Capítulo 07.

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Alessa Rodríguez.

    Na manhã seguinte, acordei ainda chateada pelo incidente passado. Levantei-me da cama e peguei uma toalha, me dirigindo ao chuveiro. Após terminar, saí do banheiro e segui ao guarda-roupa. Peguei um traje social e vesti.

    Saí do quarto e segui para a cozinha, encontrando meus irmãos sentados à mesa, tomando seu café.

    — Bom dia — cumprimentou David.

    — Bom dia — respondi desanimada.

    — O que você tem? Parece triste — perguntou Leonor.

    — Amanheci com dor de cabeça.

    — Deveria tomar um remédio — sugeriu David.

    — É o que irei fazer — respondi, colocando o comprimido na boca e tomando um copo d’água.

    — Aconteceu algo a mais? Parece que aconteceu mais alguma coisa — indagou David.

    — Ontem à noite, na casa dos pais de George, seu pai tratou-me de forma arrogante, falou coisas estúpidas para mim.

    — O que ele disse? 

    — Que eu era uma pessoa de "baixo nível", que eu não sabia nem me comportar em uma mesa.

    — Ele falou isso? Se eu pudesse eu socava ele! — respondeu Leonor.

    — Entretanto, falei tudo o que eu queria, respondendo-o à altura.

    — Espero que tenha o humilhado.

    — Talvez seja por isso que eu acordei com dor de cabeça.

    — E como ficou o George? — indagou David.

    — Eu não sei. George me olhou surpreso, mas se desculpou depois, espero que ele não tenha se sentido mal.

    — Se ele se sentiu mal, então deixe que se sinta! O pai dele tentou humilhar você, então você tinha todo o direito de se defender — disse Leonor.

    — Enfim, já vou indo — falei.

    — E não se esqueça, mantenha a cabeça erguida! — afirmou David.

    — É claro — sorri.

    Saí do prédio e caminhei até a empresa. Estava nervosa para rever George, o que aconteceu na casa dos pais dele, abalou-me imensamente e me envergonhado bastante. Após chegar, entrei no elevador, subindo ao escritório. Coloquei meus pertences sobre a mesa e iniciei as tarefas.

    Algum tempo depois, George entrou no escritório, aproximando-se da mesa.

    — Bom dia, George, precisa de algo?

    — Não, eu vim ver como estava.

    — Eu estou bem, obrigada.

    — Tem certeza? Se ainda estiver mal, pode falar.

    — Agradeço pela preocupação, mas estou bem.

    — Tudo bem, se precisar conversar, sabe onde me encontrar.

    — Obrigada.

    George se retirou do escritório e voltei a fazer minhas coisas.

    Após o horário do almoço chegar, me retirei do escritório. Enquanto caminhava até o elevador, recebi uma mensagem de George, pedindo para que eu fosse até seu escritório. Ao chegar, bati à porta e entrei.

    — Com licença — caminhei até sua mesa. — O senhor precisa de algo?

    — Sente-se, por favor.

    Me aproximei de sua mesa e me sentei à sua frente.

    — A chamei aqui para comunicar-lhe que amanhã precisarei ir até Londres e preciso que venha comigo. 

    — Eu?

    — Sim! Você é minha secretária e preciso que venha comigo para me ajudar caso eu precise.

    — Tudo bem. Nós iremos que horas?

    — Assim que você chegar nós iremos.

    — Tudo bem, não me atrasarei. George, quanto tempo vamos ficar por lá.

    — Três dias ou quatro, vai depender.

    — Tudo bem.

    — Ótimo! Pode ir almoçar.

    Levantei-me e me retirei do escritório.

    Após terminar de almoçar, retornei à empresa e segui até meu escritório. Entrei e me sentei, voltando a fazer meu trabalho.

    Estava insegura por viajar com George. Estava preocupada em precisar deixar meus irmãos sozinhos. Depois que os nossos pais nos abandonaram, meus irmãos e eu sempre ficamos juntos e nunca nos separamos.

    Ao terminar meu turno, recolhi meus pertences e me retirei do escritório, seguindo em direção ao elevador. Assim que entrei no mesmo, em seguida, George entrou.

    — Posso levá-la para casa.

    — Não precisa, posso ir a pé.

    — Certeza? Eu realmente posso levá-la.

    — Não precisa mesmo, George, obrigada.

    — Tudo bem, nos vemos amanhã então e não se atrase. 

    — Serei pontual.

    Me despedi de George e segui ao prédio. Ao chegar, entrei no apartamento.

    — Boa noite — cumprimentou Martín.

    — Boa noite, querido.

    — Como foi hoje? — indagou David.

    — Foi tranquilo. Amanhã terei que ir para Londres com George.

    — O que? — perguntou Leonor — Por que?

    — Porque eu sou a secretária de George e se ele precisar de algo, eu estarei lá.

    — E ficará em Londres por quanto tempo? — perguntou David.

    — Três dias ou quatro, depende.

    — Quase uma semana? — indagou Martín incrédulo.

    — Relaxem, pode durar apenas dois dias também.

    — Tudo bem — respondeu ela desanimada.

    — Não precisam ficar chateados, os dias passarão rápido e qualquer coisa, podem falar com David.

    — Exato, eu estarei aqui com vocês.

    — Vou para cama, amanhã acordo cedo. Fiquem bem — sorri.

    Troquei de roupa e deitei. Peguei o celular, avistando uma mensagem de George, perguntado se eu estava bem. O respondi e voltei a deitar. 

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora