Capítulo quarenta e um

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Algumas semanas depois..

À caminho do escritório de Christopher, sinto minha espinha gelar e minhas mãos tremerem

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À caminho do escritório de Christopher, sinto minha espinha gelar e minhas mãos tremerem. Nas últimas semanas, após meu aniversário, nossa relação estava consideravelmente pacífica, os treinamentos continuam, e a cada dia, Christopher é rigoroso em algo que preciso melhorar.

À medida que eu me aproximava do escritório de Christopher, senti uma aura de apatia e monotonia pairando no ar. A porta de madeira maciça se abriu suavemente, revelando um ambiente elegante e limpo, mas estranhamente desprovido de alma, assim como seu ocupante.

Os móveis eram todos impecavelmente polidos, feitos com materiais nobres e de qualidade. A escrivaninha de mogno estava perfeitamente alinhada com a cadeira de couro preto, criando uma imagem de formalidade e seriedade. Os papéis e documentos estavam organizados em pilhas meticulosamente alinhadas, mas não havia nenhum sinal de vida ou entusiasmo nas tarefas ali empilhadas.

As paredes eram revestidas por um papel de parede discreto, com padrões sutis em tons de cinza e prata. Não havia quadros ou fotografias pessoais, apenas uma sensação de vazio e impessoalidade. A iluminação, proveniente de lustres requintados no teto, emitia uma luz fria e impessoal, que parecia intensificar a sensação de desânimo.

As estantes exibiam uma coleção impressionante de livros encadernados em couro, alinhados com perfeição.

O tapete macio e espesso sob meus pés acrescentava um toque de luxo ao ambiente, mas não conseguia dissipar a sensação de estagnação e falta de inspiração. Não havia nenhum objeto pessoal, nenhuma expressão de individualidade ou paixão. Era um escritório limpo e elegante, mas vazio de vida.

Olhando ao redor, finalmente meus olhos encontram a figura de Christopher, parado como uma sombra no canto do escritório, olhando pela janela os guardas em movimento lá fora, ele estava sério e a julgar pelo seu corpo tenso, não seria algo bom.

— Você me chamou? – pergunto, minha espinha gela quando ele olha em meus olhos, há algo profundo neles que não sou capaz de identificar.

Depois de muito tempo em silêncio, ele diz —  É bom você sentar.

— Alguma coisa aconteceu? – busco a resposta em seus olhos, mas ele não me dá nenhuma dica.

— Sente-se, Vivian.

Obedecendo ao seu comando, caminho até a mesa, sentando-me na cadeira de frente para ele, onde Christopher vinha para se sentar. Suspirando lentamente, ele me olha com pesar.

— Vivian – sua voz é grave e carregada de pesar — Eu preciso te contar algo que vai te destruir por dentro, eu acredito. – meu coração começou a bater descompassadamente, minhas mãos tremiam.

— O que aconteceu, Christopher? Diga logo! – implorei, sentindo a urgência e o desespero tomarem conta de mim.

— É sobre sua mãe, Vivian. – ele começou, as palavras saindo com dificuldade. — Ela foi assassinada. Durante a saída para um evento na noite passada, ela não sobreviveu. – o mundo ao meu redor parecia desmoronar. Uma dor lancinante atravessou meu peito, e eu mal conseguia respirar.

Casamento por contrato - A verdade por trás dos murosOnde histórias criam vida. Descubra agora