Ele é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos.
Esse é Matteo Romero.
Ela tem vinte anos, moradora...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Após meu horário de trabalho, fui até a sala de Matteo me despedir dele. Para a minha surpresa, o encontrei dormindo em sua cadeira.
Sorrio e vou até ele.
- Matteo? - Ele nem se mexe, o que me causa uma forte vontade de tirar um foto desse momento.
Acaricio sua bochecha e ele respira fundo, abrindo os olhos.
- Acho melhor você ir embora - falo e ele se desencosta da cadeira.
- Ainda tenho que ler outros dois documentos - Ele diz.
- Eles chegaram aqui hoje. Eles são para daqui quatro dias, Matteo. Tem ficado aqui até mais tarde essa semana toda.
- Estou tentando usar esse tempo aqui para conseguir ficar mais tempo usando minhas férias. Quero passar um tempo extra com você e os meninos. - Dou um beijo em seus lábios e ele me olha.
- Imagino isso, mas vai acabar prejudicando a sua saúde, se continuar assim. Se não se cuidar, vai ter que tirar férias para ficar na sua cama, tendo que ser cuidado - ele sorri fraco e segura minha mão.
- Obrigado por se preocupar. - Sorrio e acaricio seu rosto.
Dou-lhe um beijo rápido e o faço se levantar.
- Você precisa dormir, está parecendo um zumbi. - Matteo ri e me abraça.
A gente sai de sua sala e eu me afasto dele.
Entramos no elevador e ficamos conversando sobre a reunião que ele terá em uma semana.
- Matteo, foca em descansar a mente. Está sempre preocupado com o que já está correndo conforme você planejou há uma semana. - Digo e ele suspira.
- Estou precisando de férias. - Ele fala e eu sorrio.
- Estou começando a concordar.
- Não sei se cheguei a te falar, mas você é só minha secretária.
- Sendo ciumento uma hora dessas? - Ele ri e se vira para mim.
- Não é isso, bella. É que... - as portas se abrem e ele segura, para que eu possa passar.
Saímos e ele voltou a falar.
- Meu pai e Enrico têm sua própria secretária. Você ficou aqueles dias com eles, porque eu não tinha tirado férias, mas quando eu tiro, voce também tira.
- Achei que só você tirava?
- Na... onde está indo?
- Pegar meu ônibus, oras. - Respondo e ele ri.
- Precisamos conversar e eu preciso te explicar mais sobre essas férias. Vem - ele abre a porta do carona e eu o olho desconfiada. - Não irão falar nada, Sofia. Tem registros de outras secretárias entrando no meu carro, no do meu pai ou no do Enrico.
