Capítulo 18

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Acabei dormindo naquela cama macia, de tanto que eu sentia meu corpo cansado

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Acabei dormindo naquela cama macia, de tanto que eu sentia meu corpo cansado. Eu só acordei quando senti um toque em meu braço. Abri os olhos rapidamente e encontrei o médico de hoje mais cedo.

– Acordou. Estava muito cansada? – Ele questiona.

– Sim. Meu corpo pedia descanso – digo e ele sorri.

– Seu namorado está meio preocupado com você. Saiu daqui apenas no momento em que eu entrei, e disse que ia buscar algo para comer.

Namorado?

Antes que eu pudesse questionar, senhor Romero entrou no quarto com um copo de cantina em suas mãos.

Ele tomou, o que eu penso ser café, enquanto o doutor se aproximou de mim. Vejo ele tirar meu sangue e colocar em uns seis tubinhos.

– Você ainda está muito pálida. Vou mandar colocarem você no soro de novo.

– Certo.

Ele sai do quarto e me deixa a sós com meu chefe.

– Posso fazer uma pergunta? – Questiono e ele olha em minha direção.

– Pode.

– Por que ele pensa que eu tenho um namorado?

– Ele pensa que eu sou o seu namorado – fico de queixo caído ao ouvir isso.

– Por quê?

– Porque ele me viu entrando com você nos braços.

Fico encabulada só de me lembrar disso.

– Aliás... obrigada por isso – digo cruzando minhas pernas sobre a cama macia.

– Por nada.

– Como está minha filha?

– Enrico me ligou desesperado, porque ela estava chorando, mas eu já disse para ele chamar a Valentina. – Ele conta e eu me sinto aliviada, por saber que Valentina vai cuidar da minha pequena.

– E eu ainda vou demorar muito aqui?

– Não tenho certeza. O doutor vai olhar a sua situação e você ainda vai voltar para o soro – ele responde.

– Acha que o que eu tenho pode ser grave? – Questiono e observo meu chefe se sentar ao meu lado.

– Não sei, mas vai dar tudo certo – ele afirma e segura minha mão, meio que me dando uma certa força.

Olho para nossas mãos juntas e ergo meu olhar novamente, encontrando seu olhar sobre mim.

Senhor Romero leva sua mão livre até meu rosto e tira meus cabelos dali, os colocando atrás da minha orelha.

– Senhor Romero... – ele se aproxima e rouba um novo beijo meu.

Suspiro e levo uma mão até seus ombros, o trazendo para mais perto.

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora