Capítulo quarenta e três

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Assim que saio do escritório, me deparo com uma garota sentada em uma das cadeiras na sala de espera, olhando na minha direção

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Assim que saio do escritório, me deparo com uma garota sentada em uma das cadeiras na sala de espera, olhando na minha direção.

Ela é jovem e aparentemente, temos a mesma idade, mas suas roupas juvenis à deixam realmente com a aparência de uma garota de dezenove anos, diferente de mim. Seus cabelos eram castanhos, sua pele branca como a neve, e seus traços eram de uma princesa da realeza, os olhos grandes, mas não de forma exagerada, as maçãs do rosto levantadas e a boca com o formato de coração, ela realmente é linda, simples, mas ainda sim linda. Vestindo um vestido comum de verão branco com algumas rosas vermelhas, ela sorri docemente para mim.

Olho para trás, procurando se havia outra pessoa para quem ela estava sorrindo, mas só havia nós duas no corredor.

— O Sr. Díaz pediu para que eu lhe mostrasse o orfanato – ela explica assim que percebe a confusão em meu rosto.

— Oh, sim – digo. — Ele realmente me disse que faria isso, mas acabei me esquecendo por um breve momento, perdoe-me. Eu sou Vivian Lewis.

— Samantha, mas você pode me chamar apenas de Sam.

— Ok, tudo bem.

Ela ri novamente, entrelaça nossos braços e me puxa escada abaixo como se não se incomodasse que eu fosse uma desconhecida.

— Acho que você já deve ter notado que há muitas salas aqui. Logo mais à frente é onde dou aula, na sala de teatro, se precisar de mim para quaisquer dúvida, estarei lá.

— Você é a professora de teatro? – pergunto, tentando acompanhar seus passos apressados.

— Sim – ela diz. — Você será a professora de matemática, então, deve saber que os alunos são bem astutos e inteligentes, o raciocínio deles é impressionante.

— Quais as aulas de terça-feira? – pergunto.

— Depende, os calendários são diferentes dependendo da faixa etária dos alunos.

— Como funciona o calendário, o dia é dividido por turnos? – paramos em frente à sala de música, onde há funcionários limpando a sala, nós os cumprimentamos e seguimos nosso caminho.

— Não, todas as crianças têm aula somente no turno da manhã.

— Todas? – olho para ela. — Mas, não fica bagunçado?

— Oh, não. Temos professores para cobrir todas as turmas, o horário da tarde é quando as crianças praticam esportes, vão para a aula de música, teatro, desenho ou qualquer coisa que as ajude a liberar sua criatividade.

— Isso explica porque tantas salas de aulas – digo com um sorriso.

— Sim, Miguel prefere assim, porque no tempo livre as crianças podem até mesmo fazer cursos.

— Qual a faixa etária de alunos que darei aula? – pergunto.

— De quatro à seis anos de idade – ela responde.

Casamento por contrato - A verdade por trás dos murosOnde histórias criam vida. Descubra agora