Na manhã seguinte Valentina me esperava no carro, iríamos a uma clínica de uma amiga sua.- Valentina como vai?
- Bem Bruna e você?
- Muito bem, sua prima?
- Karol, essa é a Bruna, uma amiga, vai atender você, obrigado por nos receber assim tão rápido. Ela faz um gesto com a mão como se não fosse nada e nos indica sua sala.
- Então Karol, do que precisa?
- Doutora.
- Pode me chamar de Bruna.
- Bruna, a coisa é muito louca. Ela sorrir.
- De verdade, eu nunca tive relação, digo nunca fiz sexo na vida, nem rala, rala inheco, inheco nada disso. Ela rir.
- Ok, você é virgem.
- E não estou brincando, posso ter vinte quatro anos, mas aínda sou, terminei meu noivado de dois anos, mas ele sempre me respeitou e nunca forçou nada, estou te contando isso, porque quero que saiba que realmente sou virgem e não entendo como descobrir que estou grávida.
- Como? Retiro os exames da bolsa e entrego para ela.
- Deita ali Karol. Ela já apontou e eu prontamente fui, ela abriu a porta e pediu a alguém que viesse colher meu sangue.
Odeio agulhas.
O gel gelado deslisa com o aparelho sob minha barriga.
Bruna está seria. Mas logo seus olhos se arregalam, olha de volta para mim.
- Bruna quer dizer logo o que tem aí, já estou sem unha.
Tum tum tum tum.
Ecoa por toda a sala, e meu coração acelera, a imagem pequena parece um feijão, ela dar um zoom na tela e o formato de um bebê manda em curto meu sistema nervoso, lágrimas caem dos meus olhos sem que eu perceba e um sorriso brota nos meus lábios.
Sinto a mão de Valentina apertar a minha, quando me viro para ela, está do mesmo jeito.
- É o meu bebê. Sussurro e ela faz, que sim secando as lágrimas.
Volto a olhar para a médica, ela limpa a minha barriga e voltamos a nos sentar.
- Karol você está grávida ele está completamente formado está entrando no segundo mês de acordo com o tamanho aqui, tudo que posso dizer é que nunca ouvi nada igual.
Mas se quiser interromper a gravidez ainda está em tempo.
- Interromper? Quer dizer aborto? Ela faz que sim.
- Você ainda tem mais um mês para pensar, vou te passar umas vitaminas e uns exames, mesmo que decida interromper preciso deles e que você tome as vitaminas.
- Tudo bem Bruna, obrigado por tudo.
- Não precisa agradecer, qualquer coisa estou a disposição, mas...
- O que?
- Você veio de outro médico? Faço que sim.
- Eu acredito em você ok? Mas ninguém engravida do nada, então me questiono por acaso não passou por algum procedimento para engravidar.
- Não, eu fiz todos os exames estou em perfeito estado, não tinha problemas nem nada.
- Espere um segundo. Valentina fala e nossa atenção está nela.
- Você passou por um procedimento.
Fico perdida.
- Foi com seu médico? Bruna pergunta.
- Que procedimento Valentina?
- Da coceira. Fico vermelha na hora. Posso ser desbocada mas minha florzinha não é assunto pra todo mundo.
- Ela pegou uma coceira alguns meses, e precisou tratar. O médico passou uma pomada mas queria saber o que causou.
- Então você fez uma coleta? E foi seu médico que fez?
- Não ele me encaminhou para uma clínica, fiz tudo lá. Ela ergue a sobrancelha.
- Qual o nome da clínica?
- Você está pensando que a clínica pode ser responsável? Valentina joga na lata.
- Não quero me antecipar em nada Valu, mas se ela é virgem, e nunca teve relação, e fez um procedimento ali, tenho minhas dúvidas.
- Caraca, como assim eles erraram é isso?
- Karol eu vou investigar isso. Valentina fala.
- O nome da clínica Karol.
- Pode deixar que eu vou diretamente lá, se fizeram isso, vão se arrepender.
