Capítulo 22

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Assim que senti os lábios do senhor Romero contra os meus, foi como se o restante do mundo não fosse tão importante

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Assim que senti os lábios do senhor Romero contra os meus, foi como se o restante do mundo não fosse tão importante.

Ele leva uma mão para cada coxa minha e me puxa para seu colo.

Entrelaço os braços em volta de seus ombros e o sinto me abraçando pela cintura. Ele para de me beijar, me olha, através da baixa luz do elevador, e leva uma mão até minha bochecha. Suspiro e fecho os olhos.

– Minha perdição – ele sussurra e me dá um beijo na bochecha, antes de descer sua boca para meu pescoço.

Levo uma mão até sua nuca e arranho o local, enquanto sinto seus lábios explorando minha pele.

– Matteo... – minha voz sai sussurrada quando ele aperta minha cintura e dá uma mordida em meu pescoço.

– Acho melhor pararmos – ele diz sem, de fato, parar de me beijar. – Se começarmos, não iremos saber reagir à isso depois.

Eu não me importo em não saber reagir.

– Eu concordo – digo e lhe dou um beijo, antes de me afastar e me sentar no canto mais claro, onde meu celular estava.

《•••》

Passamos quase cinquenta minutos ali dentro, até que eu ouvi um som que me assustou.

– O que foi isso? – Questiono preocupada.

– Os técnicos da manutenção chegaram. Pode respirar mais aliviada agora – ele diz e eu respiro fundo.

Foram cerca de quinze minutos até a porta ser aberta, com a força de dois homens.

– Um por vez. Estão entre um andar e outro – um dos homens diz e estica a mão para dentro.

– Vai primeiro – Senhor Romero segura minha cintura e me leva até o homem.

Seguro a mão dele e sou puxada para fora.

Consigo respirar mais aliviada ao tocar o chão e me sento do outro lado do elevador, olhando para aquilo ainda assustada com o que houve.

Meu chefe é tirado de lá e se aproxima de mim.

– Ei... está tudo bem agora – ele afirma. – Vamos. Iremos descer de escadas.

Ele abraça minha cintura e eu me levanto com seu apoio.

– Está tudo bem. Não está mais naquele escuro – ele segura uma mão minha e eu aperto a sua, necessitando de seu toque para me acalmar.

Saímos de lá e fomos tranquilamente pela escada. Não quis soltá-lo em momento nenhum, e ele não fez menção de se afastar de mim.

Quando chegamos no térreo, vi Valentina andando de um lado para o outro, preocupada. Assim que ela me viu, veio em minha direção rapidamente e me abraçou.

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