Capítulo 49.

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David Rodríguez.

    Fiquei intrigado: como Alessa conseguiu o contato de uma tia nossa? E por que decidiu procurá-la? Eu não a conhecia, mas se Alessa foi atrás dela, é porque realmente não estava bem e não sabia a quem recorrer.

    — Pai, você poderia contar sobre Olívia? 

    — Com certeza. Sua mãe e eu nunca nos demos bem com Olívia, mas era porque estávamos passando por um momento difícil e ela apenas tentava nos ajudar, mas nós não dávamos importância.

    — E você já chegou a conversar com Olívia novamente? — indagou Leonor.

    — Não, o que mais me intriga é como Alessa conseguiu o número dela e como sabia quem era Olívia. Sua mãe nunca havia mencionado a ela que teve filhos por causa das brigas.

    — Então ela nunca soube de nós?

    — Não, até agora.

    — Será que Olívia voltaria a falar com você?

    — Não sei, assim como Alessa, Olívia também sente mágoa de mim, provavelmente ela reagiria da mesma maneira que Alessa reagiu.

    — Mas você pensa em conversar com ela? — perguntou Leonor.

    — Depois que eu melhorei, sempre pensei em conversar com Olívia, mas infelizmente ela já tinha se mudado e nunca mais a vi.

    — Agora é possível, mas é necessário que ambas as partes também queiram, o que pode tornar as coisas um pouco complicadas.

    — Infelizmente será complicado.

George Jones.

    Enquanto permanecia deitado na cama, refletia sobre o que Alessa havia dito. Não queria que ela deixasse a empresa, pois sabia o quão alto era o aluguel de seu apartamento e entendia que ela precisava daquele dinheiro.

    Peguei meu celular e considerei ligar para Alessa, porém hesitei. Eu sabia que ela ainda estaria chateada comigo e talvez não atendesse, então optei por enviar apenas uma mensagem, torcendo para que ela me respondesse.

    Coloquei meu celular ao lado na cama e suspirei fundo, fechando os olhos e tentando acalmar-me.

Alessa Rodríguez.

    Após desejar boa noite para Olívia, deitei-me na cama e peguei meu celular, avistando uma mensagem de George, perguntando se eu estava bem e se poderíamos conversar no dia seguinte, pois não queria que eu deixasse a empresa, sabendo da importância do meu salário para mim. Revirei os olhos ainda irritada, desliguei o celular e decidi responder somente amanhã.

    Na manhã seguinte, acordei um pouco mais tranquila, sentindo-me melhor em relação às situações. Levantei-me da cama e segui ao chuveiro. Após terminar, saí do quarto e dirigi-me à cozinha, sentando-me à mesa de frente para Olívia.

    — Bom dia, amanheceu melhor? — perguntou Olívia, enquanto adoçava seu café.

    — Sim, eu amanheci, obrigada — sorri. — E a senhora, como está?

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora