Sentir aqueles lábios macios e gostosos contra os meus era uma sensação simplesmente incrível. Um beijo delicioso, que fazia meu corpo se estremecer. Minha pele se arrepiava ao simples toque de suas mãos em mim.
Senhor Romero se levanta comigo em seu colo e me coloca sentada sobre sua mesa. Ele se coloca entre minhas pernas e aperta uma de minhas coxas.
Arfo com seu toque e me afasto, encarando aquela imensidão que são seus lindos olhos castanho escuros. Me perco naqueles lumes brilhosos por alguns segundos, até que sinto sua mão tocar minha bochecha.
– Sen... – antes de continuar, ele conecta nossos lábios novamente e eu abraço seu corpo, o mantendo perto de mim.
Meus dedos traçam o caminho de seus braços, até estarem tocando em sua nuca, onde eu passo as pontas das unhas.
A gente se afasta levemente e eu me perco naquele olhar novamente.
– Você ainda vai se tornar minha perdição, menina – ele diz baixo e me dá um selinho, antes de se afastar de vez.
– Matteo – pulei da mesa ao ouvir a voz do senhor Enrico e ele abriu a porta. – Uh... estou atrapalhando muito, não estou?
– Sim, Enrico, você está. Estávamos conversando. O que quer?
– Conversa diferenciada a de vocês. A boca da menina está vermelha e inchada – ele diz e eu arregalo os olhos, cobrindo a boca logo após.
– O que quer? – Senhor Romero questiona novamente.
– Vitória me informou que a sua sopa está pronta – ele diz. – Aproveitem a noite.
Assim que a porta se fecha, me viro de costas e cubro meu rosto, me sentindo muito envergonhada.
– Sofia? – Senhor Romero leva uma mão até minha cintura e eu suspiro com o toque.
– A-acho melhor... – ele vira meu corpo e me faz encará-lo.
– Não vai embora. Vai comer antes – ele afirma e me dá um último beijo, antes de se afastar de vez.
– Sen...
– Sofia Giordano, você vai comer. Nem que eu tenha que te amarrar em uma cadeira e dar colherada por colherada na sua boca.
Reviro os olhos e concordo com ele.
Saímos da sala e encontro senhorita Aurora com Maria no colo. Mia luce gostou muito dela, porque está quietinha.
– Pipo, tem sopa de carne. Quer comer? – Senhor Romero questiona.
Pipo ergue sua cabeça e sorri animado.
– Sim! – Ele desce do sofá e se aproxima de nós dois, pedindo colo ao pai.
– Vão comer também?
– Sim.
Segui os irmãos Romero até a sala de jantar e vi várias vasilhas no centro da mesa, enquanto os talheres e os pratos estavam de frente para as cadeiras.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Uma família para o CEO
RomanceEle é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos. Esse é Matteo Romero. Ela tem vinte anos, moradora...