Capítulo 19

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Foram quase três horas no hospital, até Sofia finalmente receber alta

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Foram quase três horas no hospital, até Sofia finalmente receber alta.

– Vamos. Eu peço para entregarem os remédios que precisa – chamo e as duas me olham.

– Não precisa, senhor Romero. Eu posso ir. – Sofia nega.

– Amiga, eu acho melhor ir com o senhor Romero. Dessa vez eu não posso ficar com você – Valentina diz.

– Não!

– Tem que ir comigo. Minha mãe te fez ir para a minha casa, você está usando roupas minhas, porque sujou as suas, e está sem seus pertences – ela bufa e cruza os braços, como uma criança.

– Tá bom.

– Eu vou indo. Qualquer dia a gente combina de você levar a Maria na minha casa para conhecer o meu filho – Valentina diz e se despede de Sofia e a menininha com um abraço. – Tchau, senhor Romero.

– Tchau.

Valentina sai do quarto e eu fico observando, de longe, Sofia brincando com Maria Luiza, que estava deitada entre suas pernas rindo e soltando gritinhos felizes.

– Vamos também, Sofia?

– Senhor Romero...

– Não começa, Sofia. Vou te levar sim!

– Não é isso. É que... isso não vai fazer com que as pessoas da empresa pensem mal?

– Não, Sofia. Todos que precisaram da minha ajuda lá dentro, recebeu. Valentina mesmo é um exemplo – ela me olha no mesmo instante.

– Sério?

– Sim. Ela já te contou que tem um filho?

– Sim. Gabriel o nome dele.

– Exato. Ele precisava de uma cirurgia, fora do país, para recuperar a audição, que ele perdeu após um acidente, e eu fiz questão de pagar. Paguei pela cirurgia, a hospedagem, as passagens... você não precisa ficar com medo de se sentir privilegiada dentro da empresa – digo e ela fica um pouco aliviada com essa informação, mas ainda consigo ver traços de preocupação. – Hoje o menino está muito bem. Escuta bem graças à cirurgia e ao aparelho e está aprendendo a falar – conto e ela sorri.

– O senhor já o viu? Depois da cirurgia, quero dizer.

– Sim. Ele já foi à empresa diversas vezes.

– Não me canso de dizer que você e sua família são como anjos. São tão bons para as pessoas – ela sorri, como se estivesse agradecida.

Sorrio de volta e me aproximo da cama.

– Obrigado. Agora vamos?

– Sim, senhor.

Sofia se levanta com minha ajuda e pega Maria Luiza no colo.

Uma família para o CEOOnde histórias criam vida. Descubra agora