Fechei a porta do closet e tentei controlar a minha respiração, como eu fui cair em cima dele pelada.
Toco as bochechas vermelhas, meu reflexo no espelho e seco as gotas de suor na minha testa, faço um belo respiro profundo e me concentro em achar algo que possa vestir.
Pego um macacão comprido meio social branco, ainda bem que coloquei na mala, deixo a toalha cair e consigo ver as mudanças pequenas no meu corpo.
Os seios estão bem maiores e olhando daqui minha garotinha também.
Balanço a cabeça antes que fale em voz alta.
Pego as peças íntimas e começo a me vestir.
Termino de arrumar o cabelo, quando Ruggero bate na porta.
- Karol.
- Pode entrar, desculpe a demora. Ele empurra a porta e para, olhando para mim.
- Aí meu Deus me diga que estou ao menos apresentável?
- Você está mais do que isso.
- Isso foi um elogio? Ele sorri e cara, eu sou fodida mesmo, olha esse sorriso de derreter calcinha, chego a morder o lábio.
Credo porque estou pensando na minha calcinha derretendo.
Piagarreio e encontro minha voz.
- Estão eu só preciso pegar minha bolsa.
Ele assente e saímos.
Ele abre a porta para mim, e espera gentilmente que eu me acomode, para só então fechar a porta.
O caminho até o restaurante foi engraçado, eu liguei o som e acabei descobrindo um pouco de seus gostos musicais.
- Você não faz o tipo que escuta música. Falo.
- E se eu disser que sei tocar guitarra... Interrompo.
- O que?
- Meu avô queria que eu aprendesse piano, eu até tentei, mas a guitarra me chamou atenção antes.
- Vai me dizer também que tinha uma banda. Ele sorrir debochado e mordo o lábio segurando a risada.- Chegamos. Ele aponta para o local que eu já estou pasma, um restaurante a beira mar.
- Esse lugar é demais.
- Vamos, a vista é incrível, espero que não se importe, mas um casal de amigos se juntaram a nós. Paro no caminho.
- Desculpe, se for um problema nós... Levanto a mão.
- Eu estou faminta, não me importo com nada.
- Acho que acabei de me apaixonar pela mãe do seu filho. Ruggero revira os olhos enquanto me viro e encontro o cara do outro dia, abraçado a uma morena que sorrir para mim e alisa a...
Ela está grávida, a barriga enorme bem na minha cara.
- Sou Carolina. Estende uma mão para mim.
- Karol.
- Temos em comum.
- Quase, eu deveria ter sido Carolina como minha mãe, mas meu pai se empolgou na comemoração e me chamou de Karol. Ela rir.
- Bem, o nome também, mas estava me referindo ao pequeno ser aí dentro. Olho para baixo, para minha barriga que ainda é plana e não consigo imaginá-la gigante.
- Você tem um ponto.
- De mim você lembra.
- Você estava no escritório, não é? Ele faz que sim.
- Agustín, Agus para os amigos. Assinto.
- Vamos entrar estou com muita fome. Carolina avisa.
- Então é mal de grávida. Ruggero fala e nós duas o encaramos.
- Não acho ruim. Vamos alimentar vocês. Ele levanta as duas mãos ao falar.Depois de nos deliciar com um peixe, Carolina está fazendo caras e bocas.
- Meu garotinho está chutando a mamãe. Agustín comenta alisando a barriga da mulher e me pego sorrindo.
- É um menino? Pergunto com emoção na voz e preciso engolir devagar a saliva para me recuperar, esses hormônios estão me deixando uma chorona.
Carolina sorrir e aperta minha mão como se entendesse exatamente o que sinto.
- Aqui. Ela pega minha mão levando exatamente no lugar onde o bebê chuta.
- Aí que lindo, Ruggero vem sentir isso. Ele está do meu outro lado e levanta e se abaixa ficando entre eu e Carolina e leva a mão onde está a minha.
Sorrindo volta a olhar para mim, e sorrio de volta e não percebo que entramos em um pequeno transe sentindo o bebê chutar sem tirar os olhos um do outro, até o garçom nos interromper, com a sobremesa.
