Capítulo 31

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Sair daquele quarto nem foi o pior

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Sair daquele quarto nem foi o pior. O pior foi sentir o gostinho amargo da saudade daqueles três. Queria estar com eles agora.

– Romero, o que acha? – Alguém pergunta para mim, me trazendo de volta à realidade.

– Desculpa, me distraí.

– Estávamos sugerindo que aqui seja a área pediátrica do hospital. – Um deles informa.

Me aproximo da planta, que havia sido deixada sobre a mesa, e olho atentamente cada lugar do futuro hospital.

– Como foi imaginado? – Pergunto e olho para os engenheiros ali presentes.

– Em toda essa área aqui – um deles circula uma grande área –, ficariam os quartos, a sala de espera e o almoxarifado. O berçário ficaria aqui e teria alguns lugares para os pais ou visitantes se sentarem, para observar os bebês.

Me surpreendo com essa ideia e encaro o homem.

– Certo. Iremos fazer isso. Preciso que me deem uma ideia de quando começarão o trabalho. Tenho prazo de mais dois dias aqui – informo.

– Até amanhã, na parte da manhã, eu mesmo ligo para informar sobre isso – o chefe dos engenheiros garante.

– Certo. Tínhamos mais para conversar, não tínhamos?

– Sim. O senhor pediu que fizéssemos uma lista para te passar com os valores de tudo que precisamos – o chefe informa.

Um deles me entrega a lista, que não era tão pequena, e a gente passa um certo tempo olhando e calculando quanto ficaria tudo. Falamos mais sobre o prédio e eu notei que vou chegar antes do horário do almoço.

《•••》

Chego no hotel e, após estar no andar do meu quarto, até corro para a porta. Quando ia abrir, Escutei gritos seguidos de risadas. Ambos mostram que são de Maria Luiza e Felippo.

Abro a porta e encontro Sofia e Felippo, um de cada lado da cama, mas ela tinha um bico enorme nos lábios.

– O que aconteceu enquanto eu estava fora? – Pergunto ao entrar e fecho a porta.

Sofia se assusta e solta um grito, assustando Maria Luiza, que estremece na cama e se vira para olhá-la.

– O que estavam fazendo? – Deixo a bolsa na mesa e tiro minha gravata.

– A Malu rolou na cama, papai – Pipo conta e vem em minha direção, pedindo colo.

– É? – O pego no colo e olho surpreso para a bebê, que conseguiu se deitar de barriga para cima na cama.

– Sim. E ela não me escolheu. Essa traidora! – Sofia pega Maria Luiza no colo e dá um beijo na bochecha gordinha da pequena.

– Como assim?

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora