Uma família para o CEO

Capítulo 01

Roma - Itália

Treze dias.

Essa foi a quantidade de dias que a minha última secretaria aguentou.

É muito difícil encontrar uma secretária, considerando que eu tenho muitas reuniões, encontros com acionistas e viagens. Elas precisam anotar todo o meu trabalho do dia, mas não conseguem tão rápido.

Já tive um total de cinco secretarias que não passaram de um mês. Isso nos últimos três meses.

Enquanto caminho até minha sala, pego meu celular e ligo para Enrico.

– Oi, fratello*. Algum problema?

– Preciso que encontre uma secretareia competente para mim – peço e ele ri.

– Já espantou mais uma?

– Procure por alguma que não tenha frescura de trabalhar.

– Frescura? Fratello, você quer uma secretária que fique das oito da manhã até às dez horas da noite. Acha que vai ser qualquer secretária que vai aceitar isso?

– Apenas arrume, Enrico – mando e desligo o celular.

Então em minha sala e me sento de frente para o meu notebook.

Passaram cinco minutos que eu estava ali, e meu irmão já me ligou de novo.

– Fala, fratello.

– Falei com o RH. Eles colocarão anúncios pela cidade. Já pode esperar as loiras gostosas, que querem seu dinheiro

– Para de falar merda, Enrico! Tchau. – Ele ri e finaliza nossa ligação.

– Senhor Romero? – Alguém abre a porta e entra.

– Oi?

Era a recepcionista do prédio.

– Ligaram da escola do seu filho.

– Aconteceu alguma coisa com ele? – Pergunto.

– A diretora pediu para avisar que a senhora Romero foi buscá-lo, porque ele não estava se sentindo bem – ela responde.

– Certo. – Ela se vira e sai da minha sala, me deixando sozinho novamente.

Ligo para a minha mãe e ela atende no segundo toque.

– Oi, filho?

– Por que o Felippo não está na escola?

– Porque ele está se sentindo mal.

– Mãe, eu conheço bem essa história. Ele só não quer ir à escola. – Digo enquanto passo uma mão pela minha têmpora.

– Ele está com febre, Matteo. Seu filho não está bem. Ele está vomitando. Venha buscá-lo. Estamos no hospital.