- Ruggero onde estão minhas roupas no meio disso tudo? Resmungo alto o suficiente para ele que está no banheiro.
Depois que sua avó saiu eu entrei em uma crise de risos, que só foi interrompida pelo jato de água.
Sério ele me levantou no colo e abriu o chuveiro se enfiando comigo embaixo do chuveiro, e me roubando um beijo delicioso.
Como me sinto?
O coração está quentinho, uma felicidade que não cabe no peito e um medo absurdo de tudo ser um sonho, ou de algo acontecer e estragar o que estamos vivendo.
Seus braços me rodeiam estou somente com a toalha no corpo, sua mão sobe e aperta meu seio, enquanto sua língua desliza e seus dentes arranham a pele do meu pescoço.
- Acha que vamos ser presos se não comparecermos? Sussurro com a voz rouca e ele rir.
- Eu também queria ficar nesse quarto com você, mas precisamos ir. Faço bico alisa meu rosto.
- O que é isso tudo aqui? Aponto.
- São roupas.
- Não é minha.
- São suas meu amor, você trouxe pouquíssimas coisas, eu cuidei do restante, quer dizer sua mãe fez isso.
- Que? Eu não uso esse tipo de roupa é muito frufru. Ele rir de novo e o empurro de lado.
- Foi ela quem disse que você precisava se vestir melhor, brigue com ela.
- Ah é? E uma perguntinha aqui, de quem foi o dinheiro para comprar tudo isso?
- É... Bem... Eu posso ter pedido ajuda a ela para comprar suas roupas.
- Eu gosto das minhas roupas.
- Eu sei, suas roupas estão aqui, essa é só uma parte mais social, quero se sinta confortável. Ele abre uma outra porta e está é a minha cara, calças, camisetas e uma variedade de sapatos e bolsas meu queixo está no chão.
- Ruggeroooo.
- Você pode brigar comigo depois, precisamos sair. Ele faz beicinho e reviro os olhos.Saiu do quarto e encontro a avó de Ruggero sentada a mesa com uma xícara de café, ao me ver abre um sorriso gigante.
- Bom diaaa. Falo retribuindo o sorriso.
- A senhora ainda está aqui é? Ruggero resmunga atrás de mim e ela revira os olhos. Sério não sei quem é pior dos dois.
- Bom dia querida, desculpe como entrei no quarto essa manhã, espero que não esteja brava comigo. Ela diz assim que me sento.
- Se a senhora tivesse entrado um pouquinho antes pode ter certeza que estaria furiosa. Ruggero me olha sem acreditar no que eu disse, com os olhos arregalados e escuto a avó dele rir.
- Ho eu também ficaria. Ele pigarreia.
- Rum... Então o que a senhora está fazendo aqui mesmo?
- Vou com vocês na delegacia.
- Não acredito que seja uma boa ideia.
- Porque não?
- A senhora esqueceu quem teve a brilhante ideia de tudo isso?
- Bem foi uma ótima ideia.
- A senhora está falando sério?
- Me respondam uma coisa, se não fosse por mim os dois estariam aqui hoje? Olho para Ruggero que esta estreitando os olhos e seguro sua mão.
- Ela tem um ponto.
- Eu tenho todos os pontos.
- Vamos com calma aí, não exagere. Ele diz.
- Sabe eu ainda não acredito tenha feito algo assim. Falo e ela me olha e por um momento seu semblante é triste.
- Mas acho que tudo nessa tem um porque então desmancha essa cara porque está tudo bem.
- Agora né, depois que já me desceu tapa, puxou minhas orelhas.
- Você mereceu por ser um cretino.
- Mas... Sorrio e me viro para ele segurando seu queixo deixando um beijo que o faz sorrir.
- Então tudo resolvido entre nós?
- Claro, mas concordo com Ruggero, quanto menos gente envolvida melhor, se formos presos alguém tem que cuidar da neném.
- Não vamos ser presos querida. Dou de ombros.
- Está bem, então eu não vou, mas quero notícias assim que saírem de lá.
- Tudo bem. Falo e olho para Ruggero que esta encarando meus lábios e dou uma cotovelada nele.
- É sim.. é. A avó olha para mim e dar risada deixa um beijo na minha bochecha e outro na cabeça do neto e se despede.
Desvio o olhar da porta por onde ela passou e encaro seus olhos castanhos.
Seu rosto se aproxima do meu e ele passa a língua nos lábios.
- Eu preciso beijar você.
- Você precisa é?
- Muito. Toco meus lábios no seu e me delicio, é tão delicioso que posso derreter.- Vocês só precisam manter o combinado sem divergência. Olho para Valentina.
- Acha que isso vai funcionar?