- Então, você já está sendo acompanhada? Carolina questiona.
- Sim, fiz alguns exames e estou tomando algumas vitaminas.
- Precisa ficar atenta com a alimentação.
- Infelizmente esse serzinho aqui tem me deixado sem apetite durante a manhã, e os enjoos me perseguem, somente quando tenho desejo é que ele me deixa comer.
- Um gênio forte. Ela lança um olhar para Ruggero.
- O que? Nem vem a mãe dele tem um gênio muito mais forte que o meu.
- Shiu a mãe dele está aqui. Agustín rir e fala.
- Espero que não herde a teimosia do pai então.
- Vocês não estavam falando dos bebês?
- Preciso ir ao banheiro. Carolina informa e fica em pé.
- Eu vou com você.
- Querido não preciso de você no banheiro.
- E se você não se sentir bem?
- Eu vou com ela. Ele assente e fico em pé. Carolina envolve seu braço ao meu e caminhamos como se fossemos amigas há muito tempo.
- Eu sei de toda a história. Fico tensa.
- Não se preocupe, conheço Ruggero a bastante tempo, na verdade sou a única a puxar suas orelhas. Sorrio e entramos no banheiro.
- Vocês parecem se dar muito bem.
- Vamos ter um bebê, e não quero entrar em uma briga com o pai dele.
- Você está certa.
- Mas posso confessar uma coisa?
- Claro que sim.
- Tenho medo.
- Do que exatamente?
- Dele me tirar o bebê, esse sempre foi o seu plano, uma barriga de aluguel, mas eu jamais aceitaria dinheiro em troca do meu filho.
- Então preciso te dizer que relaxe, Ruggero tem muitos defeitos, mas uma coisa que admiro nele, é a chance que dar as pessoas de mostrarem a ele o seu valor. E foi exatamente o que você fez.
Confesso que meus ombros chega caíram um pouco.
- Mas acredito que não seja somente isso que está te deixando assim. Arregalo meus olhos.
- Caralho está tão evidente assim? Ela rir alto.
- Você é espontânea gosto disso.
- Estou no apartamento de Ruggero, depois da bagunça que causei invadindo a coletiva de impresa.
- Eu sei. Solto um suspiro.
- Ele está dificultando as coisas para você?
- Não, não é isso. Ele é maravilhoso e esse é problema. Ela sorrir entendendo.
- Está com medo de se apaixonar pelo pai do seu bebê?
- Eu acabei de terminar um relacionamento de dois anos, um dia antes do nosso casamento, descobrir que ele estava me traindo e depois descobrir toda essa loucura me apaixonar agora, é entrar no manicômio sem diagnóstico algum.
Carolina dar tanta risada que chega a correr para o banheiro novamente pois a bexiga apertou de novo.
Quando ela sai, lava as mãos e volta ae olhar.
- Tem uma coisa que precisa saber, ele também já teve alguém, mas ela não soube valorizar a pessoa maravilhosa que ele é, não fique com medo dos sentimentos, esse órgão aqui. Ela toca meu coração.
- É o único que não comandamos.
- Você é que não está me ajudando certo? Ela entrelaça seu braço ao meu.
- Karol continue sendo você mesma.
- Eu não quero me apaixonar de novo.
E também não sou a mulher certa para ele.
- Porque está dizendo isso?
- Somos de mundos muito diferentes e isso é outra coisa que me assusta.
- Sabe eu te entendo mas do que imagina, precisamos nos ver de novo.
- Claro.
- Ruggero me disse que você tem uma confeitaria, adoraria conhecer.
-Então te espero no mundo dos sonhos.
- Ótimo.Obrigado gente, por todas as mensagens de carinho que recebo, vamos que vamos , prometo trazer maratona para vocês beijos.

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Você Chegou
FanfictionMinha vida está melhor que novela mexicana, então se gosta de rir da vida alheia, pega pipoca, dá o play e vem rir da minha suas escomungadas.