FANTASMA
Saio do meu carro e entro na casinha que estava logo à minha frente. Se essa porra não tiver dado certo, eu juro que não sei o que vou fazer.
- Patrão, já está tudo certo - o cabeça raspada vem até mim entregando as bolsas - Estão desacordadas ainda.
Fantasma: Deram trabalho? - pergunto abrindo a bolsa rosa e vendo que tinha apenas um celular e um maço de cigarro, e na outra gloss, cigarro de maconha e um celular.
- Não - responde sem dar continuidade.
Entro na casa vendo as duas ali de cabeça baixa, a morena tá com o nariz sangrando enquanto a outra só está com a sobrancelha cortada, chego mais perto e levanto o rosto da morena visualizando tudo ali, sua boca, olhos, nariz...
Essa porra vai ser minha.
...
Já se passou horas, e até agora as dondocas não acordaram ou fizeram algum barulho, mas o celular de uma delas não para de tocar, e isso já estava me dando nos nervos.
Fantasma: Porra! - bato na mesa - Me da esse celular aí, vai caralho!
O careca me entrega o celular e eu vejo a tela de bloqueio, solto uma risada pelo nariz e nego com a cabeça.
"Cuzão"
Era o contato que estava mandando milhares de mensagens pra ela, entrei na barra de notificação e vi vários xingamentos e preocupações ali, neguei ainda rindo e me levantei da cadeira indo até a morena pra desbloquear o celular.
E não foi difícil, só coloquei a cara dela na tela do celular e logo destravou, já fui logo no whatsapp entrando nas mensagens dela e vendo que não tinha nada demais, apenas coisas do trabalho e mensagens com o tal cuzão, eu já sabia quem era, e ele realmente é um cuzão.
"Porra Luana, tá na onde caralho?"
"Vai se fuder, já são seis da manhã"
"Filha da puta, da sinal de vida"
"Quando tu aparecer aqui, tu vai escutar"
"Otária"
"Responde, ordinária"
"Qualé Luna, volta pra casa logo"
"Manda sua localização"
"Me atende, vai porra!"
"Maldita"Ri com as mensagens e não respondi, apenas deixei visualizado.
Luana: O.. que - começou a falar ainda de cabeça baixa e eu coloquei a bala clava na cara - Amanda... - chamou pela amiga.
Ela foi abrindo os olhos aos poucos e logo me encarou, piscando devagar mas ainda fixa em mim. Tombei a cabeça pro lado e acenei pra ela, Luana fechou os olhos outra vez e abriu novamente olhando para a amiga ainda deitada ali no chão.
Me levantei do meu lugar, e fui até ela, pegando em seu queixo e destravando o celular dela outra vez, entrei nas conversas com o marido e comecei a gravar ela, mostrei tudo, mostrei os peitos, a cara, as penas, as mãos e a boceta dela coberta por uma calcinha preta de renda.
Luana: Para... - diz tentando se mexer mas sem sucesso - Por favor!
Continuei gravando ela até dar o limite, coloquei dois emojis ali na legenda e enviei pra ele, que não demorou muito pra responder e começar a ligar sem parar.
Fantasma: Será que ele vem atrás de você? - pergunto com a voz abafada por conta da máscara - Acho muito provável que não, então até lá, teremos muito tempo pra brincar...
Luana começou a gritar, mas eu tapei a boca dela e meti a minha mão esquerda dentro do vestido dela, comecei a brincar com ela ali, belisquei, apertei e bati nela. Luana tava com a sua maquiagem borrada já, de tanto chorar, o sorriso ali no meu rosto era de satisfação.
Fantasma: Aquele cara é devagar demais - meti dois dedos dentro dela.
Luana gritou contra minha mão fechando os olhos e se contorcendo ali na cadeira, tentando sair de mim, mas eu não deixei, não deixei ela se desgrudar de mim, e outra, a filha da puta não vai conseguir fazer isso.
Fantasma: Ta gostando? - começo a mexer meus dedos com mais força dentro dela, com o movimento de gancho - Tá gostando, né putinha?
Tirei meus dedos de dentro dela que estavam sangrando e coloquei dentro da boca dela, e não demorou muito pra receber uma mordida dela.
Filha da puta.
Meti o murro na cara dela e dei uma bicuda na amiga também, que está acordando.
Sai daquela casa deixando a responsabilidade com o careca, entrei no meu carro e tomei meu rumo pra minha goma, pra onde eu deveria estar a muito tempo.
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nem eu sei o que estava pensando quando comecei a escrever esse capítulo
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Malucos
Romance📍 Rj - Vila Kennedy "Nós somos malucos, papo de Bonnie e Clyde, mas além do casal loucura, temos o nosso amor que vence qualquer coisa nesse mundo"