Capítulo cinquenta e seis

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— E que tal o Edgar? – Samantha sugere, o que me faz rir enquanto como meu almoço

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— E que tal o Edgar? – Samantha sugere, o que me faz rir enquanto como meu almoço. Estávamos sozinhas na sala dos professores, o que nos dava privacidade para conversar abertamente.

— O que tem o Edgar?

— Ele não para de olhar para você – Sam levanta suas sobrancelhas de modo sugestivo. — Acho que ele tem um tesão em você.

— E eu acho que você está vendo coisas.

— Ele passa o tempo todo olhando para sua bunda e ri de tudo que você diz.

— Não, muito obrigada.

— Vivian, você está solteira – ela indaga.

— Na realidade, ainda estou casada – a informo, comendo um pedaço de brócolis. — Os papéis do divórcio que foram assinados eram provisórios, ainda não assinamos o oficial.

— E quando ficará pronto?

— Não faço a menor ideia, nunca mais perguntei ou falei com Christopher.

— Você não parece que quer esse divórcio.

— Eu estou muito bem sozinha, Sam. Gosto da minha liberdade e não é como se eu estivesse morrendo por sentir falta dele.

— Se gostasse mesmo da sua liberdade, você pediria esses papéis – ela abre seu pote de sorvete e come uma generosa colherada.

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O jardim está silencioso. As crianças estão em seus quartos se arrumando para o jantar e depois irão ver filmes até a hora de dormir, todos estavam animados para a noite de cinema. O sol está se pondo, o fim do dia está pacífico, podia-se ouvir os pássaros cantarolando pelo jardim. O vento balança meus cabelos, e algumas folhas voam à medida que o vento se torna mais forte.

— É lindo, não é? – digo, ciente de quem se aproximava.

Miguel está ao meu lado, suas mãos nos bolsos da calça social e a postura tranquila.

— Com toda certeza. É um dos meus momentos favoritos, assistir ao pôr do sol.

— Me traz a sensação de esperança – comento baixinho, abraçando meu próprio corpo.

— Incrível, não é?

— Sim – suspiro, sentindo-me confortável.

Miguel me olha de soslaio, em seguida, ele diz — Você sente falta de estar ao lado dele?

Sabendo de quem estávamos falando, respondi — Eu nunca estive realmente.

— Como assim?

Eu deveria me sentir desconfortável por ter essa conversa com Miguel, mas, eu nunca estive tão confortável para falar sobre quanto agora.

Casamento por contrato - A verdade por trás dos murosOnde histórias criam vida. Descubra agora