Ele é um homem de trinta anos, CEO, rico, nasceu em berço de ouro, cuida da empresa de seu pai, que se aposentou aos cinquenta anos de idade e tem um filho, o maior amor de sua vida, de quatro anos.
Esse é Matteo Romero.
Ela tem vinte anos, moradora...
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Depois de vinte minutos, terminei de arrumar os cabelos de Felippo e o coloquei, todo arrumado, na frente do espelho.
– O que achou?
Ele estava usando um terno preto, de botões dourados, com um colete branco, dos botões da mesma cor do terno, por baixo. Nos pés, um par de sapatos brancos e os cabelos finalizados, exaltando os cachos mais belos que já vi em toda a minha vida.
– Tô bonito igual o papai. – Ele diz sorrindo.
– Está mesmo. – Concordo e coloco o meu blazer.
Vou até minha mala e pego meu perfume.
– Filho, quer passar? – Pergunto e ele se vira para mim.
– Perfume? Eu pode?
– O certo é eu posso, Pipo. – Corrijo de forma delicada e ele se aproxima.
– Eu posso?
– Pode. Vem cá.
Dou duas borrifadas no pescoço dele, que leva as mãos curiosas até o local.
– É cheiroso.
– Por isso o papai gosta dele.
Me levanto e vou para a frente do espelho.
Dou uma ajeitada na gola da minha camisa e passo meu perfume.
– Estão prontos? – Escuto a voz de Sofia e me viro.
– Estam... – paro de falar ao vê-la empurrando o carrinho de Maria Luiza.
Sofia estava com um vestido preto que ia até seus joelhos. Ele tinha uma fenda mediana na lateral, duas alças finas e um decote reto. O vestido era colado ao corpo dela e deixava a mostra todas as suas curvas. E em seus pés, ela usava um sapato de salto baixo, da mesma cor do vestido.
E o que a deixava mais perfeita. Ela estava sem uma maquiagem, mostrando a perfeição estampada em seu rosto.
– Matteo? – Meus pensamentos são cortados quando ouço a voz dela.
– Oi?
– Está tudo bem? – Ela questiona.
– Sim, eu só... me perdi em pensamentos.
Me aproximo dela e levo uma mão até sua cintura.
– Você está linda! – Falo baixo e ela sorri timidamente para mim.
– Você também está.
Levo uma mão até seu rosto e acaricio sua bochecha, a vendo fechar os olhos e suspirar.
– O Felippo... – ela sussurra.
Me viro de costas e vejo meu menino babando no espelho.
– Está se admirando – digo rindo e lhe dou um beijo.
