Ele é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos.
Esse é Matteo Romero.
Ela tem vinte anos, moradora...
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Passou mais de uma hora que estou aqui, e tem sido uma boa experiência. Eles estão me envolvendo em cada pequena coisa, como se eu realmente fosse parte da família. Até em uma briga de irmãos eu fui incluída. Senhor Enrico e senhorita Aurora estão discutindo sobre o jantar, mas estão em conflito.
– Todo ano é assim? – Pergunto para senhora Antonella e senhor Vincenzo, que riem.
Estávamos comendo uma bruschetta, enquanto eles discutiam.
– Desde que Enrico aprendeu a falar e discordar de Matteo – senhor Vincenzo responde.
– O que está acontecendo aqui? – Matteo entra perguntando.
Ele se aproxima de mim e me dá um beijo nos cabelos, assim como faz com sua mãe e senhorita Aurora.
– Fui guardar suas coisas no quarto – ele me informa e se senta ao meu lado, recebendo a atenção de Malu.
– Obrigada!
Ele pega minha filha no colo e lhe dá um beijo na bochecha.
– Vamos de Rigatoni Pomodoro? – Matteo pergunta e recebe olhares sérios. – É o prato preferido da mamãe.
– Tagliolini al Tartufo. – Diz senhorita Aurora.
– Fettuccine Alfredo. – Senhor Enrico contraria.
E os três discutem.
– Chega! – Senhor Vincenzo fala e os três se calam. – Marina, mande fazer um de cada.
– E penna cotta de sobremesa – Senhora Antonella fala e deita a cabeça no ombro do marido.
– Claro que sim – ele concorda e beija os cabelos volumosos de sua esposa.
A relação mais linda que eu já presenciei, romanticamente falando.
– A gente não vai ouvir a cama rangendo hoje não, vai? – Senhorita Aurora pergunta e eu arregalo os olhos.
Discrição não é bem o forte dela.
– Aurora! – Os dois a repreende.
– Esperamos que não. – Matteo diz.
– Dio santo! A imagem que se forma na minha mente – senhor Enrico cobre o rosto com as duas mãos.
– Vocês falam como se não fizessem o mesmo – senhora Antonella diz.
Estão mesmo tendo essa conversa?
– No mesmo ambiente que meu filho está, eu não faço mesmo. – Matteo responde.
– Agora, enquanto ele tem quatro anos, e não entre vinte e um e trinta. – Ela revida.
– Corta a conversa, Per l'amor di Dio! – Senhor Enrico pede e bebe um gole de seu suco.
