uma lanchonete com as amigas, então a segui para saber se era verdade, mas acabei parando aqui. Queria saber se você poderia destrancar a porta do quarto onde ela está, para eu saber se estou sendo traído.

    — Eu até faria isso, mas seria contra as regras.

    — Por favor, eu estou muito angustiado e preciso que você me ajude, eu posso pagá-la, o valor que você quiser.

    — Tudo bem, eu abro para você por seiscentos euros.

    — Tudo bem.

    Após voltarmos ao quarto de Violeta, paguei a camareira. Após a porta ser destrancada e a camareira se afastar, adentrei o quarto e com agilidade tomei o celular da mão de Violeta, encerrando a ligação.

    — O que pensa que está fazendo?

    — Como entrou aqui? — perguntou assustada.

    — Não interessa! Agora responda minha pergunta.

    — Não vou deixar que mate o Frank, muito menos serei presa por cúmplice! 

    — Não seja patética, Violeta! Nós nunca seríamos presos.

    — É isso o que você acha! Uma hora ou outra, a polícia acharia as provas.

    — Você é muito ingênua, achei que fosse mais esperta, mas estava enganado.

    — Você é um sádico lunático!

   Após Violeta pegar sua bolsa e se dirigir à porta, a agarrei pelo braço de forma rápida e a puxei, pressionando-a contra a parede.

    — Você não vai a lugar nenhum! Não depois do que fez. Eu lhe avisei, Violeta, agora haverá consequências.

    — Por favor, não me machuque — pediu com os olhos marejados.

    — Relaxa, você só ganhará um pequeno castigo — sorri maldoso.

Alessa Rodríguez.

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora