Capítulo 64.

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Alessa Rodríguez.

    Eu estava no mercado, escolhendo alguns lanches. Hoje, meus irmãos, Olívia e eu jantaríamos com meu pai no hospital. 

    Algum tempo depois, após chegar ao hospital, entrei e subi até o quarto de Luís.

    — Boa noite, estão com fome?

    — Não sei eles, mas eu estou — respondeu Martín. 

    — Ótimo! Comprei alguns lanches e refrigerantes.

    — Esse será um jantar ótimo — disse David.

    Abrimos os pacotes de lanches e os comemos.

    — Está gostando, tia? — perguntou Leonor.

    — Está sendo um dos melhores jantares — sorriu contente.

    — Fico feliz.

    — Tia, como estão meus avós? — indagou David.

    — Bem, tivemos uma discussão e, por isso, paramos de nos falar.

    — Eles estão vivos? — perguntou Luís.

    — Minha mãe faleceu, mas em relação ao meu pai, não tive mais notícias dele. Sinto muito.

    — Está tudo bem — respondeu David.

    — Como o senhor se sente, pai? 

    — Me sinto bem, um pouco melhor agora, principalmente vocês estando aqui.

    — Não vejo a hora do senhor ir para casa.

    — Nem eu! Já estou cansado de ter que ficar aqui.

    — E eu cansada de vê-lo aqui.

    — Todos nós estamos — disse Leonor.

    O jantar foi agradável. Pela primeira vez em muito tempo, meus irmãos e eu compartilhamos uma refeição em família, o que me trouxe felicidade. No entanto, ao mesmo tempo, uma ponta de tristeza me invadia ao pensar no pouco tempo que restava para Olívia.

    Ao nos prepararmos para ir embora, pedi aos outros que seguissem sem mim, pois precisava fazer uma parada antes de ir para casa.

   Me retirei do hospital e caminhei até a praça. Ao chegar, sentei-me em um banco e pus-me a pensar sobre todas as situações que ocorreram nos últimos dias. Eu sabia que precisaria ser forte diante da morte de Olívia, o que inevitavelmente me faria relembrar da minha mãe e me machucaria profundamente, mais uma vez.

    Pouco depois, avistei George caminhando em minha direção, olhando-o surpresa.

    — O que está fazendo aqui? — perguntei o abraçando.

    — Seu irmão me disse que você faria uma parada em algum lugar, e como sabia que você estava chateada, presumi que estaria aqui.

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora