Eu estava me sentindo diferente, um diferente bom.
Meu coração estava em paz e com um misto de sensações jamais sentidas, e eu sabia o que era.
Amor.
Eu amava Ruggero e foi por isso que tô ei as rédeas e fiz Sofie ir embora, ela fazia parte do passado dele, e ele não conseguia fazer mal a ela.
Não que eu tivesse feito, mas alguém precisava peitar a patricinha mimada ao invés de sentir medo por ela.
Claro que tremia por dentro, vai que era maluca mesmo e se jogava dali.
Mas ela só provou que era uma maneira de manipular quem estava ao seu redor.
Ela precisava sim de acompanhamento médico para entender que podia sim seguir sua vida e entender que nem tudo é como nós queremos, olha só para minha vida.
Nem em meus sonhos desejei um futuro assim.
Óbvio que olhando agora para esse olhar guloso enquanto abri os botões da sua camisa e me deixa ainda mais sedenta por ele, chega falta o ar para respirar eu posso dizer que valeu a pena toda essa loucura.
Porque é isso a coisa mais louca aconteceu comigo e no final onde eu achei que não via uma luz no fim do túnel, acenderam a luz e eu encontrei o meu caminho.
Seu peito nu foi a primeira coisa que me fez salivar, a segunda foi quando sua calça deslizou e se juntou a camisa no chão.
Ele deu uma passo e eu levantei o dedo e apontei para cueca, ele sorriu para mim e ficou nu, sustentando uma ereção maravilhosa e pronta para mim.
Sentei em seu colo e suas mãos deslizavam por todo o meu corpo, nossos beijos famintos, agarrei meu garoto e fiz um vai vem, Ruggero gemeu em minha boca e urrou quando me encaixei nele.
- Puta que pariu. Ele não era de xingar a não ser em algumas ocasiões e essa era uma.
Segurando minha cintura e alisando minhas costas, capturou meu seio e sugou o bico, eu queria me mover, a necessidade de senti-lo me invadir novamente era demais, mas ele me segurava pela cintura.
- Não quero machucar vocês com meu tesão desenfreado.
- Ruggero, nós estamos muito bem, deixe a bebê fora dessa conversa e me coma logo, ou vai me assistir com um vibrador em mãos.
- Um vibrador? Ataquei seus lábios e suas mãos relaxaram quando me movimentei, que delícia de sensação.
Parecia que iria explodir a qualquer momento, quando perdi o controle ele tomou por mim, segurando forte em minha cintura e estocando com força, o orgasmo veio estremecendo tudo dentro de mim e gritei seu nome, não sei bem se a voz saiu, só que meu corpo desabou contra o seu e escutei um rosnado quando um líquido quente me atravessou e o que eu nao imaginava era que ao gozar ele me deixaria ainda mais sedenta e não saciada como pensava.Acordei com uma sensação de esta muito molhada, eu sentia frio, foi então que percebi ao abrir os olhos que estava nua com Ruggero agarrado a mim, sorri mas ao sentir a pontada rangi os dentes e agarrei o lençol, que estava realmente molhado.
- Ruggero. Sussurro e outra pontada.
- Rugge.... Outra ainda mais forte e gritei.
- Ahhhhhh... Ele deu pulo da cama e por pouco não caiu pelado, e eu quase ri se não fosse outra pontada mais forte que a primeira.
Então percebi que acordei por conta da dor que sentia e o frio dos lençóis molhados, ao me tocar levantei os dedos e vestígios de sangue com um líquido viscoso empapavam meus dedos.
Meus olhos se arregalaram e olhei para Ruggero que estava confuso sem entender ainda o que acontecia.
- Karol, o que você tem? Amor fala comigo.
- A bolsa...
- Quer que eu pegue sua bolsa. Apontei para a barriga.
- Essa bolsa rompeu. Ele processou a informação e correu para closet, saiu d ela com uma calça moletom passando uma camisa pela cabeça e uma outra em suas mãos, que enfiou pela minha cabeça.
- O que está fazendo?
- Você não pode ir pelada para o hospital.
Quis muito rir mas já estava aflita e as contrações não paravam.
Ele correu de um lado para o outro.
- Ruggero. Tive que chamar novamente.
- Ruggero, vamos para o hospital ok. Ele assentiu enfiando o celular no bolso e arrastando a minha bolsa colocando no ombro, quando pensei em ficar em pé ele me levantou nos seus braços.
E abrir a porta aproveitando para desligar a luz, sabia que ele não teria ação nenhuma, quando abriu a porta demos de cara com Robson que já estava para bater na porta.
Ele olhou para nós apreensivo, eu sorrir.
- Para o Hospital. Falei e ele já foi chamando o elevador, agarrei o pescoço e ombros de Ruggero quando senti outra pontada.
- Caralho. Xinguei senti meu homem se encolher eu não tinha economizado, sabia que minhas unhas estavam se enterrando nele, tamanho a força, mas ele aguentou firme, durante todo o caminho até o hospital.Onde ele gritou para todos arrumarem tudo para mim e exigiu que chamassem a minha médica.
Bem ele podia afinal era seu hospital e naquele momento eu sentia muita dor para conter seu lado Boss carrasco.
Fui colocada em um quarto, onde me colocaram no soro, e um médico se aproximou pedindo que relaxasse para que ele fizesse o exame de toque em mim, minha bolsa tinha rompido e eles precisavam verificar se a minha dilatação era boa.
- Ei o que pensa que está fazendo? Encarei Ruggero na porta ele tinha saído um segundo para falar com alguém e eu estava agarrada as barras de ferro respirando devagar logo depois que a contração passou.
- Senhor Pasquarelli precisamos ver com quantos centímetros ela está.
- Não com a aquela mão.
- O que? O medico não entendia e nem eu.
- Você não vai tocar na minha mulher com aquela mão, de jeito nenhum.
- Ruggeroooo.
- Karol ele não vai enfiar a mão dele aí.
- Tudo bem senhor Pasquarelli eu vou chamar a médica, o doutor queria rir mas se conteve e fiquei encarando o pai da minha filha sem consegui acreditar que ele estava com ciúme do médico ou das mãos dele.
Logo quatro médicas passaram pela porta e ouvi a voz de Bruna.
- O que você andou aprontando hein? Nos veríamos em algumas semanas.
- A culpa é dele. Apontei para Ruggero e ela lançou seu olhar mortal.
- Minha? Ele estreitou os olhos e Bruna agarrou suas orelhas.
- O que aprontou para ela. As médicas riam e eu também.
- Aíii porra Bruna solta minha orelha.
- Bru, eu não resistir e talvez a gente exagerou. Minha voz abaixou e fiz um c com os dedos.
- Só um pouquinho, o meu Deus de novo não, ahhhhhh. Rangi os dentes segurando a barra de ferro e não vi o momento em que ela largou a orelha dele, só que já estava entre as minhas pernas, e Ruggero agarrava minha mão.
- É parece que a princesinha não quis esperar.
Olhou para as outras médicas que assentiram e correram porta a fora e então direcionou seu olhar para nós.
- Preparados para ela? Olhei para Ruggero que respirava com dificuldade e me olhou de volta com um sorriso lindo nos lábios, ele apertou minha mão e beijou meus lábios e saber que nunca estaríamos sozinhas fez eu me sentir segura e trazer nossa menininha ao mundo.
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FanficMinha vida está melhor que novela mexicana, então se gosta de rir da vida alheia, pega pipoca, dá o play e vem rir da minha suas escomungadas.