Parte 52

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Bruna pediu para que saísse do quarto um minuto enquanto preparavam Karol, mas eu não queria sair do lado dela.
- Vai amor, aproveite e liga para a minha mãe por favor.
- Droga esqueci de ligar para eles.
- Liga e... Ela olha para mim.
- Vem aqui. Karol segurou o riso e me aproximei, ela segurou a bainha da minha camisa tirando, e colocando do lado correto.
- Eu não acredito que...
- Eu sei, você está de chinelos e não é algo que está acostumado, mas olhe para mim, pelada com sua camisa e pronta para trazer nossa garotinha. Sorrindo por ela me conhecer e porque nossa garotinha está pronta, beijei seus lábios e sair do quarto.
- Doutor Pasquarelli. O diretor do hospital se aproxima.
- Preparamos tudo para melhor atender sua noiva.
- Obrigado. O homem arregala os olhos, e percebo que não sou muito de agradecer aos meus funcionários.
- Escute meus seguranças estão cercado o hospital, pode conter a mídia e qualquer anúncio.
- Claro senhor imediatamente.
- Ruggero. Mike aparace juntamente a Ruan.
- Marcelo me ligou. Ruan informa.
- Como elas estão?
- Estão preparando a Karol. Mike estreita os olhos para mim.
- O que? Ele levanta a sobrancelha.
- Estou apavorado porra.
- É ele está mesmo. Os dois dão risada da minha cara e me analisam de cima abaixo.
- Eu só saltei da cama e vesti a primeira coisa que vi quando Karol me acordou sentindo dores.
- Você de chinelos? Ruan que pergunta
- Porque se apaixonou? Respondo.
- Pode conter a notícia. Não quero lhe dar com esses abutris agora, e avisa a dona Ofelia. Ele assente.
- Vou avisar Valentina. Sorrio para Mike ele está todo bobo com a loira.
Pego o celular no bolso e ligo para a mãe de Karol.
- Alô.
- Sogrinha.
- Ruggero o que aconteceu? Minha voz embarga pela primeira vez e engulo o nó se formando na garganta.
- A bolsa rompeu e nós estamos no hospital.
- Meu Deus era para nascer no final do mês, como ela está?
- Está bem, escuto um grito e sei que é de Karol e logo depois outro mas é o meu nome que ela está gritando.
A mãe dela rir no telefone.
- Estou indo, segure na mão dela e não solte em hipótese nenhuma.
- Eu não soltaria por nada no mundo.
- Esse é o meu garoto, nos vemos já. Apenas desligo e caminho até a recepção e Robson vem entrando.
- Pegamos alguém.
- O que? Ele indica o final do corredor.
- O que essa pessoa quer?
- Ruggero ele entrou no hospital vestido de preto e foi direto para sala de laboratório. Franzo o cenho em confusão.
- Entreguem a polícia, minha filha está nascendo não tenho tempo para isso.
- Ele pegou material no laboratório e tem seu nome escrito.
- O que? Mas... Empurro a porta com tudo.
- Quem é você e o que queria aqui?
- Moço eu só aceitei a grana tá legal, ela me pagou muito bem só para roubar isso aí.
Olho para a caixinha térmica e abro tem um potinho com meu nome na etiqueta.
- Não, não é possível meu único material foi utilizado em Karol. Me volto para ele e seguro pela gola da camisa.
- Quem mandou você? Quem foi?
- Eu não conheço ela só me pagou.
- Ela? Meu maxilar trava e meu celular toca no bolso.
- Moço eu só recebi uma grana por favor não me machuca.
Solto o infeliz e pego telefone.
- O que?
- Sua filha está nascendo, onde você está?
Respiro fundo e saiu da sala.
- O que fazemos com ele?
- Deixem ele aí, e peça ao diretor para verificar se isso tudo está correto.
- Ruggero se isso se confirmar, quer dizer que a bebê não é sua filha. Paro ao ouvir Marcelo e lanço um olhar para ele que só assenti.
Uma enfermeira me guia até uma sala onde presico colocar a roupa do hospital e logo em seguida me encaminha para a sala onde está Karol e posso ouvir seus gritos chamando por mim.
Não me importa, ela precisa de mim agora.
- Ruggeroooo. Sua voz sai rouca e corro tocando seu rosto, secando suas lágrimas.
- Dói muito, eu não estou aguentando. Seguro suas mãos e beijo sua testa.
- Ruggero, podemos optar pela anestesia, não vai fazer todo efeito pois ela já está pronta mas pode ajudar a aliviar as dores.
- E porque porra ninguém me aplicou antes. Ahhhhhhh.
- Você me disse que não queria anestesia.
- Quando foi que falei uma idiotice dessa. Rangendo os dentes ela resmunga, taca logo esse caralho, puta que pariu indo e voltando duas vezes. Ela então volta seu olhar para mim.
- Não pense que vamos ter outro filho, eu não vou deixar você enfiar esse pau em mim para fazer outro filho. Minha vontade é de rir mas ela está furiosa com a dor.
- Querida eu não posso ter outros não se preocupe ela será única. Falo mesmo com o pensamento no meu nome naquele pote, isso não pode ser real.
Karol faz bico e as lágrimas rolam por sua bochecha, seguro sua mão e ela me encara.
- Estou aqui com você, traz a nossa princesinha ao mundo. Seco suas lágrimas e beijo seus lábios.
Bruna fala algo e Karol assente segurando forte em minha mão, e aperto a sua ela tenta a primeira, a segunda, com a orientação de Bruna nossa pequena está quase.
A contração vem e Karol empurra a terceira, e logo em seguida novamente e com a última escutamos um chorinho, nossos olhos atentos a cada movimento de Bruna que entrega a outra médica, colocando ela na balança e fazendo alguns procedimentos, eu a acompanho com o olhar, não perco nada, só quando a médica vem nossa direção é que volto meu olhar para Karol que mesmo cansada está igual a mim hipnotizada.
A médica coloca a bebê nos braços da mãe, e o primeiro contato é feito, a pequena que chorava se cala ao ouvir a voz da mãe, e quando volta a chorar eu a chamo.
- Minha garotinha, você chegou meu amor e iluminou tudo.
- Clara. Karol sussurra e com o olhar na pequena bebê ela repete.
- O nome dela. Ela volta o olhar para mim e sorrir e assinto deixando um beijo em seus lábios.
A minha pequena Clara.

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