Capítulo 52

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Não sei que horas são, mas eu acabei acordando com o som do choro de Maria Luiza

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Não sei que horas são, mas eu acabei acordando com o som do choro de Maria Luiza. Quando me sentei, Sofia fez o mesmo.

– Deita, piccola – falo.

– Vou ver ela – ela diz e se levanta.

Vou até Sofia e abraço seu corpo, a levando de volta para a cama.

– Deita e descansa, amore mio. Eu vou vê-la – sussurro e deposito um selar em sua testa.

Vou até o quarto da minha estella e a encontro soluçando, em meio a um choro baixo.

– Voltou a sentir dor, bambina do papai? – Pego-a no colo e abraço.

Saio do quarto e a levo até a cozinha.

– Papai vai te dar um brinquedo gelado e vai colocar a compressa de novo – aviso.

A seguro firmemente com um braço e, com a mão livre, olho sua fralda.

– Não está pesada, então está vazia, certo? – Ela resmunga como resposta.

Voltamos para a sala e ela estava mordendo o brinquedo, já mais calma.

Ligo a televisão e percebo ser oito da noite ainda.

Decido ligar para minha mãe, querendo tirar umas dúvidas.

– Oi, querido?

– Duas coisas. Posso falar?

– Claro. O quê?

– O que fez no hospital?

– Processei. – Ela responde tranquilamente e eu sei que está dando de ombros.

Suspiro e nego com a cabeça.

– Depois falamos disso. Minha segunda dúvida. O que eu posso dar para a Maria? Ela não pode comer nem beber nada além de leite e não quis beber direito, porque está se sentindo incomodada.

– Você e seus irmãos nunca negavam comida. Eu só gelada um pouco a mamadeira e vocês tomavam.

– Ela não quis nem isso. Vou ver se a Valentina pode me ajudar. O filho dela ainda é pequeno. Ela deve saber.

– Tudo bem, mio garoto. Boa noite!

– Boa noite, mãe!

Encerro a ligação e digito o número de Valentina.

– Alô? – Escuto a voz lenta de Gabriel.

– Oi, Biel!

– Tio Ome... Romero! – Ele fala eufórico, mas ainda lento, tentando se corrigir.

– Tudo bem?

– Sim.

– Posso falar com a sua mãe?

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora