Capítulo 41

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Duas semanas haviam se passado desde que voltamos de viagem, e eu não podia estar mais feliz ao lado de Sofia

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Duas semanas haviam se passado desde que voltamos de viagem, e eu não podia estar mais feliz ao lado de Sofia.

Essa menina me deixa mais apaixonado a cada segundo que passa perto de mim.

Passei duas semanas chamando ela para dormir na minha casa, e até hoje recebo a mesma resposta.

Um simples e sonoro não.

Todos os dias, no horário do almoço dela, a gente fica uns vinte ou trinta minutos, da uma hora e meia, na minha sala. Como a minha sala não tem câmeras, não temos nenhum problema com isso.

– Senhor Romero?

Ouvi a voz doce de Sofia e saí de meus devaneios.

Ergo meu rosto e a vejo parada, linda, na porta.

– Oi?

Sei que tem alguém ali, porque ela só me chama de senhor Romero, quando está acompanhada de outra pessoa, que não seja Valentina.

– A senhorita Aurora está aqui e deseja ter uma conversa com o senhor. – Ela informa.

Concordo com a cabeça e ela deixa minha principessa entrar.

Aurora entra sorrindo e corre em minha direção.

Me levanto e ela me abraça fortemente.

– O que aconteceu? – Pergunto sorrindo.

Olho para Sofia, que sorri para mim e fecha a porta.

– A nova reitora da universidade demitiu, de vez, aquele professor e teve uma palestra hoje sobre o autismo e ensinando para os alunos sobre o assédio. E também teve processo. Ela processou a antiga reitora e o professor, porque descobriu que não era a primeira vez que eles faziam isso. – Ela conta alegremente.

– Que bom, principessa – torno a abraçá-la e sorrio só de imaginar como ela se sentiu acolhida com isso. – E como foi sua aula hoje?

– Boa. Posso dormir na sua casa?

– Sabe que não precisa pedir, mas... qual a razão?

Aurora só dorme na minha casa quando acontece alguma coisa na casa dos nossos pais.

– Aniversário de casamento. Não quero ficar lá e ouvir o som da cama rangendo, igual no ano passado. – Ela fala.

Que horror!

– Tudo bem, piccola. Quer ir para lá agora? Posso pedir para o meu motorista te levar.

– Quero.

Mando uma mensagem para um dos meus motoristas e peço para que venha buscar minha menininha.

– Vou avisar a Sofia que virão te buscar.

– Tudo bem – ela se senta no sofá e cruza as pernas.

– Posso estudar aqui enquanto ele não chega?

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