LIVRO ÚNICO!
Unidos por uma tragédia.
Com segredos guardados a sete chaves, e com dores jamais expostas.
Christopher Lewis e Vivian Coleman, dois amantes e dois inimigos.
Uma união fragilizada, feita para obter apenas um propósito.
A união de duas f...
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Ao entrar na joalheria com Aslan e Ivan, dois dos guardas de Christopher, logo atrás de mim, algumas pessoas olham assustadas para os dois homens, não é para menos, eles eram dois brutamontes que cheiravam a sangue em suas mãos, Ivan principalmente.
— Sra. Lewis, é bom revê-la – o atendente da loja me cumprimenta, por um breve segundo, estranho. Semanas atrás, ele me chamou de Sra. Coleman.
— Olá, Albert. Como você têm passado?
— Muito bem – ele olha entre mim e os dois homens parado na porta da joalheria — A senhora está bem?
— Estou, sim. A minha peça está pronta?
— Está sim, um momento, por favor – ele pede, saindo para buscá-la.
No momento em que Albert está trazendo a peça em suas mãos, há uma explosão. O barulho alto dos vidros da frente da loja se estilhaçando me fazem gritar em pânico, em um segundo, Aslan está deitado por cima de mim, seu corpo enorme me protege de quaisquer danos que eu possa ter, mas isso não me impede de entrar em pânico. Meus braços estão tremendo, meu corpo inteiro dói pelo baque ao cair no chão, eu ouço Ivan gritar alguma coisa, mas tudo que ouço é um zumbido forte em meus ouvidos.
— Fique abaixada aqui, certo? – Aslan olha em meus olhos — Eu volto para buscá-la, não se mexa.
O som de tiros me faz congelar, eu sinto meu sangue saindo do meu corpo, em seguida, há mais barulhos de vidros sendo quebrados, o cheiro de pólvora penetra minhas narinas. Levo minhas mãos até meus cabelos, apertando meus fios até sentir alguns serem arrancados em meus dedos. Eu grito.
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Olho para o homem sentado à minha frente no restaurante vazio, não havia mais ninguém além de mim, Lucien Martínez, Teddy Bummer, Lorenzo Filtzer e mais dois de seus homens. Ele estava tentando negociar comigo para ser meu aliado, e assim, eu obteria algumas informações privilegiadas relacionadas à polícia, ele era um delegado famoso pela região.
Olho para o homem na minha frente, que fuma um charuto e bebe um gole de whisky.
— É uma boa proposta – eu digo, ter informações da polícia em minhas mãos poderia vir à calhar em algum momento.
