Capítulo 05

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Estava em casa

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Estava em casa. Após algumas horas lendo e me distraindo com Pipo, eu decidi levá-lo para a nossa casa e ficar apenas cuidando dele.

– Filho, vamos...

Parei de falar ao ouvir meu celular tocando.

Sofia.

Ela queria me falar sobre o remédio, como eu havia lhe pedido.

Felippo tomou o celular de mim e ficou falando com ela.

– Virou amigo dela? – O pego no colo e ele dá uma doce risada.

– Ela é legal. Eu gosto da Sofia e da Malu, papai – ele conta sorrindo.

– Vamos tomar remédio e melhorar mais rápido?

– Sim. – O levo até a cozinha e lhe coloco sentado na bancada.

– Depois do remédio, banho. O papai vai pedir pizza – ele sorri e concorda.

Dou os remédios para ele e o coloco no chão.

– Papai?

– Oi?

Me abaixo e fico de frente para ele.

– Amanhã você pode ficar comigo? Quero ficar em casa com você – ele pede de cabeça baixa.

Quando eu me tornei um pai tão ausente, ao ponto do meu filho ter medo de me pedir para ficar com ele?

– Claro, mio bambino – ele me olha surpreso e me abraça.

Ele me solta e sai da cozinha saltitando.

– Eu preciso ser um pai melhor para o meu pequeno.

Vou até meu quarto e tomo um banho gelado, tentando esfriar minha cabeça e não me socar, por ser um péssimo pai.

O que aquela desgraçada fez comigo?

Saio do banheiro depois de quinze minutos e me seco rapidamente, aqui mesmo no banheiro. Visto uma cueca e saio para pegar uma calça.

– Oi, papai! – Tomei um leve susto ao ver Felippo sentado em minha cama.

– Tomou seu banho? – Pergunto.

Ele afirma com a cabeça e eu semicerro os olhos, desconfiado dele.

– Eu te conheço, garoto. Você é meu filho – me aproximo da cama e ele começa a rir.

O puxo para o meu colo e passo o nariz em seu pescoço, o fazendo rir e gritar.

– Papai, faz cócegas – ele diz rindo.

– Tomou banho mesmo? E esse cheirinho? – O provoco e ele me olha.

– De sabonete – ele diz sorrindo.

– Será que é isso mesmo?

– Sim. Sabonete bem cheiroso que a nonna comprou – ele diz.

– A gente precisa conversar sobre sua escola e a empresa do papai – ele se treme um pouquinho em meus braços. – Calma. O papai vai tentar conciliar o tempo para ficar com você, tá bom?

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora