Duas semanas haviam se passado desde que voltamos de viagem, e eu não podia estar mais feliz ao lado de Sofia.
Essa menina me deixa mais apaixonado a cada segundo que passa perto de mim.
Passei duas semanas chamando ela para dormir na minha casa, e até hoje recebo a mesma resposta.
Um simples e sonoro não.
Todos os dias, no horário do almoço dela, a gente fica uns vinte ou trinta minutos, da uma hora e meia, na minha sala. Como a minha sala não tem câmeras, não temos nenhum problema com isso.
– Senhor Romero?
Ouvi a voz doce de Sofia e saí de meus devaneios.
Ergo meu rosto e a vejo parada, linda, na porta.
– Oi?
Sei que tem alguém ali, porque ela só me chama de senhor Romero, quando está acompanhada de outra pessoa, que não seja Valentina.
– A senhorita Aurora está aqui e deseja ter uma conversa com o senhor. – Ela informa.
Concordo com a cabeça e ela deixa minha principessa entrar.
Aurora entra sorrindo e corre em minha direção.
Me levanto e ela me abraça fortemente.
– O que aconteceu? – Pergunto sorrindo.
Olho para Sofia, que sorri para mim e fecha a porta.
– A nova reitora da universidade demitiu, de vez, aquele professor e teve uma palestra hoje sobre o autismo e ensinando para os alunos sobre o assédio. E também teve processo. Ela processou a antiga reitora e o professor, porque descobriu que não era a primeira vez que eles faziam isso. – Ela conta alegremente.
– Que bom, principessa – torno a abraçá-la e sorrio só de imaginar como ela se sentiu acolhida com isso. – E como foi sua aula hoje?
– Boa. Posso dormir na sua casa?
– Sabe que não precisa pedir, mas... qual a razão?
Aurora só dorme na minha casa quando acontece alguma coisa na casa dos nossos pais.
– Aniversário de casamento. Não quero ficar lá e ouvir o som da cama rangendo, igual no ano passado. – Ela fala.
Que horror!
– Tudo bem, piccola. Quer ir para lá agora? Posso pedir para o meu motorista te levar.
– Quero.
Mando uma mensagem para um dos meus motoristas e peço para que venha buscar minha menininha.
– Vou avisar a Sofia que virão te buscar.
– Tudo bem – ela se senta no sofá e cruza as pernas.
– Posso estudar aqui enquanto ele não chega?
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Uma família para o CEO
RomanceEle é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos. Esse é Matteo Romero. Ela tem vinte anos, moradora...