Capítulo 46.

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Alessa Rodríguez.

    Após perceber o abraço de Luís, levantei-me e me afastei

    — Não! Isso não vai dar certo.

    — Alessa... nós vamos ficar bem.

    — Nós quem?

    Olhei-o com desdém, virei-me e segui em direção à porta. Ao abri-la, avistei meus irmãos, George e Márcia. Encarei-os com o rosto molhado de lágrimas, esquivei-me passando por eles e desci as escadas.

    Enquanto caminhava em direção à saída, George correu até mim.

    — Alessa, espera.

    — O que foi? — indaguei enxugando as lágrimas.

    — Vai querer sair assim mesmo?

    — Por mais que eu tente, não consigo falar com ele. Cada lembrança que vem à mente só aumenta a revolta que sinto.

    — Quer que eu a leve de volta para o
apartamento?

    — Não, eu não quero votar para lá, não agora.

    — Então para onde vai?

    — Eu não sei, mas não volto para lá.

    — Então você ficará na minha casa.

    — Não precisa, eu não quero ser um problema.

    — Não será nenhum problema, Alessa! Eu só avisarei a Márcia e então nós iremos.

    — Obrigada.

    Após George avisá-la, deixamos o hotel e caminhamos até seu carro. Entramos e partimos para a casa de George. Ao chegarmos, adentramos e nos acomodamos no sofá.

    — George, eu sinto muito pelo casamento.

    — Não se desculpe, sei que ficou muito chateada com toda a situação.

    — Hoje o dia foi um desastre!

    — Você tinha ido ao apartamento quando saiu do campo?

    — Não, eu tinha pegado uma carona.

    — Com quem?

    — Com Rafael, mas por favor, não discuta isso comigo.

    — Eu não iria discutir. Vocês fizeram algo?

    — O que? Claro que não, George! 

    — Tudo bem, me desculpe. Por que mudou de ideia em relação ao seu pai?

    — Antes de eu sair do quarto, ele havia colocado um presente e uma carta na minha bolsa e quando eu os vi, senti necessidade de ir conversar com ele.

O Novo CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora