Vladimir
Tomei um banho antes da caçada para me sentir mais relaxado. Coloquei uma roupa preta com um sobretudo comprido e de gola alta. E a capa tradicional.
A porta da varanda do meu quarto estava aberta e transformei meu corpo em milhares de morcegos os direcionando para o alto de um prédio. Pousei na laje e observei a cidade de cima. Tão calma e com luzes de encher os olhos. Hoje era sexta o que significava muitos humanos exaltados por conta da bebida. Isso me facilitava muita a vida. Dei um salto até parar no solo de um beco escuro. Minha primeira vítima, quem será? Caminhei lentamente, aguçando minha audição e sentindo a presença de humanos bem próximos. Inspirei o ar carregado pelo cheiro dos seus sangues doces. Meus olhos tomam o vermelho escarlate e minhas presas aparecem. Vou até o limite do beco e dou de cara com três meninos e duas meninas, completamente bêbados.
— O que é isso? — a menina sorria grogue com a bebida. — Pensa que é Halloween?
Todos riem e se divertem.
— O que acha de virar minha comidinha para incrementar minha fantasia? — falei em um tom leve, porém, ameaçador.
Liberei minha aura a influenciando e logo a vi vidrada com meu encantamento. Uma magia liberada que estimula a dopamina do ser humano. Isso ajuda na caça.
— Isso não seria ruim. — Ela chega perto e põe a mão no meu peito.
Isso me causou asco. Uma ser humana desprezível tentando me seduzir.
— Vão e esqueçam que me viram e que isso aconteceu.
Uso minha manipulação de memórias para apagar as dos amigos dela.
Pego-a pelo pescoço em velocidade vampírica, e a jogo com tudo na parede. Cravo minhas presas sugando com força seu sangue, que preenche-me dando a vida. Pressiono sua jugular até sugar sua última gota. Deixo seu corpo cair inerte no chão. Por mais que encontrem a marca da mordida, jamais saberão o que aconteceu aqui. Saí daquele beco e fui atrás da próxima vítima. Fui mais ao litoral da cidade, onde ficava a floresta. Andei rápido com minha velocidade vampírica pelas árvores até que ouvi sons humanos.
Comecei a caminhar até ver um fogareiro e vários humanos. Uns em torno da fogueira. Outros nas barracas transando de forma devassa. Saí mais detrás da árvore, me revelando e os vendo me observar em pavor por ver minha aparência. Meus olhos vermelhos, minhas presas a mostra e sangue no meu queixo. Ninguém se mexe de tanto pavor. Libero minha aura deixando eles em estado de alerta, fazendo-os liberarem a adrenalina em nível extremo.
— Bu! — falei baixo e todos saíram correndo e gritando de nervosismo, espalhando-se pela floresta.
Os que estavam nas barracas saem e me veem aterrorizados.
— Mas o que é isso? — um menino que mal cobria as genitálias, falou.
Sem esperar, avancei no primeiro casal, arrancando com minhas garras, a cabeça do menino e fazendo seu sangue escorrer pela minha boca. Me satisfiz com a sensação do líquido em meu rosto. A menina caiu para trás e gritou desesperada. A olhei de soslaio e um sorriso sádico surgiu nos meus lábios. Avancei nela, lhe tirando uma boa parte de sua garganta e sentindo o sangue jorrar em minha boca. Fiz um massacre com as outras barracas também, deixando seus corpos estripados e sugados por mim. Ainda, ao longe, ouvia os passos das pessoas que fugiram correndo pela floresta. Os galhos e folhas lhes entregavam. Estralei o meu pescoço e pus toda a velocidade, rachando o chão sob meus pés e avançando com toda gula neles. O primeiro que vi, enfie minhas garras em suas costas e o degolei fazendo seu sangue escorrer como cachoeira em minha boca. Corri mais e vi uma mulher tentando fugir. Me teleportei para sua frente, fazendo-a dar de cara com meu peitoral, caindo no chão. Se arrastou tentando se afastar, mas peguei-a pelo tornozelo a trazendo para mim e mordendo seu pescoço. Mais dois faltavam. Corri até o primeiro, segurei seu pescoço e torci. Depois bebi seu sangue. Me teleportei com morcegos até o último.
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Império - Trono de Sangue
Vampire"Nunca imaginei que minha vida fosse mudar tanto. Da água para o vinho. Pois, foi quando ELE apareceu... Aquele vampiro que me fez temer e pensar que eu não viveria mais. Sua aura hipnótica fazia-me vê-lo como o pior monstro. Suas ações e maldades e...