Depois do que aconteceu com Karol, foquei minha atenção somente nelas, a doutora Bruna me chamou para falar de como Karol estava estranha e que seria melhor uma ajuda de um profissional e que já havia mencionado com Valentina, era precaução para que ela não desenvolvesse depois da gravidez uma depressão pós parto, pois tudo indicava que ela estava encaminhando para isso e eu não poderia permitir, sei toda a bomba que ela está aguentando e se precisa de mim vou segurar junto com ela.
Uma semana, e Karol ainda não quer voltar para casa, e uma semana que estou ignorando Sofie.
Ja decidir que não vou atrás, ela pode fazer a cena que for eu não vou.
Minhas meninas são mais importantes para mim.
Escuto dois toques na porta e o rosto dela aparece.
- Oi. Fico em pé e vou até ela puxando para os meus braços.
- Isso tudo é saudade?
- Sim, estava pensando em você. Ela sorri.
- Preciso sentar, estou parecendo uma velha, nossa filha está cada vez mais pesada, e essa forma de baleia está acabando com meu guarda-roupa.
Ela fala tudo muito rápido e quando consigo entender desato a rir.
Logo a equipe da Luana chegou, eu os contratei para decorar o quarto da nossa pequenaKarol fica muito empolgada e só de ver seu sorriso e os olhos brilhando meu coração se aquece.
Meu celular toca várias vezes sob a mesa mas não ligo, até que o homem vai embora e Ruan traz algo para Karol comer.
Levanto e pego o telefone e volto a me sentar com Karol mas sem olhar para o celular.
- Você não tem que trabalhar mocinho?
- Estou com vocês o trabalho pode esperar. Aproximo meu rosto do seu para capturar seus lábios e o telefone volta a tocar, olhamos para baixo e o nome de Sofie aparece.
Karol estreita os olhos e depois volta seu olhar para mim.
- Eu vou resolver isso. Toco o telefone e coloco para chamar.
- Sérgio sou eu.
- Ruggero como vai?
- Estou esperando você vir buscar sua filha.
- Eu falei com Sofie ela disse que estava bem, por isso não fui até aí.
- Sérgio você disse que viria eu não posso e nem vou lidar com Sofie.
- Ruggero isso vai passar vocês são jovens e... Meu celular é arrancado das minhas mãos.
- Já vi que você é muito bonzinho, como sua ex não tem bolas para que eu possa esmagar vou fazer ela sair daqui em menos de vinte quatro horas. Arregalo os olhos.
- Amor você não pode se estressar, tem que ficar...
- Estou muito calma Ruggero e se você se meter, eu não entro mais naquela casa. Ela leva o telefone ao ouvido e eu fico quietinho, quero Karol demais para ficar sem ela.
- Senhor que não sei o nome, você é o pai da Sofie não é?
- Sim com quem eu falo?
- Sou Karol a noiva do Ruggero e mãe da filha dele. Sorrio ela não tirou esse título.
- Ho eu pensei que ele...
- Pensou errado, meu senhor sua filha está passando vergonha, depois de anos ela volta querendo reatar algo não existe mais, não se conforma e fica dando chiliques e dizendo que vai se matar se ele não voltar com ela, mas ele é tão bocó que corre ao seu encontro ou ao menos corria porque quem quer se matar não avisa faz, e eu tenho uma coisinha para lhe dizer...
- Mas senhorita Karol seja razoável eles tiveram uma história.
- Razoável? Você está pedindo a uma grávida de oito meses para ser razoável, está bem. Fico olhando para ela que respira fundo e me lança um olhar de você não se mete.
- Vá buscar sua filha no aeroporto ela estará embarcando hoje mesmo.
- O que? Mas...
- Isso aqui não é manicômio e nós não somos médicos para cuidar de maluco, apesar de que eu sei exatamente o que sua filha precisa.
- Do que me diga?
- Da surra que você deveria ter dado quando ela era criança, e só não vou fazer isso pelo senhor porque priorizo a minha filha, mas a palhaçada acabou não estamos num circo para ela ser atração principal, e eu acho bom segurar a lambisgoia da tua filha aí, porque se eu ver a cara dela por aqui de novo não vai sobrar um fio de cabelo estamos entendidos?
- Sim, tudo bem posso falar com Ruggero agora? Ela me entrega o telefone.
- Onde você achou essa mulher, deixe ela longe de Sofie.
- Eu avisei para vir buscar sua filha, não posso dizer a minha mulher o que fazer, ela já suportou demais. Desligo e Karol fica em pé, pega a bolsa.
- Onde você vai?
- Levar aquela criatura no aeroporto.
- O que? Não quero você perto de Sofie.
- E nem eu quero você perto dela iai?
- Karol deixe que eu...
- Você? Não, de jeito nenhum, esperei demais vou mandar ela para casa do caralho de onde ela não deveria ter saído. Diz e vai para a porta, na mesma hora Ruan vem entrando e eu já estou de pé, não vou deixar ela ir atrás de Sofie.
- Você mesmo bem na hora.
- Fala chefinha. Ela faz uma careta e quase dou risada e Karol me olha feio.
- De que buraco saiu Sofie? Ruan segura para não rir e eu também me concentro pois minha mulher está irritada.
- Áustria.
- Vê um voo para ela ainda hoje, de preferência agora.
- É pra já, você precisou da sua mulher para colocar aquele tipinho para correr, caiu no conceito Pasquarelli.
- Mas...
- Shiu. Os dois falam juntos e fico quieto.
Tinha um vôo saindo em três horas e Karol não esperou, ela me mandou ficar, mas nem louco eu deixaria que ela fosse sozinha.
- Não saia do carro.
- Mas..
- Eu deixei você resolver, mas não deu certo então calado, vamos Robson.
Marcelo fica de olho nele, não o deixe sair do carro.
- Sim senhora.
- Ei eu sou chefe.
- Você já disse não para ela? Aceno que não e ele dar de ombros.
- É a tua mulher chefe, eu não posso dizer que não.
- Ok, mas cuidado e não demore, e tente manter a calma a noss...
- Eu sei, estou muito calma.
Ela então me dar as costas e sai com Robson e outro segurança em seu encalço.
- A senhorita Karol não leva desaforo pra casa chefe.
- Ela é um furacão.
- Posso dizer uma coisa, se me permite?
- Claro.
- O senhor passou anos com a senhorita Sofie, e nunca vi esse brilho, e esse sorriso, nem toda essa tranquilidade.
E com a senhorita Karol em questão de meses tudo mudou.
E tenho que concordar ela é realmente um furacão, mas daqueles que passa e coloca tudo no seu devido lugar.
Não tenha medo, ela sabe o que está fazendo.
E eu não posso discordar.
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Você Chegou
FanfictionMinha vida está melhor que novela mexicana, então se gosta de rir da vida alheia, pega pipoca, dá o play e vem rir da minha suas escomungadas.