- Tenho muitos contatos, consigo a cartela clínica dela, se você for é capaz deles excluirem e nunca vamos saber.
Abro a bolsa e pego o celular em busca do endereço que Aline me mandou por mensagem.
- P.S Hospital.
- Como isso é possível.
Eles são um dos melhores hospitais na Europa, com uma tecnologia absurda.
- Absurdo ou não algo aconteceu. Valentina aponta para mim.
- Vou ligar para um colega e te informo assim que souber alguma coisa.
- Obrigado Bruna. Ela me puxa para um abraço.
- Vai ficar tudo bem, só tome um tempo para pensar se vai querer ir adiante ok? Faço que sim e saiu dali com Valentina.- Se isso aconteceu mesmo eu vou ferrar com eles, não vai ficar assim.
- Valentina.
- Vou pegar um por um, arrancar até a alma. Ela está dirigindo e batendo no volante.
- Valentina...
- Você vai ver...
- Valentina AAA.
- O que?
- Quero vomitar. Ela freia o carro na hora que abro a porta e ponho todo meu café da manhã para fora.
- É parece que teremos um longo caminho pela frente.
Pega uma garrafinha de água no porta copos e me entrega.- Você está bem? Pergunta assim que encosto a cabeça no assento.
- Não. Mas vou ficar.
Voltamos para casa e vou trabalhar.
- oi pessoal. Falo e todos na cozinha olham para mim.
- Credo viram assombração. Jorge ri com tia Luce que volta a massa do bolo que está fazendo.
Como troquei de roupa pelo uniforme da confeitaria, coloco a toquinha rosa nos cabelos e vou para o balcão.
Entre um cliente e outro vou me distraindo.
- Aqui está você. Levanto a cabeça e a senhora me encara do outro lado.
- Não lembra de mim? Olho bem para ela e então lembro.
- Da clínica não é? Ela faz que sim.
- Como vai? Deu tudo certo?
- Sim estou ótima, estava passando por aqui. Olho para ela e sua roupa elegante, sapatos de com certeza de grife e prendo a risada, o que uma mulher como ela fazia por essas bandas.
- Essa confeitaria chegou aos meus ouvidos, uma amiga é fã e me indicou.
- Ah, entendo.
- Você trabalha a muito tempo aqui?
- Na verdade é da minha família. Ela sorrir e chego a pensar que ficou emocionada.
- A senhora quer comer alguma coisa?
- O que me sugere?
- Os sonhos são maravilhosos.
- Então vou querer esse, com doce de leite e um chá pode ser?
- Claro eu já levo para a senhora.
Ela se senta e pego a bandeija e coloco tudo.
Alguns cliente passam por mim, me cumprimentam e sorrio para eles.
Os mais íntimos chegam a deixar um beijo na minha bochecha e sei que aqui sou muito amada por todos.
- Aqui está. Coloco para ela o chá na xícara.
- Seria pedir demais se você me fizesse companhia, te pago um sonho. Sorrio.
- Tudo bem, mas já que é o seu primeiro dia aqui, é por minha conta.
- Claro que não eu faço questão.
- Não descuta comigo, vai perder.
- Isso ela tem razão. Seu José passa por nós e vai até o balcão.
- Tudo bem eu aceito.
Vou até o balcão e pego um sonho mais com chocolate branco a boca chega a salivar.
Me sento com ela e engatamos em uma conversa bem legal. Ela elogia os detalhes do local e como é delicioso o sonho, então lembro do meu.
Passo a língua nos lábios e devoro tudo.
Em menos de cinco minutos começo a sentir o estômago dar voltas e não tenho tempo de me desculpar com ela, corro para o banheiro e despejo tudo.
Sinto uma toalha molhada na minha testa e meus olhos se arregalam com ela ali que sorrir para mim.
- Com quantas semanas você está?
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Você Chegou
FanfictionMinha vida está melhor que novela mexicana, então se gosta de rir da vida alheia, pega pipoca, dá o play e vem rir da minha suas escomungadas.