Alessa Rodríguez.
Na manhã seguinte, acordei ainda chateada pelo incidente passado. Levantei-me da cama e peguei uma toalha, me dirigindo ao chuveiro. Após terminar, saí do banheiro e segui ao guarda-roupa. Peguei um traje social e vesti.
Saí do quarto e segui para a cozinha, encontrando meus irmãos sentados à mesa, tomando seu café.
— Bom dia — cumprimentou David.
— Bom dia — respondi desanimada.
— O que você tem? Parece triste — perguntou Leonor.
— Amanheci com dor de cabeça.
— Deveria tomar um remédio — sugeriu David.
— É o que irei fazer — respondi, colocando o comprimido na boca e tomando um copo d’água.
— Aconteceu algo a mais? Parece que aconteceu mais alguma coisa — indagou David.
— Ontem à noite, na casa dos pais de George, seu pai tratou-me de forma arrogante, falou coisas estúpidas para mim.
— O que ele disse?
— Que eu era uma pessoa de "baixo nível", que eu não sabia nem me comportar em uma mesa.
— Ele falou isso? Se eu pudesse eu socava ele! — respondeu Leonor.
— Entretanto, falei tudo o que eu queria, respondendo-o à altura.
— Espero que tenha o humilhado.
— Talvez seja por isso que eu acordei com dor de cabeça.
— E como ficou o George? — indagou David.
— Eu não sei. George me olhou surpreso, mas se desculpou depois, espero que ele não tenha se sentido mal.
— Se ele se sentiu mal, então deixe que se sinta! O pai dele tentou humilhar você, então você tinha todo o direito de se defender — disse Leonor.
— Enfim, já vou indo — falei.
— E não se esqueça, mantenha a cabeça erguida! — afirmou David.
— É claro — sorri.
Saí do prédio e caminhei até a empresa. Estava nervosa para rever George, o que aconteceu na casa dos pais dele, abalou-me imensamente e me envergonhado bastante. Após chegar, entrei no elevador, subindo ao escritório. Coloquei meus pertences sobre a mesa e iniciei as tarefas.
Algum tempo depois, George entrou no escritório, aproximando-se da mesa.
— Bom dia, George, precisa de algo?
— Não, eu vim ver como estava.
— Eu estou bem, obrigada.
— Tem certeza? Se ainda estiver mal, pode falar.
— Agradeço pela preocupação, mas estou bem.
— Tudo bem, se precisar conversar, sabe onde me encontrar.
— Obrigada.
George se retirou do escritório e voltei a fazer minhas coisas.
Após o horário do almoço chegar, me retirei do escritório. Enquanto caminhava até o elevador, recebi uma mensagem de George, pedindo para que eu fosse até seu escritório. Ao chegar, bati à porta e entrei.
— Com licença — caminhei até sua mesa. — O senhor precisa de algo?
— Sente-se, por favor.
Me aproximei de sua mesa e me sentei à sua frente.
— A chamei aqui para comunicar-lhe que amanhã precisarei ir até Londres e preciso que venha comigo.
— Eu?
— Sim! Você é minha secretária e preciso que venha comigo para me ajudar caso eu precise.
— Tudo bem. Nós iremos que horas?
— Assim que você chegar nós iremos.
— Tudo bem, não me atrasarei. George, quanto tempo vamos ficar por lá.
— Três dias ou quatro, vai depender.
— Tudo bem.
— Ótimo! Pode ir almoçar.
Levantei-me e me retirei do escritório.
Após terminar de almoçar, retornei à empresa e segui até meu escritório. Entrei e me sentei, voltando a fazer meu trabalho.
Estava insegura por viajar com George. Estava preocupada em precisar deixar meus irmãos sozinhos. Depois que os nossos pais nos abandonaram, meus irmãos e eu sempre ficamos juntos e nunca nos separamos.
Ao terminar meu turno, recolhi meus pertences e me retirei do escritório, seguindo em direção ao elevador. Assim que entrei no mesmo, em seguida, George entrou.
— Posso levá-la para casa.
— Não precisa, posso ir a pé.
— Certeza? Eu realmente posso levá-la.
— Não precisa mesmo, George, obrigada.
— Tudo bem, nos vemos amanhã então e não se atrase.
— Serei pontual.
Me despedi de George e segui ao prédio. Ao chegar, entrei no apartamento.
— Boa noite — cumprimentou Martín.
— Boa noite, querido.
— Como foi hoje? — indagou David.
— Foi tranquilo. Amanhã terei que ir para Londres com George.
— O que? — perguntou Leonor — Por que?
— Porque eu sou a secretária de George e se ele precisar de algo, eu estarei lá.
— E ficará em Londres por quanto tempo? — perguntou David.
— Três dias ou quatro, depende.
— Quase uma semana? — indagou Martín incrédulo.
— Relaxem, pode durar apenas dois dias também.
— Tudo bem — respondeu ela desanimada.
— Não precisam ficar chateados, os dias passarão rápido e qualquer coisa, podem falar com David.
— Exato, eu estarei aqui com vocês.
— Vou para cama, amanhã acordo cedo. Fiquem bem — sorri.
Troquei de roupa e deitei. Peguei o celular, avistando uma mensagem de George, perguntado se eu estava bem. O respondi e voltei a deitar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Novo CEO
RomanceAlessa se muda para Espanha com seus irmãos mais novos, para ter uma vida melhor e um novo emprego. Então Alessa começa a trabalhar em uma nova empresa, sendo secretária de um dos maiores empresários do país, George Jones. Em uma reunião que George...