Capítulo trinta e sete

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Eu jamais pensei que sentiria alívio ao ver Christopher retornar para casa

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Eu jamais pensei que sentiria alívio ao ver Christopher retornar para casa. Ele, que tanto fez da minha vida um inferno e me mantém presa à ele, estava agora altamente ferido e marcado pela tortura que sofreu durante seu sequestro, e eu não pude não me abalar quando o vi sendo carregado por Lucien. O meu coração não pôde evitar se encher de preocupação e um sentimento estranho de cuidado quando o vi entrar pela porta.

Ele parecia tão frágil e machucado, todas as dúvidas e mágoas foram temporariamente esquecidas. Correndo até ele, eu me jogo contra o seu corpo, não me importando com seus machucados e o sangue manchando minhas roupas, eu só queria abraçá-lo. Um braço de Christopher cerca minha cintura, e ele me puxa para ele até que seu rosto está enterrado em meus cabelos, inalando todo o meu cheiro.

O ódio queimava dentro de mim por tudo o que ele me havia forçado a enfrentar, mas também havia uma chama de compaixão que se recusava a se apagar. Eu não podia negar que, apesar de suas ações cruéis, Christopher era o único capaz de despertar em mim emoções tão complexas.

— Christopher! Oh, meu Deus, você está de volta! – exclamei, mal segurando a voz trêmula enquanto lágrimas de alívio escorriam pelo meu rosto, meus braços o agarrando firme contra mim.

Ele se afasta para olhar em meus olhos, seus olhos escuros encontraram os meus e um leve sorriso surge em seus lábios machucados. Ele parecia estar tão aliviado quanto eu por estar em casa novamente.

— Vivian... – ele sussurra, sua voz rouca e fraca. — Então, você realmente sentiu minha falta.

— Não seja estúpido – digos séria.

Enquanto ele era examinado pelo médico, eu fiquei ao seu lado durante todo o tempo, segurando sua mão com ternura, eu não conseguia soltá-lo. Cada toque foi suave e cuidadoso, como se eu temesse machucá-lo ainda mais, às vezes, Christopher me encarava com dúvida em seus olhos, mas ele não disse nenhuma palavra. Eu queria que ele soubesse que, apesar de tudo, eu também me importava com ele.

Assim que o médico terminou de cuidar de suas feridas, Christopher foi levado para o quarto, após ele mesmo tomar seu banho, eu o ajudei a deitar-se, cobrindo-o com cobertores macios e aconchegantes. Sentando-me ao seu lado na cama, eu o observei enquanto ele lutava contra a dor e a exaustão.

Ele suspira pesadamente, inclinando-se até a escrivaninha do seu lado da cama.

— Ei! – bato suavemente em sua mão, meu corpo se inclinando sobre o seu — O que você está fazendo? – coloco seu braço de volta na cama, e Christopher arqueia uma sobrancelha, me encarando.

— Eu preciso fazer algumas ligações importantes.

— Isso fica para depois, você precisa se recuperar – digo, vendo-o sorrir da minha cara.

— Desde quando você é tão cuidadosa? até ontem, você me queria morto.

Balanço meus ombros, fingindo indiferença.

Casamento por contrato - A verdade por trás dos murosOnde histórias criam vida. Descubra agora