Parte 38

287 20 9
                                    


Que Karol falava o que pensava?
Eu sabia.
Que era autêntica?
Eu sabia.
Que tinha um jeito de falar que para muitos poderia soar grosseiro, mas que para mim me deixava com um tesão do caralho isso aí, eu estava vivendo na pele.
Ela não tinha noção que dizer certas palavras ativam uma região em mim na qual ela ainda vai experimentar? Isso ela não tem.
Quando a encontrei no closet só de lingerie, minha cabeça entrou em um branco total, e foi preciso todas forças do meu ser para me conter, porque Karol, a minha Karol é linda e perfeita e me deixou surpreso ao revelar que ainda era virgem, eu não conseguia acreditar, como assim?
Mas entender que era seu desejo se casar, eu tentei me conter e realizar o desejo dela, claro que teríamos que conversar, porra eu estava reprimindo meus instintos primitivos para satisfazer o desejo da mãe da minha filha, bem até ela ameaçar a dar para o porteiro e tirar o restante da roupa, toda gostosa para mim em nossa cama, eu jamais poderia dizer não a ela.

Deslizando minha língua por sua barriga, volto ao seus seios e me delicio, enquanto ela ainda estremece pelo orgasmo, subo beijando seus lábios e meu pau que está babando encontra o caminho certo, me fazendo contorcer todo.
Gemendo rouco em seu ouvido, encaro seus olhos brilhantes, luxuosos e sua boca rosada entreaberta tentando controlar a respiração.
- Você é a melhor coisa que aconteceu para mim. Falo.
- É muito louco, mas posso dizer o mesmo. Mergulho minha língua em sua boca, e empurro o quadril em sua direção, ela esta molhada o suficiente para que eu deslize até um certo ponto.
Porque seu interior, quente, molhado, é apertado, Karol suspira entre o beijo e recuo um pouco e me afundo novamente, mas ainda não por completo.
Um grito, e um respiro profundo, de olhos fechados, seu rosto se contorce e me seguro tentando recuar, mas Karol tem outros planos, suas pernas abraçam meu quadril me empurrando até entrar completamente.
Um rugido animal saem do fundo do meu peito e agarro com força o lençol ao meu lado.
Com dificuldade tento me recuperar e pensar nela e não só no meu desejo de possui-la.
- Você é muito gostoso. Ela sussurra e morde os lábios contendo um sorriso.
- Querida, e eu preocupado com você.
-Nao quero ser sua querida agora Ruggero. Minha sobrancelha se juntam.
- Quero ser sua gostosa, sua amante, quero fazer sexo, quero fazer amor, transar, quero a porra toda, passei muito tempo imaginando como seria e nunca estive tão certa como agora, então senhor delicioso, mostre para mim como é me perder em você.
Sorrindo, segurei cada uma de suas mãos deixando um beijo em cada palma entrelacei nossos dedos, recuei e me afundei nela novamente arrancando nossos gemidos, olhando em seus olhos nossas bocas roçando uma na outra foi assim que fizemos amor, e essa conexão me pegou em cheio, eu sabia que estava apaixonado, mas não tinha noção da grandiosidade da coisa.
Nossos corpos pareciam se declarar a cada investida, a cada gemido, a cada suspiro, chegar ao orgasmo com ela foi a experiência mais deliciosa que pude compartilhar com uma mulher.

A luz fraca do dia entrava pela cortina, quando abrir os olhos assustado ouvindo um som ao longe.
Só consegui visualizar o corpo de Karol inclinando-se sob o meu e ouvir sua voz.
- Ele está dormindo, aviso que você ligou. Ela sussurra e joga o celular de qualquer jeito, em seguida suspira e então abraço seu corpo que estava inclinado sobre o meu.
- Vamos dormir mais um pouco. Falo preguiçoso e ela se aninha ao meu corpo.
Um tempo depois sinto os lábios deslizando por meu peito, a língua escorrega por meu abdômen e abro os olhos.
- Karol... O sussurro rouco ela está com a mão em minha virilha e eu estou duro feito pedra.
Abro os olhos para ter a visão dela os cabelos bagunçandos as bochechas rosadas, os lábios vermelhos entreaberto respirando com dificuldade, meu olhar caem em seu peito que sobe e desce rápido demais, e os seios nu me dando a visão do paraíso.
Levanto a mão e seguro sua nuca trazendo-a para mim.
Karol monta em mim e desliza por meu cumprimento me fazendo delirar.
- Você está dolorida amor. Falo com dificuldade e ela mostra que não importa, o desejo é bem maior.
- Goza linda, goza pra mim.
Abraço seu corpo e me entrego.
Quando recupero o fôlego, aliso seu cabelo, ela sorri e acaricio seu rosto gravando cada traço seu.
- Você é linda, e perfeita para mim.
Ela morde os lábios.
- Fico me perguntando onde você estava todo esse tempo? Ela diz e suspira.
- O destino é muito filho da puta mesmo.
- Porque diz isso?
- Se não fosse toda essa confusão e eu não tivesse grávida, qual a possibilidade de encontrar você Ruggero?
- Voce tem um ponto, mas gosto de pensar que o que é para ser meu, não importa como o "destino" se encarrega de trazer para mim.
- É um bom pensamento, isso quer dizer que você é meu. Não é uma pergunta.
- E você é minha. Ela sorri e me beija.
Duas batidas na porta, e então ela se abre, aperto o corpo de Karol no meu quando o grito sai dos seus lábios e ela tenta se esconder em meu corpo.
- Aí meu Deus.
- Vó o que está fazendo aqui? Ela sorrir
- Eu queria acompanhar vocês até a delegacia
Então ela começa a rir.
- A senhora pode sair por favor. Ela bate palmas como uma garotinha.
- O que é tão engraçado?
- Adorei ver vocês assim.
- Ruggeroooo. A voz abafada de Karol contra meu peito, puxo o lençol cobrindo suas costas, ainda estou dentro dela e meu pau ainda está pulsando.
- Vó... Meu tom de voz a adverte.
- Tudo bem, já estou saindo.
Quando a porta bate, puxo o rosto de Karol tentando me desculpar, e a coisa me surpreende ela está em uma crise de risos, o que me faz estreitar os olhos.
- Espere um pouco. Ela diz e se recompõe.
- Algo estranho sempre acontece comigo, e sua avó entrar aqui e nos pegar na cama, vai entrar para o meu ranking de micos do ano.

Você Chegou Onde histórias criam vida. Descubra agora