Estava em casa. Após algumas horas lendo e me distraindo com Pipo, eu decidi levá-lo para a nossa casa e ficar apenas cuidando dele.
– Filho, vamos...
Parei de falar ao ouvir meu celular tocando.
Sofia.
Ela queria me falar sobre o remédio, como eu havia lhe pedido.
Felippo tomou o celular de mim e ficou falando com ela.
– Virou amigo dela? – O pego no colo e ele dá uma doce risada.
– Ela é legal. Eu gosto da Sofia e da Malu, papai – ele conta sorrindo.
– Vamos tomar remédio e melhorar mais rápido?
– Sim. – O levo até a cozinha e lhe coloco sentado na bancada.
– Depois do remédio, banho. O papai vai pedir pizza – ele sorri e concorda.
Dou os remédios para ele e o coloco no chão.
– Papai?
– Oi?
Me abaixo e fico de frente para ele.
– Amanhã você pode ficar comigo? Quero ficar em casa com você – ele pede de cabeça baixa.
Quando eu me tornei um pai tão ausente, ao ponto do meu filho ter medo de me pedir para ficar com ele?
– Claro, mio bambino – ele me olha surpreso e me abraça.
Ele me solta e sai da cozinha saltitando.
– Eu preciso ser um pai melhor para o meu pequeno.
Vou até meu quarto e tomo um banho gelado, tentando esfriar minha cabeça e não me socar, por ser um péssimo pai.
O que aquela desgraçada fez comigo?
Saio do banheiro depois de quinze minutos e me seco rapidamente, aqui mesmo no banheiro. Visto uma cueca e saio para pegar uma calça.
– Oi, papai! – Tomei um leve susto ao ver Felippo sentado em minha cama.
– Tomou seu banho? – Pergunto.
Ele afirma com a cabeça e eu semicerro os olhos, desconfiado dele.
– Eu te conheço, garoto. Você é meu filho – me aproximo da cama e ele começa a rir.
O puxo para o meu colo e passo o nariz em seu pescoço, o fazendo rir e gritar.
– Papai, faz cócegas – ele diz rindo.
– Tomou banho mesmo? E esse cheirinho? – O provoco e ele me olha.
– De sabonete – ele diz sorrindo.
– Será que é isso mesmo?
– Sim. Sabonete bem cheiroso que a nonna comprou – ele diz.
– A gente precisa conversar sobre sua escola e a empresa do papai – ele se treme um pouquinho em meus braços. – Calma. O papai vai tentar conciliar o tempo para ficar com você, tá bom?
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Uma família para o CEO
RomanceEle é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos. Esse é Matteo Romero. Ela tem vinte anos, moradora...