Parte 22

174 19 12
                                    


Acordo e as voltas no meu estômago me diz que o meu dia hoje não será nada legal.
Mal consigo ficar sentada, dou um pulo correndo para o banheiro, uma hora coloco até o útero pela boca sério mesmo.

Quando consigo parar de vomitar, um banho me ajuda a relaxar, mas a barriga grita de fome, mas ainda sinto um leve enjôo vai entender?
Chego na cozinha vestida com uma calça legging preta e uma camiseta verde de alcinhas.
A tv está ligada e mamãe esta sentada com uma xícara na mão, com toda certeza café.
E só a palavra me embrulha o estômago.
Então escuto o nome de Ruggero e me viro para a tv, mamãe cospe o café, e meu nome é anunciado.

- Karol Sevilla explica já isso? Mamãe está tão nervosa e furiosa e acho que vou levar umas palmadas e ficar de castigo igual quando era uma criança e aprontava as minhas
Abro e fecho a boca e batem em nossa porta.
- Não se mecha, eu já venho. Abre a porta e vejo flores, rosas cor de rosa.
Minha respiração fica curta e o rosto de Ruggero aparece, ele para ao me ver e olha para minha mãe.
Mamãe então olha para mim, de volta para ele e depois para a tv onde sua foto aparece.
- Então você é o Ruggero Pasquarelli?
Ele olha de volta para mim e tento me recompor, porque essas são as minhas flores preferidas, papai me dava no meu aniversário.
- Entre precisamos ter uma conversinha.
Ele assente e entra, mamãe fecha a porta mas vê que estou parada no mesmo lugar.
- Karol vai deixar o rapaz te esperando? Coloco minhas pernas para funcionar e respiro fundo, me aproximo dele.
- Oi. Ele diz, e está desconfiado.
- Oi, desculpe por isso, ela acabou de descobrir. Ele acena que entendeu, segura minha cintura e meus olhos se arregalam então beija minha testa e sorrindo, diz.
- Bom dia querida, você conseguiu dormir bem? Franzo o cenho e ele balbucia sua mãe.
- Dormi. Rum rum.
- São para você.
- São lindas, obrigado, mas você não deveria está trabalhando?
- Sim na verdade, mas queria tomar café da manhã com você.
- Ok, vocês querem me explicar o que está acontecendo aqui? Porque acabou de aparecer sua foto na tv dizendo que estava grávida, e porque você está na tv?
- Mamãe vamos nos sentar está bem. E ela senta esperando por nós.
- Mãe, o Ruggero é dono da rede de hospitais e um empresário muito famoso.
- Como é, explica direito Karol, eles estavam falando que você está grávida dele, se estava para casar a dois meses atrás? O que está acontecendo aqui?
- Senhora Sevilla, ela realmente está grávida, mas de um filho meu.
- Desculpe meu rapaz mas querem me explicar quando isso começou.
Suspiro é difícil mentir para aqueles que mais amo.
Ruggero segura minha mão e leva até os lábios depositando um beijo, aquele gesto, por mais encenado que seja, me faz arrepiar.
- Na verdade, nos envolvemos logo depois que ela terminou, e não fomos muito cuidadosos.
- Você realmente está grávida? Faço que sim. Mamãe respira fundo, então me observa e parece pensar.
- Claro, porque não percebi antes, o sono constante, o enjôo do café, o choro por nada e a irritação também, e...
- Você está pálida estava vomitando?
- As tripas. Faço uma careta e ela engole em seco, mas um sorriso se alarga em seus lábios. E na minha cabeça posso vê-la dando saltinhos gritando eu vou ser avó oooooo.
Mas então se vira para Ruggero e seu semblante muda.
- Espero que saiba o que isso implica meu rapaz, minha filha não é qualquer uma, e se está aqui somente para brincar com ela ou fazer o que aquele outro cretino fez, já vou avisando que não importa o dinheiro que tem deixo meu neto sem pai, se fizer minha filha sofrer. Ela fala séria e até eu me arrepiei.
- Absolutamente, mas devo dizer que sua filha não pode ouvir a palavra casamento, e está me enrolando.
- Ruggeroooo. Ele não pode está usando minhas palavras contra mim.
- Não posso mentir para minha sogra. Estreito os olhos e ele sorrir de lado, volto a olhar para minha mãe e ela está sorrindo o cretino ganhou ela direitinho.
- Querido, não posso nem julga-la, mas isso não impede de você cuidar dela e do pequeno bebê, vocês estão formando uma família.
- Eu entendo tudo que ela passou. Ele diz e fica pensativo.
- Eu gostaria que você tivesse me contado antes Karol, pensei que estava sofrendo pelo Michel. Viro para o lado na mesinha e bato o punho fechado.
- Isola isso mulher. Doeu e passou, minha cabeça estava um nó sim mãe, mas por outro motivo. Ela então desce o olhar para minha barriga.
- Então o bonitão aí, já que invadiu seus pensamentos e outras coisas mais, vai querer te levar também?
- Mãe não é bem assim, não vamos apressar as coisas.
- Apressar as coisas, você está grávida Karol, foram vocês que colocaram pressa aqui.
- Entendo que ainda estão se conhecendo, mas isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde, acredito que você vai querer ver seu filho crescer de perto?
- Vamos tomar café, estou com fome. Falo e chamo por ele.
- Ok. Mas nem tente fugir, sou sua mãe e essa conversa ainda não acabou.
Ela levanta e passa por nós.
- E agora, o que a gente faz? Eu não queria mentir para ela, mas também não esperava essa reação.
- Eu entendo, ela é sua mãe, e quer o melhor para você e para o neto.
- Eu sei, mas o que vamos fazer, não posso morar com você.
- Porque não?
- Ruggero ajuda ne?
- Venham os dois aqui, já. Dou um passo e batem novamente na porta, solto um suspiro.
- Eu abro mamãe. Falo e vou para a porta.
- Olá Karol como vai? A senhorinha que eu ajudei, ela está sorrindo para mim.
- Vó, o que está fazendo aqui? Olho para Ruggero e depois para ela.
- Vó? A senhora é avó dele? Ela sorrir e acaricia meu rosto e vai entrando.
Minha mente da um volta e meus dedos se atrapalham.
- Porque vocês estão demorando tanto? Ho me desculpe não sabia que tínhamos visitas.
- Tranquilo, eu me chamo Ofelia e sou avó desse menino aqui. Minha mãe aperta a sua mão.
- E eu sou Carolina a mãe da menina, e acredito que devemos conversar, já que eles resolveram apressar as coisas.
A cena se desenrola na nossa frente, as duas engatam a conversa, e mamãe já a leva para a cozinha, as duas preparam a mesa como se fossem grandes amigas enquanto decidem nossas vidas.
Olho para Ruggero e empurro o dedo no seu peito duas vezes.
- A culpa é toda sua... Sua e do seu espermatozóide safado. Argh que raiva... Rosno pra ele e mordo o dedo para não gritar, mas dói tanto que começo a chorar, corro para o meu quarto e bato a porta, mas ainda escuto sua risada e logo depois chamar meu nome.
Tudo virou do avesso.

Você Chegou Onde histórias criam vida. Descubra agora