Capítulo trinta e um

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Estava inquieta enquanto adentrava a sala de treinamento de tiros, acompanhada de Christopher, ele me deixa de frente para a linha de tiros e sai até a mesa de armas, e me permito avaliar o local

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Estava inquieta enquanto adentrava a sala de treinamento de tiros, acompanhada de Christopher, ele me deixa de frente para a linha de tiros e sai até a mesa de armas, e me permito avaliar o local.

Era um local amplo, iluminado apenas por luzes fracas e sem janelas, o que me fazia sentir como se estivéssemos mergulhados na escuridão dentro de uma caixa, com paredes revestidas por um material resistente capaz de suportar o impacto das balas. Pude sentir o cheiro metálico do metal nas paredes e meu coração acelerou, ansioso pelo que estava por vir, anos atrás, eu nunca me imaginaria tendo aulas para aprender a usar uma arma, nem mesmo em sonhos.

Christopher parecia estar em seu elemento, como se a sala fosse a extensão natural de sua personalidade. Seus gestos eram brutos, seu olhar penetrante, deixando claro que ele era um assassino profissional, eu o observo atentamente quando ele pega uma glock.40 em suas mãos ágeis. Seu rosto era sério, os olhos escuros penetrantes me encaravam com uma intensidade que me fazia estremecer por dentro enquanto ele recarregava o pente da arma.

Eu o odiava tanto quanto o temia, mas havia algo a mais, algo inexplicável que me atraía perigosamente para ele. Como se ainda houvesse resquícios da Vivian adolescente que morria de amores por Christopher Lewis.

Ele era um assassino profissional, acostumado a lidar com a escuridão que permeava sua alma. Eu não pertencia a esse mundo, mas havia algo em suas palavras duras e em seus gestos brutos que despertavam uma estranha atração em mim, e isso era tão fodidamente errado.

Engulo em seco, limpando minhas mãos suadas em minha calça cargo preta.

— Qual é o seu objetivo? Quer me ensinar a matar? – arqueei uma sobrancelha, desafiadora.

Ele dá um sorriso perverso, seus olhos fixos em mim.

— Não, Vivian. Isso seria fácil. Quero apenas garantir que você saiba se defender, caso algum dia precise.

Assenti em silêncio, observando-o se aproximar de mim.

— Primeiro, você precisa entender o básico. – ele disse, segurando a arma com firmeza em suas mãos enormes. — Sinta o peso, a força. A arma se torna uma extensão de você. Você precisa mostrá-la respeito e, quando necessário, sem piedade, utilize-a como uma extensão de seu poder.

Minhas mãos suavam enquanto ele se aproximava e colocava a pistola em minha palma. A sensação gelada do metal contra a minha pele me arrepiava, e eu o encaro com meus olhos assustados. Ele se posiciona por trás de mim, tão próximo que pude sentir sua respiração em minha nuca, causando-me sensações desconfortáveis e estranhas em meu corpo.

— Deixe-me mostrar como segurá-la adequadamente. – sua voz baixa e rouca invadiu meus ouvidos. — Pressione seu dedo no gatilho, mas sem apertá-lo ainda.

— Tudo bem – sussurro, não conseguindo me concentrar com ele tão próximo à mim.

Minhas pernas tremem enquanto ele guia meus dedos sobre a arma, movendo minha mão em busca do melhor posicionamento. Ele se inclina sobre mim, seu corpo rente ao meu. Eu podia sentir sua presença dominadora, esmagando-me contra o passado de violência que ele escondia por trás de toda a sua presença avassaladora. Meu corpo estava em chamas.

Casamento por contrato - A verdade por trás dos murosOnde histórias criam vida. Descubra agora