Capítulo 17.

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Alessa Rodríguez.

    Frank parecia se incomodar quando questionado sobre suas risadas e conversas. Frank criava barreiras e voltava a se fechar.

    George e seus pais decidiram jantar fora. Após arrumados, seguimos ao restaurante. Ao chegarmos, sentamos à mesa.

    — Esse restaurante é muito bonito — observou Leonor. 

    — Já havia comido em um restaurante assim antes? — indagou Violeta.

    — Não, mas nunca é tarde para uma primeira vez.

    — Claro que não — sorriu Violeta, falsamente.

    O caráter de Violeta, era similar ao de Frank. A todo momento, Violeta tentava desprezar a mim e aos meus irmãos, fazendo perguntas inconvenientes. Ela parecia incomodada com a minha presença.

    Surpreendentemente, o jantar com Frank estava agradável, ele havia cessado as perguntas inadequadas.

    Após terminarmos o jantar, George pediu licença e seguiu ao banheiro. Pouco tempo depois, Violeta se retirou da mesa, seguindo ao banheiro.

George Jones.

    Ao terminar de usar o banheiro, saí da cabine e me direcionei a pia, lavando as mãos. Após secá-las, avistei Violeta se aproximando.

    — O que faz aqui? — perguntei

incrédulo.

    — Vim ver como você estava.

    — Não sei se você sabe, mas há uma placa na porta escrito "homens" — me afastei. 

    — Eu sei, mas não consegui me conter, eu precisava vê-lo a sós.

    Violeta se aproximou e passou suas mãos em meu peito, sorrindo maliciosamente.

Alessa Rodríguez.

    Enquanto os demais conversavam, eu pensava em George, intrigada com sua demora. Lúcia, percebendo isso, pediu-me para ir atrás de George.

    Levantei-me e segui ao banheiro. Ao chegar, me aproximei da porta. Após vê-lo vazio, decidi entrar. Assim que entrei, avistei Violeta e George se beijando. Os olhei incrédula, sem reação.

   — Merda! — falei em voz baixa.

    George olhou-me assustado, enquanto Violeta olhava-me com um leve sorriso cínico.

George Jones.

    Agora Violeta estava perto demais e assim que tentei afastá-la, Violeta rapidamente me beijou. Pouco depois, ouvi a voz de Alessa. A empurrei e olhei para Alessa assustado.

    — Não é o que parece.

    Alessa olhou-me decepcionada e saiu do banheiro.

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora