𝐘𝐨𝐮𝐫 𝐒𝐞𝐜𝐫𝐞𝐭 𝐃𝐞𝐬𝐢𝐫𝐞𝐬 - 𝐃𝐫𝐞𝐰 𝐒𝐭𝐚𝐫𝐤𝐞𝐲

𝟒. 𝐕𝐨𝐜𝐞̂ 𝐞́ 𝐦𝐞𝐮 𝐩𝐫𝐢𝐧𝐜𝐢𝐩𝐞 𝐞𝐧𝐜𝐚𝐧𝐭𝐚𝐝𝐨?

➤ 𝐍𝐚̃𝐨 𝐬𝐞 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜̧𝐚𝐦 𝐝𝐞 𝐜𝐮𝐫𝐭𝐢𝐫 𝐞 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫🩷

𝐏𝐨𝐫 𝐀𝐚𝐫𝐨𝐧.

Enquanto esperávamos o elevador subir até meu andar, Emma acordou e começou a rir em meu colo.

Rir muito.

— Você é meu príncipe encantado? — ela pergunta com a voz arrastada e rouca.

— Agora você é uma princesa? — pergunto porque enquanto eu dirigia, tive que ouvir ela falando que era o minguado de a pequena sereia.

Ela morde o lábio, querendo sorrir.

Emma tinha o sorriso mais lindo que eu já vi em toda a minha vida.

— Você não acha que sou uma princesa, né? Quando eu danço você não gosta. — ela resmunga tão baixo que mal consigo ouvir.

Abro a porta do meu apartamento e a coloco sentada no sofá.

— Quem disse que eu não gostei da sua apresentação?

Vou até a cozinha e encho um copo de água gelada pra ela.

— Você ficou assim. — ela faz caras e bocas e muitas caretas, me fazendo dar risada.

Nunca mais tinha rido tanto assim.

— Eu não fiquei nada. Eu sou não vou ficar dizendo que fiquei impressionado quando tem outras bailarinas pra analisar...

Eu não devia estar falando isso. Mas a minha maior aposta é em Emma. Não digo isso porque já senti coisas a mais por ela, mas porque ela era a melhor dali. Isso era fato.

— Você só tá querendo achar a mais bonita pra você. — ela diz tentando se levantar, mas cai no sofá.

Se fosse isso eu já teria achado.

— Não estou atrás disso.

Ajudo ela a levantar e seus olhos encaram os meus. Era muito difícil resistir a Emma.

Muito mesmo.

Fazia 7 anos que eu estou em celibato. Isso quer dizer que prometi a mim mesmo que não ficaria com mais nenhuma mulher de qualquer forma. Um beijo, transar ou se apaixonar. Até que conheci Emma e tudo o que prometi a mim mesmo foi por água a baixo, porque Emma era viciante.

Eu sou muito controlado e como homem é difícil segurar os desejos por uma mulher, mas com muita paciência adquiri esse controle com o passar dos anos e sempre lembrando do motivo principal... Mas em uma noite, Emma conseguiu me desconsertar.

— Não me olhe assim. — sussurro, mas ela abraça meu pescoço, ficando na ponta dos pés.

— Eu não consigo.

Percebo que estou segurando sua cintura e se eu não me controlar, eu a beijaria de novo e poderia ir até além. Respiro fundo e observo seu rosto.