Capítulo cinquenta

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Caminho com Lucien ao meu lado até o andar debaixo, onde ficam nossas salas de tortura

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Caminho com Lucien ao meu lado até o andar debaixo, onde ficam nossas salas de tortura. — Onde ele está?

— Na sala B, com Miles.

— O que Viktor faz aqui novamente? ele tem uma porra de uma empresa para gerenciar na Alemanha – digo, mal-humorado e indiferente.

— Ele quem achou o informante e o trouxe, capitão – Lucien explica. — Você parece irritado. Problemas no casamento?

— Isso não é importante agora, temos que pegar o maldito Teddy.

— Teríamos pego ele se você não tivesse mandado soldados tão incompetentes naquela época em vez de mim.

Olho de soslaio para Lucien. — Não se esqueça de que se não fosse por mim, você não estaria casado com sua doce Emily agora.

— É um bom ponto – ele diz sério. — Vamos logo com isso.

— Ele realmente é um aliado de Bummer? não quero perder meu tempo.

— Sim, ele confessou depois de dez minutos em uma sala sozinho com Miles.

Nego com a cabeça, Viktor era fodido da mente e não tinha senso de limite quando se tratava de causar dor.

— Espero que o homem ainda possa falar, pelo menos.

Lucien arqueia as sobrancelhas, abrindo a porta da sala B. Viktor está sentado em uma das mesas, comendo uma maça enquanto olha para a barriga do homem amarrado pelas mãos no meio da sala.

— O que é isso? – pergunto, também olhando para a barriga do homem cheia de cortes.

— Eu tentei me desenhar – ele explica, mordendo sua maçã. — Meu bigode saiu meio torto.

Lucien olha para poça de sangue debaixo do homem e suspira pesadamente. — Você é tão egoísta, Miles.

— Ele ainda está vivo – Viktor se defende. — Tudo que consegui foi que ele é um dos capangas de Teddy Bummer.

— Capangas?

— Ele está criando uma espécie de exército para arrancar sua cabeça – Viktor diz tranquilamente, terminando de comer sua maçã. — Você é famoso.

Estico meus lábios em uma linha reta e caminho até o homem, ficando na sua frente. Seus olhos estão esbugalhados em espanto, o cheiro de sangue penetra minhas narinas, suas roupas estão rasgadas e sujas, e há marcas de espancamento em todo seu corpo, Viktor realmente não foi bondoso com ele.

Os olhos do homem estão em mim, posso vê-lo tremer de medo, isso me faz rir um pouco.

— Diga-me o que você sabe – ordeno, pegando o alicate que Lucien pois em minha mão. — Coloque ele sentado.

Espero até que meu soldado o desamarre e o coloque algemado em uma cadeira. O cheiro de mijo exala na sala e rosno entre dentes.

Viktor ri. — Troca a fralda do bebê, Lucien.

Casamento por contrato - A verdade por trás dos murosOnde histórias criam vida. Descubra agora