- Não vai.
- Por Deus mulher, vira sua boca de praga pra lá. Ela revira os olhos e ri, a coisa me deixa surpresa e a cutuco.
- Tem algo rolando aqui.
- Nada a declarar. Estreito os olhos.
- Vaca.
- Mas você tem muita coisa para me contar.
- Não sei do que está falando. Me faço de desentendida.
- Você, cheira a sexo priminha.
- Valentinaaa. Resmungo beslicando seu braço e a cachorra rir alto.
- Então você deu heim? Olho para Ruggero que está mais na frente com Michael os dois ocupados escutando algo no celular.
- Senhorita Sevilla. Valentina e eu olhamos para o oficial na porta e ele faz um aceno para que entre.
Ruggero se aproxima com Michael.
- Vai dar certo Karol não fique nervosa.
- Ela não precisa dos seus conselhos doutor vou estar com ela o tempo inteiro.
- Claro a loira diabólica tinha que abrir a boca.
- Sabe vocês deveriam arrumar uma cama e acabar logo com isso. Resmungo e Ruggero prende a risada e passo por eles.
- Karol. Ele me chama e volto dois passos para beijar seus lábios.
- Eu já volto.- Bom dia senhoritas sou o delegado Ramires.
- Bom dia delegado sou a doutora Zenere advogada e essa minha cliente a senhorita Sevilla.
- Um prazer conhecê-las, sentem-se por favor. Nos sentamos lado a lado.
- Bem senhorita, você poderia nos esclarecer o que de fato aconteceu, o hospital está sendo investigado agora e cada detalhe é de máxima importância, e não preciso dizer que omitir a verdade para a justiça é crime.
- Ela não precisa de advertências doutor, se mantenha nas perguntas. Ele sorrir ara Valentina como se a conhecesse muito bem.
- Estou apenas lembrando doutora, já que esse suposto relacionamento não era de conhecimento público, ele está a cogitando para isso?
- O que?
- Doutor Ramires, vai querer suas respostas ou preciso chamar o ministério público para isso.
- Não e exagere Valentina.
- Doutora nesse momento, não estamos em um pub.
- Hum então vocês dois se conhecem heim, podem continuar estou amando a novela. O delegado rir e Valentina me belisca.
- Aí sua vaca.
- Fale logo sua novela a ele.
- Bem o senhor tem tempo não tem? Minha novela é enorme. Ele só acena com a cabeça.
- Bem eu conheci o Ruggero há alguns meses, estavamos os dois enfrentando coisas muito complicadas em nossas vidas, e encontramos um no outro um ponto de equilíbrio, ele sonhava em ser pai, e eu queria uma família.
- E o procedimento?
- Ruggero operou já faz um tempo, não pode ter filhos, mas antes deixou seu sêmen guardado, só utilizamos.
- O procedimento senhorita Karol, você tem duas cartelas naquela clínica... O interrompo.
- Deveria ser somente uma, eu fiz dois procedimentos.
- Que procedimentos a senhora fez.
- Que constrangedor. Reviro os olhos.
- Eu passei por uma coçeira.
- Coçeira. Ele levanta a sobrancelha.
- Lá na flor sabe.
- Não, não sei.
- Na boceta porra fui clara agora.
- Senhorita Karol peço que regule o seu linguajar.
- No órgão genital, Karol. Valentina sussurra e cinquenta revirada de olho não é o bastante.
- O senhor entendeu não é, não ficar falando da coçeira na minha flor.
- Tudo bem, que tipo de procedimento foi realizado.
- Só para saber de onde veio a coçeira, e logo depois eu fiz a inseminação.
- Então a senhora sabia o que estava acontecendo?
- Óbvio, ninguém mexe na minha flor sem mei consentimento.
- Senhorita Sevilla quer nos explicar porque de una hora para outra você termina um noivado e do nada aparece grávida do senhor.
- Isso é uma questão pessoal, e está passando dos limites doutor Ramires.
- Tudo bem Valentina, ele está curioso.
- Eu peguei meu noivo com outra, e encontrei em Ruggero o que buscava e antes de que me julgue achando que é dinheiro, eu não preciso do dinheiro dele, e não me importo se o senhor acredita ou não.
- Senhorita não estou aqui para acreditar e sim para juntar fatos.
- E eu já contribuir até demais.
- Tudo bem, vamos ouvir o senhor Pasquarelli.
- Me tire daqui antes que eu soque a cara dele. Falo baixo para Valentina que ri alto.
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Você Chegou
FanfictionMinha vida está melhor que novela mexicana, então se gosta de rir da vida alheia, pega pipoca, dá o play e vem rir da minha suas escomungadas.